sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O nome do gato

Fui almoçar com duas meninas coloridas. É dado início aos trabalhos. Essa menina colorida é de recife, e é bem querida. E ela começou a contar umas histórias de roomates muito mais engraçadas e bizarras do que as minhas.

Ela morou com uma das meninas da equipe. Que eu já conhecia, e que é, assim, exótica. Legal, engraçada, mas meio ligada na tomada. Difícil de explicar. Well. Essa garota tem um gato. E ele se chama Leucê.


Leucê.


Porque ele tem leucemia. E, por causa da doença, ele não mia. Então ela cortou o mia de leucemia e ele virou Leucê.


Eu tenho pena do gato, tá? Mas essa é a história de nome de bicho mais bizarra que eu já ouvi na vida.


Preciso convencer a menina de recife a fazer um blog. Pra contar essas histórias. Preciso. É um talento desperdiçado, aquela ali.

prática de amizade

Havia esse problema. A equipe.

Todos muito legais, todos muito bonitinhos, com seus allstars coloridos, e tatuagens moderninhas, e camisetas geeks engraçadinhas. Todos encapsulados, com seus fones de ouvido. E eu ali, no meio, helpless. E a menina colorida também. E ela preocupada, dizendo que a gente não estava praticando amizade o suficiente, e que a gente ia ter que quebrar o gelo, e que as coisas já deviam estar mais fáceis, e não estavam, e etc.


E eu. Assim. Meio cansada. Querendo fazer amigues, naturalmente, mas tão cheia de outras questões, tipo conquistar a nova chefa (tarefa difícil, merece post específico), tipo entender os horários, e os processos, e decorar o apartamento, e etc. Meio que deixei pra lá, sabe?


Mas não a menina colorida. Ela continuou insistindo, e tentando, e chegou na minha baia e convocou todo mundo para um café. E, incrivelmente, os encapsulados toparam.


E eles são mesmo muito legais. E os assuntos fluíram, e a gente discutiu Beatles, e cobras, e brigas com namorados via e-mail. E, no meio da conversa, a menina colorida olha pra mim e dispara.


Madame Ç, você tem namorado?


E eu. Err, não, como assim, por quê?


E ela. Porque eu acabo de ter um click, uma revelação. Tem esse japonês no 4o andar, e ele é a sua cara. Vocês são perfeitos um para o outro.


E eu entrei num universo paralelo pra entender NAONDE que um japonês é a minha cara, mas anyway.


Você gosta de japonês? ela disparou, novamente.


E eu até podia ter mandado a história de "todo mundo pega um japonês quando chega em São Paulo, e tal e coisa. Mas nem. Fui interrompida por TODA a equipe de pessoas, que antes eram encapsuladas, vejam bem, ali, na cozinha, discutindo quem seria o japonês, e como fazer pra me jogar no colo dele. E eu com cara de interrogação. All the way.


Chego na mesa e o menino emo já lança um email pro galere, perguntando o link de facebook do meu, hã, prometido. Em poucos segundos, stalkers de plantão me mandam twitter, linkedin, árvore genealógica.


Parecia um bom japonês. Assunto encerrado.


The point is. Aparentemente os encapsulados precisavam apenas e tão somente de um empurrãozinho. Porque agora todo mundo é amigue de e-mail.


Alegria descreve.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Corrão.

Deixa eu tentar explicar A GRAVIDADE do negócio.

Tinha esse maluco bonitinho, né? Que ficou tentando me instalar, todo bonzinho na semana passada. E ele tinha essa questão do rabo de cavalo, algo a ser corrigido.

Por hoje o maluco me aparece com cavanhaque, rabo de cavalo default, costeletas e regata. Na firma colorida. Pra trabalhar.

o.O

Mermão. Estivesse ele de Crocs, eu iria pessoalmente até a mesa do maluco, faria um embrulhinho e jogaria ele no lixo. Inteiro.

Sem mais.

De novo, as bolhas

Eu já devia estar desconfiada. Por causa da outra experiência, e tals. Eu não ia ter facilidade de fazer amigos. O caso da oficina foi atípico, uma reunião muito específica de pessoas fofas e dispostas à prática de amizade.

Na firma colorida, a situação é bem outra. Todo mundo da equipe com tempos e tempos de casa, todo mundo acomodado na arte de fazer amigos. Todo mundo chega pra trabalhar depois do almoço, e senta nas devidas cadeiras e põe os devidos fones, e escuta a música que quiser, isolado do resto do mundo.

Eu também sou assim. Gosto de voar solo. Mas, nesse momento, eu preciso fazer amigues. Preciso sair pra almoçar, e criar laços, e descobrir afinidades, e mapear direitinho quem eu gosto e quem eu não gosto. E, vou dizer. Tá difícil. Cada qual com seu cada um. E eu aqui. E a outra menina colorida, que eu já conhecia desde antes, e que chegou junto comigo, me puxa no canto vez por outra e diz. A gente precisa almoçar com eles. E eu. Mas eles não almoçam aqui, hello. A gente vai ter que ser amigas, nós duas. E sorrio ironicamente.

E daí ela me abraça, e diz que siiiiim, a gente vai ter que ser amigas. E eu nem to muito certa disso. Ainda.

A questão é que eu já olho em volta cheia de opiniões, e eu já tenho amigos em potencial devidamente mapeados. Mas eles estão dentro de bolhas. Que eu ainda não consegui ultrapassar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

sono

Nessa brincadeira toda, uma coisa que me assusta é o meu sono. Não sei o que acontece. Todo dia, entre 23h e 23h30, eu viro abóbora. Eu sempre fui de entrar pela madrugada, eu sempre gostei de ser assim. Sempre tratei como um traço de personalidade, mesmo.

A oficina me acostumou a acordar cedo. Mas não me acostumou a dormir cedo, porque mesmo chegando às 9h, eu saía tarde. E eu venho de meses em que sono foi artigo de luxo. Nada mais natural que desligar. E eu desligo. É um sono que desconcerta, incontrolável.

Eu não gosto de dormir cedo. Eu associo dormir cedo à roomie freak, com sua disciplina dos treinos. Não funciona pra mim. Eu gosto do silêncio do início de madrugada, dos queridos no msn, do computador no colo já deitada na cama. Ultimamente, eu deito com o computador ligado e 5 minutos são suficientes para que eu desligue. Outro dia eu dormi com a janela de msn aberta, com Léo na outra ponta. Acordei de madrugada, tudo aceso, mensagens nunca lidas com ele me perguntando onde eu havia me metido.

Ontem caiu um dilúvio. Roomie fofa disse que alguns moradores do prédio surtaram e desceram, com medo de o alagamento da rua descer para a garagem do subsolo. Fora isso, a chuva estava forte. Ela disse que bateu na minha porta várias vezes, pra me acordar e eu ver a bagunça na portaria. Well. Eu não acordei. Nem com a chuva, nem com o suposto barulho, nem com as batidas na porta.

Não acho legal. Espero que, aos poucos, os horários coloridos da firma colorida me tragam de volta pro lugar que era meu. Esse lugar onde eu estou agora, feliz da vida, acordada, 1h28 da manhã.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

=)

Eu não sabia a volta que a minha vida iria dar até eu parar aqui, onde eu estou. Eu queria, eu quis tanto, e eu planejei, e eu chorei, mas saber, saber mesmo, eu não sabia. Eu passava em frente à firma colorida todos os dias a caminho da oficina. No início eu olhava sofrida, magoada, depois confiante de que uma hora ou outra eu voltava. Abria um sorriso meio que em tom de ameaça e dizia baixinho, pra mim mesma, mas mais pra eles. Me aguardem.

E a certeza foi se esvaindo, e tudo foi ficando embaçado e distante. E eu descobri coisas novas, gente nova. Uma hora eu volto, eu pensava, mas a pressa estava desaparecendo. E de repente eu coloquei na cabeça de que era obrigação minha me desvencilhar, pra poder seguir adiante sem olhar pra trás. E, novamente, eu engasguei com choro. Isso foi na terapia.


Uma semana depois eles me ligaram. E agora eu estou aqui. Rodeada de geniozinhos de todos os lados, tendo que estudar um tantão pra estar à altura deles, mas feliz da vida. Toda hora alguém vem me dizer que está feliz com minha volta. A alguns metros do Daniel, amigo querido, a alguns andares da Ju, amiga querida. A encontros no elevador com gerentes com e sem covinhas.


Almocei com eles, hoje. A equipe antiga. E foi como se eu nunca tivesse saído. Se isso não for amor em sua forma mais pura, eu não sei de mais nada.


Tirando as saudades das minha geniazinhas favoritas. Coração até dói. Juro.


Hoje, uma das meninas coloridas da equipe me perguntou da gênias. E eu contei que a gente é mó legal, e que a gente sai pra tomar martinis, e que é tudo muito lindo mesmo. E ela. Ai, elas parecem tão legais. Me leva junto um dia? Eu disse que sim, que levava. Mas é ruim, hein? Tá achando que basta querer e é inserida, assim, no grupo? Nem pensar. O potinho onde eu guardo essas não tem espaço sobrando não.

time will tell

tanto brilho, mas tanto brilho.

primeiro eu esbarro na catraca com o gerente de negócios da área que eu vou trabalhar. ele já me conhece, da outra época aqui. nos falamos rapidamente. quando eu volto do almoço, tem email dele parabenizando a minha gerente pela minha contratação, e dizendo que eu fiz um excelente trabalho aqui em 2009.


daí chefa responde, dizendo que está muito feliz por me ter aqui, etc.


morro, né?


agorinha, sinto alguém bater no meu ombro. olho e reconheço os óculos com armações vermelhas. a gente não se conhece pessoalmente. ficamos amigos via twitter e depois, msn. ele é editor chefe aqui dentro. veio na minha mesa se apresentar e me dar boas vindas. agora somos amigos de andar.


não tem como não se sentir querida. não tem.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

The comeback - cena 4

Acabo de ouvir uma coisa incrível.

Acabo de ouvir várias, mas anyway.

FOCO.

Eu tinha indicado uma menina pra firma colorida. Ela é otima, mas muito quietinha. É o jeito dela. Daí ela não foi chamada. E vieram me dizer o motivo. E eu fiquei triste, porque gosto dela, e tal.

Mas aí a menina colorida falou. A gerente colorida gosta de gente agitada, hiperativa.

Ela gostou de você porque você é hiperativa.

\o/ \o/ \o/

Nave mãe gosta de mim assim como eu sou. ^.^

Sem mais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

The comeback - cena 3

Impressões:

* o celular de alguém aqui perto toca a música "kiss me", do sixpence none de richer, que era tema de dawson's creek. (L)


* 1 dia, dois chocolates quentes da máquina, mais um café. porque EU POSSO.

* ambiente mega barulhento, pessoas absolutamente sem foco. amo muito. nave mãe, meus semelhantes, e coisa e tal.


* desacostumei com o clássico ctrl + alt + del como regra pra TODA vez que eu me afastar do meu monitor. ou eu me reacostumo ou é questão de tempo até uma bronca. interwebs é assim, babe.

* tem mais caras de rabo de cavalo em volta de mim do que deveria ser socialmente aceitável. um deles é bonitinho - tirando o rabo de cavalo, naturalmente - e estava super atencioso tentando me instalar de manhã, preocupado MESMO de eu estar de bobeira sem ninguém ter chegado. esse um precisa cortar o cabelo, é o que eu digo.

* tem esse maluco que trabalhou aqui, chutou o balde e foi morar na nova zelândia. daí nave mãe mandou buscar. ele chiou, mas nave mãe pediu com jeitinho. e ele voltou. agora ele zanza por aí absolutamente bronzeado, com piercing na sobrancelha, camiseta, bermudão e - JURO - havaianas. nas mãos, anéis de prata. nos punhos e tornozelos, pulseirinhas trançadas de todas as cores e tipos. eu digo. set the maluco free. ele claramente nunca saiu da nova zelândia.

* galerê ter chegado às 13h é um recado claro de que essa será a minha vida. acho bom, acho digno. amanhã eu durmo até as 10h.

* meu andar tem monitores espalhados pelas paredes, mas nenhum muito perto de mim. preciso fazer amigues na área de entretenimento, pra saber antes tudo de big brother.

* ainda não achei covinhas. a busca continua.

O último embate com evil manager - desta vez eu JURO.

Tá. Tô devendo esse post. O último sobre a evil manager porque, c'mon people, chega dessa mulherzinha detestável por aqui. Novos oceanos precisam ser navegados, novos inimigos precisam ser arrumados.

Mas vamos lá. Minha última semana correu sem maiores percalços. Sem grandes brigas, sem embates, só com muita gente querida em volta. E comigo zoando a pobre mulher, porque convenhamos, material é coisa que ela nunca para de dar, néam?


O mistério do cabelo continua. As suspeitas são que ela faça algum tipo de escova progressiva, que alisa violentamente o cabelo, daquele jeito que as pontas ficam esticadas, e coisa e tal. Rumores dão conta de que o cabelo dela seja crespo, ou mesmo cacheado, não se sabe. O problema é a raiz. Porque tem quem tenha a raiz mais lisa, e o cabelo cacheia assim, no comprimento.

Well. Not in this case.


Juntando as duas teorias, temos uma escova progressiva ultra power mega plus que começa a perder a briga para um cabelo crespo na raiz. E ninguém aqui imagina o *drama*. Porque ela chega com suas sobrancelhas em forma de chapéu (ôô) e fica demandando coisas. E querendo respeito. Mas não dá pra respeitar alguém com um ninho no alto da cabeça. E eu fico olhando e vendo marge simpson falando bla bla bla.

Gente, não tenho foco. Ia falar de outra coisa. Me perdiiiii. Me parece que eu tenho falta de foco.

Voltando. Semana sem brigas. Último dia lindo, almoço com queridos, todas aquelas coisas que eu já escrevi. Saí da oficina e fui beber com genias coloridas. Antes um pouco eu abracei todo mundo, e disse tchau. Menos a Evil Manager. Porque hipocrisia, não trabalhamos.


Então, dia seguinte, folga. Estou eu em casa fazendo hora pra terapia. resolvo dar uma olhadinha no twitter da figura, just in case. E lá está:


MERMÃO. Fiquei puta. Eu tava na minha, once again. O que foi isso? Uma praga? Será que ela ainda não tinha entendido que eu voltar pra firma colorida já era um big time telling?

Quem acompanha esse blog há um tempo, sabe. Me atacou no twitter, eu tenho um modus operandi. Retweet.


Retwittei.


RT @evilmanager:
"Que seja recebida como recebeu, que seja acolhida como acolheu. Time will tell"


Pra ela saber que eu vi. Fui pra terapia e soltei os cachorros. Mas não foi suficiente.


"O maior ensinamento do meu pai é: se você não tem algo relevante a dizer, fique calada."

"Time will tell? time IS telling, actually. and that's great news, once again. awesome fucking great news. \o/"

Daí parei. Respirei fundo e segui com a vida. Mentchiiiira. Ainda acho que ela merece mais algum ataque. Tipo esperar ela rodar da oficina, porque isso é o que vai acontecer, mais dia menos dia, e mandar um time will tell em reply pra ela. Bem o tipo de coisa que meu pai morre de desgosto se souber que eu faria. bem o tipo de coisa que eu morreria de desgosto se não fizesse.


No mais, até onde eu tenho ouvido das minhas queridas genias coloridas, minha praga pegou. A oficina está caótica e o cabelo dela, bem, o cabelo dela está pior a cada dia.


\o/


(a parte do cabelo, que fique claro. eu gosto da oficina.)

The comeback - cena 2

Depois de horas esperando, literalmente, ninguém nunca chegou antes do almoço, tirando essa outra menina colorida, que era lá da equipe do gerente de covinhas. Essa menina é legal, mas eu ainda não sei se seremos amigas. Porque toda conversa nossa parece um jogo de xadrez. Desde muito tempo mesmo.

Me deram um monitor é tão grande, mas tão grande, que eu acho que todo mundo pode ver minha tela. E aí, do lado dele, na continuação, tem um outro monitor, vazio. não consigo colocar nada lá, porque o primeiro monitor já banca tudo o que eu quero na tela.

A vista é incrível, uma hora dessas eu fotografo. Eu estava no terceiro andar, antes, e a vista era ok. Agora, no oitavo, tem uma São Paulo grandona pra olhar, com prédios lá longe, tudo muito legal mesmo.

The comeback - cena 1

Primeiro dia. Me mandaram chegar às 9h. Eu cheguei mais tarde, 9h30. Agora, no apartamento novo, eu levo 15 minutos a pé no trajeto para a firma colorida. Ou 7 musicas no iPod.

Estou esperando alguém chegar pra me "receber" sentada na mesa de uma das meninas da equipe. São 10h30 da manhã, e ninguém da equipe chegou. Acho bom. Curto muito poder chegar no trabalho mais tarde. Dava pra ter ficado mais tempo na casa dos amigues ontem. E pra ter dormido umas horinhas a mais. E ter aprendido regras do pôker. E ter aprendido como, efetivamente, a palavra pôquer é escrita. Mas essa semana é semana de chegar as 9h. Primeira semana, sabe como é.

Enviado de meu iPhone

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

meme

1. qual a sua obsessão atual?
franja curta. e episódios de How I Met Your Mother.


2. o que você está vestindo agora?

vestido xsite listrado, meio trapézio, curto, estilo Suri Cruise. calça jeans skinny. sapatilhas prateadas.


3. o que há para o jantar?

vai ter vodka, juntando os aniversários de duas queridas.


4. qual foi a última coisa que você comprou?

um delineador d'O Boticário, já pensando na franja curta que eu acabei de cortar.


5. o que você está ouvindo agora?

meus próprios pensamentos, meio que em looping. e o apito do msn da janela de conversa com o Daniel.


6. o que você acha da pessoa que enviou esse meme?

ninguém enviou, eu copiei, porque é isso que eu faço, na vida em geral.


7. se você pudesse ter uma casa totalmente decorada em qualquer lugar do mundo, onde seria?

paris


8. uma coisa que você gostaria de mudar na sua vida?

minha mania de ficar pensando em looping. minha paranoia com coisas irrelevantes.


9. se você pudesse estar em qualquer lugar do mundo daqui a uma hora, onde seria?

eu gosto de estar aqui onde eu estou. mas londres, um tiquinho, não seria nada mau.


10. que idioma você gostaria de aprender?

francês. vou esquecendo o que eu sei, aos poucos.


11. qual a sua citação preferida?

hoje, uma do Barney, de How I Met Your Mother: "here's the mini-cherry on top of the regular cherry on top of the sunday of awesomeness that is my life"

ele não está sendo irônico. e nem eu. desculpaê. =)


12 . você cozinharia para mim?

só se você quisesse passar muito mal. nesse caso, eu te faria o favor.


13. qual a maneira correta de evitar pessoas que nos magoam de propósito?

distância. e terapia.


14. do que você tem mais medo?

de perder queridos. e só.


15. quem você gostaria de encontrar nesse exato momento?

talvez um certo americano gato com quem eu andei me divertindo em dezembro. talvez.


16. qual é a sua cor preferida?

ando inclinada a tons de cinza. e cereja.


17. compartilhe três dicas de estilo que funcionam para você:

em dias ruins, use batom vermelho.

menos é mais.

se o corte de cabelo é muito moderno, use brincos pequenos.


18. qual seria o seu emprego dos sonhos?

não sei. gosto bastante do que eu vou começar na segunda-feira.


19. qual a sua revista preferida?

eu gosto da vogue. e da elle. e da tpm.


20. se eu lhe desse 100 dólares, com o que gastaria?

provavelmente em alguma action figure. ou maquiagem.


21. o que você considera como sendo o pior fashion faux pas?

cabelo descuidado. não tem roupa legal que conserte um cabelo descuidado.


22. quem é o(a) escritor(a) mais supervalorizado do mundo?

dan brown. desde sempre.


23. o que faz você sorrir?

sms de queridos. msn com queridos. telefonemas de queridos. queridos, em geral.


24. sua palavra favorita:

"whatever"


25. qual o seu corte de cabelo preferido?

acabo de cortar chanel com franja curta, desconectado. ainda estou me acostumando ao novo comprimento. a franja está genial.


26. o que você vai fazer depois de responder a esse questionário?

começar a me arrumar pra festcheeenha.


27. o que você faz quando está se sentindo para baixo?

eu fico silenciosa, o que é grave, em se tratando da pessoa falastrona que eu sou. se a tristeza for maior, eu me cubro até a cabeça e choro. até dormir.


28. o que faz você soltar a franga?

música.


29. quais são seus filmes favoritos?

brilho eterno de uma mente sem lembranças. desde sempre.


30. o que inspira você?

gente, na maioria das vezes. música, cinema.


31. como os seus amigos costumam chamar você?

cõinsh. com sotaque carregado e carioca, mesmo os paulistanos. eu acho muito fofo, isso.


32. prefere café ou chá?

café. fraco e doce.


33. quais outros blogs você gosta de visitar?

todos no meu google reader. todos na coluna ao lado, devidamente linkados.


34. doce ou sobremesa favorito?

arroz doce. supremo de banana. chocolates.


35. quantas páginas estão abertas no seu browser agora?

três. quase nada perto do que eu costumo ter.


36. quando se olhou no espelho essa manhã, qual foi o seu primeiro pensamento?

"eu preciso cortar esse cabelo."


37. estação do ano preferida?

inverno.


38. um desejo que ainda falta realizar?

um monte. deixa quieto.


39. o que faz o seu coração quebrar?

desconfiança.


40. o que você pretende realizar?

um traço perfeito com meu delineador novo. por hora, isso.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

BBB 10

A verdade é que eu me lembro muito pouco do Dourado. Lembro que ele pegava a Juliana no BBB. Dourado nunca teve apelao com a minha pessoa. Meu foco jamais esteve nele. Eu acho que ele deve ter sido legal, mas de verdade, não entendo ttanto assim a comoção.

Rafael eu me lembro. Ele era o meu favorito no BBB, porque era politicamente incorreto, e tinha sérios problemas de auto estima. Era engraçado assistir como o Saullo oprimia ele. Primeiro ele gostou da Roberta, que beijou o Saullo. Daí ele dirigiu seu afeto para a Mariana, que, well, namorou o Saullo. Rafael começou a malhar e comer uma papa branca à base de leite em pó, e ficou forte em pouco tempo, dentro da casa. Tudo pra competir com Saullo. Rafael encheu minha paciencia com aquela amizade com o Augustinho, mas disse que ia "tacar" a Mara do telhado uma vez que ela encheu o saco dele. Rafael devia ter ganhado o BBB6, e teve muito azar mesmo de cair num grupo tão cheio de gente sem sal.


Josi é outra que nunca me disse a que veio. Tudo bem que ela é bonita, mas eu nem acho ela tão incrivel assim. Posso estar enganada, pode ser que ela tenha todo um potencial não desenvolvido, mesmo. Não sei. Não compro.


Natalia é querida. Me incomodou quando se curvou ao Dr Marcelo, me incomodou mais ainda quando ficava chamando aquele loser do Marcos de papaizinho. Eu quis morrer. Mas ela e Fernando eram geniais, e ela realmente tinha umas sacadas muito boas, e frases desconcertantes.


Faninha é amor. Faninha funciona à base de vodka, dança com as pernas abertas, escorregava em todas as festas, quebrou o pau quando foi necessário, ganhou prova de resistência quando necessário, pegou o Alemão quando necessário. Faninha é amor. Faninha devia ter ganhado aquela edição, e olha que eu torcia pelo alberto, que era do grupo oposto.


Queria Faninha e Rafael na casa. Mas ok, se for o Dourado. Da Faninha, não abro mão.

Aliás. Alguém pergunta pra Fani, ontem, durante a prova de resistência. Você trabalha como modelo? E ela sorri, irônica, e diz. Não. Eu trabalho como celebridade instantânea.

(L)


Evil Manager apanha, uma última vez.

Saí pra beber com as genias favoritas depois do meu último dia, né? Daí Frá, que é amiga antiga, e que trabalha(va) comigo, resolve me contar o furo que ela deu essa semana. E que, segundo ela, era grave demais pra me contar enquanto eu ainda estivesse na Oficina.

Desde que eu e a gerente nos estranhamos, e ela continuou com essa vida de mandar e-mails sem noção, Frá e eu desenvolvemos o saudável hábito de trocar, via msn, as sandices que a evil dissesse por e-mail. E ela produz muito material, sabe como é.


Well. Aparentemente, essa semana, ela mandou algum e-mail sem noção pra uma das meninas, e copiou Frá. Frá, boa amiga que é, fez o que? Abriu janelinha do msn, copiou o trecho mais nonsense e ainda disse: Olha o que a evil mandou para a (inserir nome da pessoa).


Acontece que Frá cometeu um erro. Ao invés de colar esse texto lindo na minha janelinha de msn, ela colou esse texto na janelinha de msn da, adivinhem quem, Evil Manager. Chamando ela de evil, fazendo graça.


Obviamente pegou mal. E elas foram conversar. E Frá é ninja, e foi sincera, e pediu desculpas, e confessou que não morria de amores por ela mas que estava tentando dar uma chance, e perguntou se ela, a evil, sabia pra quem era aquele recado de msn.


E a Evil, constrangida, respondeu. Me chamando de Evil, só pode ser a Madame Ç.


\o/ \o/ \o/


Sabe quando você nem sabe que bateu, mas a pessoa apanha mesmo assim?


Frá ganhou estrelinhas de carisma. Frá é amor. (L)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dia 7. O último dia.

Há seis meses, foi o meu último dia na firma colorida. Chovia muito, e eu botei minha blusa listrada de mangas compridas e meu casaco de tweed. Ia ser um dia triste. Eu botei sapatilhas verdes e peguei um taxi, porque era demais ultrapassar aquele 1km a pé. Eu não queria andar para o meu último dia de trabalho na firma colorida. Eu me lembro da chuva, do frio, do almoço com os queridos no restaurante alemão. Do nó na garganta, o dia todo.

Hoje foi meu último dia na oficina colorida. Dessa vez eu saio porque quero. Estou com meu vestido roxo, que tem uma fita laranja que combina com as unhas. É um dia feliz. Fez sol, fez calor, o céu esteve azul. Foi um dia feliz. Exceto pela parte que eu tive de me despedir de algumas das minhas pessoas favoritas no mundo todo.


Porque se teve algo que a oficina me deu, algo que nem a firma colorida chegou tão perto, foi amigos. Amigas, pra ser mais exata. O conglomerado de mulheres muito bem podia ser um ambiente de competição, mas não. Sempre foi um clube da luluzinha, com idas combinadas à manicure, e desfile de vestidos fofos. Tem a confraria do martini, a discussão sobre liquidações, sobre meninos com e sem covinhas. Isso não tem preço. Isso eu tive ali, desde o começo. E isso vai ser bem triste de deixar pra trás.


Levo comigo as brincadeiras fora de hora, as reuniõezinhas para fofocas como a que aconteceu de tardinha, em volta de mim. Levo os olhos cor de avelã da co-worker que, quando soube que eu ia sair, disse que eu era um dos respiros dela ali dentro. Levo a chinesinha mais do que fofa dizendo "eu não domino o português", mas que raramente usou uma preposição fora de lugar. Levo a boneca de Olivia Palito, que estava na mesa quando eu cheguei, mas que veio embora comigo, na bolsa.

I earned it.


Levo os post its da parede, demonstrações aleatórias de carinho. (L)


Não teve bronca de chefa que costuma gritar. Não teve mais nenhum entrevero com a evil manager. Teve ela me olhando feio, mas teve eu sorrindo lindamente. Teve pessoas coloridas da firma colorida, novamente, no msn, perguntando se eu estava animada. Adoro. Teve almoço com todas as queridas, todas, sem exceção. E eu saí do meu corpo por uns instantes e olhei a gente de longe, se interrompendo, falando assuntos bizarramente opostos, mas em perfeita sintonia. E eu lamentei não ter trazido a câmera, pra fotografar aquele momento. Guardei na memória, apenas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Inspiração

Caí acidentalmente em um flickr maravilhoso. O cara é fotógrafo. Então, fotos boas, naturalmente. Mas nem foi isso que me comoveu. Ele tem essa namorada, e ela é bonita. Não tem essa beleza óbvia que entorta os pescoços dos caras quando passa na rua, mas é bonita. Traços perfeitos, olhos e boca grandes, um BOM corte de cabelo.

E aí o Flickr dele tem ela. Em boa parte das quase 2000 fotos. Tudo bem que tem ela em Paris, tem ela em Buenos Aires, no Rio de Janeiro. Daí você pensa. Os cenários ajudam. Mas não. Tem ela em casa, ela em close, ela deitada na cama, ela dormindo.

E são as fotos mais lindas. Não é o lugar, não é a modelo. É a inspiração do cara, o amor dele traduzido nas fotos.

Caí de amores pelo Flickr dele, fiquei boa parte do dia procrastinando, paginando, favoritando as fotos. E cheguei à brilhante conclusão de que eu preciso arrumar um namorado com talento para fotografia, pra que ele tire fotos lindas de mim, como as que esse cara tira dessa garota. Porque são as fotos mais incríveis.

Dia 4.

Eu até gostaria de ter sobre o que escrever. Mas não. São 17h15, e até agora a Evil Manager não se meteu à besta com a minha pessoa.

A verdade é que é muito difícil estar absolutamente dedicada a um lugar quando a sua cabeça já está em outro. A minha cabeça está em outro lugar.


Daí eu fico sem querer trabalhar. Saio no meio do dia pra ir no Starbucks comprar um café. Volto feliz da vida porque a menina escreveu meu nome certinho, com cedilha e tudo, sem precisar soletrar. Sou uma pessoa muito feliz. Na vida em geral.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia 3. parte 2

Então. O meu último projeto na oficina colorida tem como cliente a firma colorida. Por acaso, é o produto que eu trabalhei lá, até julho. Conheço o produto, conheço as pessoas, conheço a firma colorida.

Daí hoje tinha essa reunião. Com ex coworkers, pessoas queridas toda vida.

Cheguei na portaria, com outra gênia colorida. Falei. Oi, meu nome é Madame Ç, eu estou aqui pra uma reunião com a Menina de Cabelos Vermelhos. Fui dizer o RG, pra autorizarem minha entrada no prédio.

A mocinha da portaria diz: - Você é nova funcionária, não é?

E eu: - Sou. Mas hoje eu estou aqui pruma reunião, pela Oficina Colorida. Pera. Como você sabe que eu sou nova funcionária?

E a mocinha responde: - Sua entrada no prédio já está autorizada. Você já foi incluída no quadro.

Morri 947 vezes. De amor.

Daí, reunião, esbarro em todos, todos os queridos. Diretor vem me abraçar, gerente de covinhas vem me deixar desnorteada, pessoas vêm dizer oi. De todos eles, uma frase em comum.

- Dia 18, hein? Dia 18.

Tem como não morrer de amor? Tem?

=D


Dia 3. parte 1

tanto amor que nem cabe no meu coração.

tanto acontecimento que carece ter paciência, se alguém ainda se interessar no seriado que virou minha vida.


quero contar tudo. vou contar tudo.


o capítulo de hoje começa com uma coisa que todo mundo já sabe. evil manager é freak com cronogramas. e antes de ontem, quando ela me mandou o cronogrma sinistro do projeto que eu estou, eu até pensei em responder. mas uma vozinha ninja dentro de mim falou. não, respira. deixa rolar. ela se enforca suzinha.


e eu deixei.


nisso de ela correr com o cronograma, ela começa a atropelar as tarefas. manda marcar pré teste sem roteiro estar aprovado. coisa que ela já fez outro dia com o outro cliente, e foi coisa muito linda de assistir. marca o pré teste. quando não há nada pronto pra que ele possa ser realizado.


e eu lá, quieta.


daí, hoje, reunião com cliente, que vem a ser a firma colorida (vejam só), chegamos juntos à brilhante conclusão de que o pré teste só pode ser marcado lá pra segunda, a tempo de as coisas serem alinhadas. chego, aviso. relaxo.


e ela manda email pro cliente. ah, antes que eu me esqueça. o contato é a menina de cabelos vermelhos, ninja em botar pessoas em seus devidos lugares.


evil manager curte muito mostrar serviço, sabe como é.


o email:


Oi Menina de Cabelos Vermelhos,


Só para ratificar, cancelamos o pré-teste de amanhã e vamos reagendar para sexta.


Grata,


Evil Manager.


ao que a menina de cabelos vermelhos responde, com cópia pra chefona:


Uai, eu nem sabia que tava marcado já. o_O


sério, gente. amor no meu coração. nem preciso mencionar o barulho de torcida em estádio lotado.

Preciso?


S2

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dia 2.

Primeira cena do dia. Entro na oficina colorida com o coração acelerado. Estado de guerra, senhores, este é o meu estado. Eu espero ataques. Coração acelera, eu respiro fundo. E passo pelas horas.

Dia transcorre normalmente. Chefona chega. Ela não é muito people person, característica que eu, inclusive, sempre admirei. Passa sem dizer bom dia, e tem crises de simpatia, onde fica mais do que claro que é forçado. É engraçado de assistir.


Abre parêntesis

Teve uma vez que a gente tava num bar, e ela foi junto porque, well, não faço a menor ideia. E estávamos falando de alimentação, e eu comia batatas fritas e bebia coca cola, e dizia que não me importava com isso. E ela disse. Eu não como nada disso. E é essa a razão da minha pele maravilhosa. - Sério. Enquanto ela dizia pele maravilhosa, assim, em camera lenta, ele juntou as duas mãos em torno do rosto, como uma moldura. Ela estava falando sério. E, sim, ela tem uma pele ótema.

Fecha parêntesis


Chefa chegou estranhamente feliz. E EU SEI que ela sabe que eu vou sair, porque a evil manager disse que mandou email pra ela avisando. E eu venho nessa de esperar *o esporro*, néam? E chefona chegou feliz (?), abraçando um por um (?). E eu. Vai chegar a minha vez e ela vai dizer. Você não. Porque era bem capaz mesmo que isso acontecesse.


Mas não. Ela chegou e me abraçou, e sorriu, e desejou feliz ano novo.


Sigo na espera da tal reunião de portas fechadas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Dia um

Janeiro. Tenho 7 dias úteis de oficina colorida. Vou ultrapassar um por vez.

Passei os ultimos 10 dias me treinando pra não reagir às provocações. Caí na bobagem de abrir meu webmail do trabalho enquanto estava de folga. E tinha um email dela, da nossa querida evil manager, absolutamente puta porque eu não tinha cumprido - de propósito - um prazo que ela estabeleceu. Explico. Qualquer cronograma que a gente tenha, a freak faz questão de diminuir. Pra mostrar serviço, quão rápida e funcional ela é. E isso bota geniazinhas coloridas pra trabalhar de um jeito desumano, com produção em escala industrial.


Well. Se eu quisesse trabalhar produzindo em escala industrial, eu tinha era nem feito faculdade, e estaria, quem sabe, numa fábrica apertando parafusos. Eu gosto de ter tempo pra pensar entre as coisas. E, agora que eu não tenho mais essa pressão toda de oh, ela vai me demitir se eu não obedecer, a ideia é funcionar, sim, mas do meu jeito. Que sempre funcionou.


E aí ela resolveu dizer que eu não tenho foco.


Hello. E.u. n.ã.o. t.e.n.h.o. f.o.c.o. Next. Move on.


E ela acha que me agride com isso. Me parece falta de foco, ela diz. E eu penso em responder. Quer mais foco do que eu estar, dentro de uns poucos dias, voltando a trabalhar na firma colorida? Se isso não for foco, meu bem, não sei o que é. A palavra é obediência. É falta de obediência, mesmo. Sou mocinha desobediente, escreve aí no relatório.


E vida que segue. E eu tenho cá esses sete dias úteis, de segunda a sexta dessa semana, mais segunda e terça da outra semana. Seven days. Samara se orgulharia. Um por vez. Eu não quero entrar na dela, não quero mesmo. Mas eu fico travando essas brigas imaginárias, e posso dizer que cada uma das minhas respostas a todas, repito, todas as críticas que ela possa vir a querer fazer, estão ensaiadas.


E eu chamo as meninas pro almoço, e quando me dou conta estão todas de pé, pra me acompanhar. E dona gerenta almoça como, me diz? Suzinha. Que é como convém. Vai almoçar sozinha todos os sete dias úteis que eu estiver na oficina. Vai receber meu e-mail de despedida em cópia, pra saber o quanto aquelas pessoas são especiais e o quanto que ficou, pra mim, insuportável conviver com ela.

E a chefona chega amanhã. Chefona tem todo um histórico de gritos, pessoa passional, coisa terrível. Grita com quem diz que vai sair da oficina. Quando a menina de cabelos vermelhos pediu demissão, cefona trancou ela na sala e gritou. E chorou. E, reza a lenda, a menina de cabelos vermelhos foi a única pessoa que fez chefona chorar. E a gerenta, a essa altura do campeonato, já deve ter contado aquela história pra ela. Sobre como eu sou terrível e vou deixar todo mundo na mão por cumprir as regras.

Então, já sabem. Tudo indica que ouvirei gritos. Ando respirando azul, soltando lilás. Um dia por vez. Dependendo de como estiver meu humor no dia que ela escolher para a nossa conversa a portas fechadas, tentarei não gritar de volta. Falarei cada vez mais baixo, e a chamarei de destemperada. Talvez eu faça live streaming da briga via twitter. Ainda não sei.