segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Regras do emaranhado

Primeiro eu me enrolei com as ruas. Não que elas não sejam bem explicadas, há placas em todo canto, dizendo em que pista você deve ficar se quiser pegar tal entrada, seguir por tal ponte, etc. Muito mais placas que no Rio, afinal. Mas eu me enrolei com as ruas. Não fui acometida por nenhuma crise de pânico, dessas que fazem ter vontade de chorar e acreditar piamente que não se vai chegar em casa nunca mais. Uma estranha calma se abateu sobre mim desde que cheguei a São Paulo. E nessa de ir me perdendo, eu também ia me achando. Chegar deixou de ser problema.

Depois, aquela história do rodízio. O meu é terça, mas eu fico com uma sensação esquisita de que é proibido tirar o carro da garagem. Fico olhando nas ruas, pra ver se encontro algum infrator, alguém com a audácia de sair com o carro justo quando não deve. Será que o rodízio vale pra taxistas? Um taxista ficaria obrigado, então, a parar no seu dia de rodízio. Carro de entrega pode? E se a mulher de alguém estiver em trabalho de parto, esse cara ganha algum tipo de licença especial pra não ganhar multa, mostrando alguma prova do ocorrido, tipo a certidão da criança, ou uma declaração do médico?

O transporte público me parece bom, mas quem sou eu pra falar? Minha única experiência minimamente desagradável foi a eterna espera pelo ônibus que não chegava nunca na Av. Paulista. Existe esse projeto que diz que o metrô vem até a rua de trás. Tá lá, eu vi as obras, tudo parado. Mas sabe-se lá quando vai ficar pronto, né? E aí tem essas regras malucas, que pra uma carioca meio fajuta que nem eu, parecem escritas em outro idioma.

Estacionamento. Lá no Rio é simples, beleza. Anda na rua, pisca o farol pro malandragem do vaga certa, ele te dá uma papel que você vai desconfiar pra sempre se é falso ou não. Carro parado, beleza. Aqui em São Paulo não é assim, não. Tem umas placas dizendo que só pode parar se tiver o cartão azul. O que é o cartão azul, eu me pergunto. Roomie diz que é um troço que vende tipo em banca de jornal que você compra adiantado e vale cada meia hora, ou uma hora, ou whatever. Odeio procedimentos pra realizar coisas. Quer dizer, eu gosto de regras e procedimentos, mas odeio ser quem tem que aprender sobre isso. Tem faixas que você não pode andar de jeito nenhum. É exclusiva de ônibus. Tem fila de motocicletas entre a fila de carros, e ai de quem resolver trocar de pista sem pensar nisso. Corre risco de causar uma morte. Duas mortes de motociclistas acontecem por dia, aqui em São Paulo. Estatísticas da Roomie. Daí, se você quer virar numa rua e a pista mais perto é exclusiva de ônibus, veja bem, você até pode ficar ali um cadinho. Mas só se for virar, fazer a curva. Eu me pergunto. E se eu for ali e não fizer a tal curva? Sou multada?


É ladeira que não acaba mais. É ladeira com sinal, que os nativos chamam de farol, lá no final, lá no alto. Tem que ficar com pé no freio e na embreagem, pro carro não descer quando o sinal fica verde. Eu nunca sei como fazer ladeira com freio de mão. Tomara que isso não me cause problemas. Os sinais ficam do outro lado da rua, e isso confunde quando você faz uma curva, por exemplo. Porque você vê um sinal vermelho, mas ele não é pra você, é pros carros parados ali atrás.


A maioria da junções de rua têm uma espécie de canaleta. Saiu de uma rua, quer entrar em outra, já sabe. O carro vai raspar a parte de baixo. Isso é horrível, porque você tem que diminuir muito a velocidade. E ainda assim raspa. A madame t dizia que era toda uma preparação pra quando chove, que a água escoa melhor desse jeito. Eu suuuuper acredito. Não caiu nenhuma chuva forte desde que eu cheguei. Fez calor durante 3 dias, calor digno do Rio de Janeiro. Tem feito frio durante 15 dias, frio digno de São Paulo. Garoou, porque é preciso honrar o apelido, né? Choveu um pouquinho, chuviscandinho, nas palavras de roomie. Temporal ainda não vi. As galochas permanecem secas, dentro do armário.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

90210 - aaron spelling says hi, do além


Eu fico pensando é no Aaron Spelling. Eu senti realmente a morte dele. Eu vi Beverly Hills 90210, Melrose Place, Malibu Shores, Models e Summerland. Os três últimos menos, é verdade. Os dois primeiros, muito. Bstante mesmo. Posso, inclusive, me considerar especialista no assunto. E foi justamente por isso, por me considerar uma especialista no assunto, que eu baixei os primeiros episódios de 90210, a so-called refilmagem baseada na série.

Na parte positiva da história, os atores que fazem os adolescentes, dessa vez, nem devem ser tão mais velhos que os personagens. Os pais continuam mais novos do que deveriam, e menos com cara de "pais". A nova Brenda agora se chama Annie, e é tão magra que chega a causar um desconforto. O novo Brandon se chama Dixon, é negro e adopted. Senti uma vibe The OC ali, com um novo Ryan se sentindo outsider. O pai é um capítulo à parte. Ele fazia o Kyle, um dos maridos de Amanda Woodward na minha querida Melrose Place. Acho que foi uma espécie de vingancinha, porque em Gossip Girl, a mãe da Serena Van Der Woodsen era a mulher do Michael, na mesma Melrose. A mãe da Annie e do Dixon fazia Summerland, outra com a marca Spelling. Não comprei essa família, ainda.

A nova Kelly é white trash. Dificilmente uma garota supostamente rica se vestiria com aquelas roupas tão biscates. Não sei o nome dela ainda, mas pode ser que seja Naomi. Tem o namoradinho que oscila entre ser o cretino e ter um bom coração, tem a garota que rouba (Donna lá no inicinho roubava, rá!), tem o jogador de futebol americano brigão e louro meio calvo (Steve says hi), tem de tudo. O Brandon, ops, Dixon, dá uma passadinha no jornal da escola e a apresentadora, cara de nerd, se apresenta como Hannah Zuckermann. Filha da Andrea, entendi. A menina que faz a tal Hannah era a filha do Mark Greene de ER na fase maluquete. A menina moderninha que acaba ficando amiga da Brenda, ops, Annie, é a Erin Silver, irmãzinha da Kelly e do David. Erin era loura, quase albina, mas essa Erin é morena. Bom pra ela. Ela tem um blog pra detonar as pessoas da escola, espalhar histórias e etc. XOXO, Gossip Girl says hi.

Temos Kelly Taylor, super bonita e maquiada, como nova inspetora da escola. Temos Brenda Walsh, e agora eu lanço um bolão pra ver em quanto tempo Shannen Doherty vai dar trabalho nos sets. As duas juntas em cena destoam. A Kelly parece milênios mais nova que a Brenda. Taí um bom motivo para o início da rixa. Não sei o que acontece, mas Shannem Doherty parece bem mais velha do que deve ser. Os braços estão imensos, flácidos, e eu fiquei me perguntando se o figurino não foi pensado pra fazê-la parecer mais magra do que está realmente. Temos o Ned e o Peach Pit, que agora é uma lanchonete super na moda. Temos Jackie Taylor, mãe da Kelly, ainda alcóolatra.

Pra uma série que surgiu com a idéia de pegar carona em Gossip Girl, fracasso retumbante. Os figurinos são pavorosos, os personagens são rasos - e eu vejo, sim, profundidade em Blair, Chuck e companhia. As roupas que a tal de Naomi veste são algo digno de qualquer nota. Todas muito magras, magras demais, o que faz com que pareçam a Bratz, aquela boneca cabeçuda. Eu escutei o termo Bratz ser dito na própria série, fazendo referência às garotas. Tem cenariozinho na praia, bem The OC, tem professor bonitinho dando aula e metido a "parte da turma" como em Dawson's Creek, na fase Boston. Tudo ainda bem forçado. Tem menção ao Dylan como pai do filho da Kelly, mas não tem Dylan. Faltam Donna e David. Falta Steve. Brandon não falta, porque ele era chato pra caramba.

Resumindo, uma porcaria. Mas eu não vou parar de ver ainda, porque preciso de mais uns dez episódios antes de decidir qualquer coisa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Frio na metrópole

Eu não gosto da idéia de não estar trabalhando. Falta de rotina bagunça com a minha vida. Eu acabo dormindo tarde demais e, conseqüentemente, acordo tarde demais. Fico mais do que deveria no computador, e a televisão vira a maior companheira de todas. E eu sei que ficar sem trabalhar foi escolha minha. E que é preciso ter paciência, blablabla whiskas sachê. Até que eu tenho paciência, sabe? Os currículos estão sendo enviados, os contatos estão sendo feitos. Mas geralmente, a idéia de não estar "produzindo" me bagunça a cabeça.

Hoje não. Hoje eu entendi o que é o tal frio de São Paulo. Voltando pra casa, no início da tarde, me bateu uma alegria ABSURDA por hoje, só hoje, eu não precisar ir trabalhar e poder colocar o pijama bonitinho de flanela, duas meias em cada pé, me enfiar embaixo do edredom com o computador no colo e assistir Seinfeld.

E eu quero comprar um termômetro, desses que a gente coloca na janela pra saber quantos graus está fazendo lá fora. Pra saber exatamente a medida do meu sofrimento, pra poder ligar pras pessoas e contar exatamente a medida do meu sofrimento. Pra contar vantagem sobre o frio que eu estou suportando. Que eu sou forte, e que me adapto ao environment, whatever.

A verdade é que mesmo com a falta do que fazer e com a relativa incerteza sobre o que vai ser de mim na cidade grande (rá), eu estou absolutamente feliz. E não trocaria isso pela minha vida de até outro dia, no Rio de Janeiro, com trabalho e salário, por nada.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

It's britney, bitch. Again.

Eu não resisto. Não resisto. Um ano depois, novo VMA, nova história.

Não, eu não vi o VMA. Ano passado eu não vi porque me distraí com um show da Madonna. Ano passado eu super queria ver mais que tudo no mundo. Porque tinha a Britney e seu big comeback. E, enquanto Madame Ç estava distraidérrima, hipnotizada pelo balé feito com as mãos da Madonna e dois dançarinos em Forbidden Love, Britney se arrasava em público, shamelessly. E eu fiz todo um post analisando a situação, torcendo de coração puro e bão, à la Irislene Stefanelli, que nossa querida bitch conseguisse se reerguer.

Pois bem. Analisemos a situação, once again. Nesse meio tempo, recapitulando, Britney se arrasou mais um pouquinho, mas aí um juiz ishperto, de coração bão, assim como o meu, querendo o melhor pra ela e pras crianças, tirou dela todo e qualquer direito sobre os filhos, sem prazo definido. Fez mais, o senhor juiz. Tirou dela todo e qualquer direito sobre ela mesma. Papai Spears tomou as rédeas, os cartões e senhas bancárias, refez a agenda, botou Brit Brit pra praticar amizade com Mel Gibson, alcoólatra mas cristão. Botou Brit Brit pra malhar, suar aquele excesso que a televisão evidenciou. Beba mais água, e Britney foi vista não com bebidinhas, mas com garrafinhas de água. Nem dirigir ela podia mais. Papai levava e buscava. Britney descansava, malhava, era fotografada na praia com Mel Gibson e outros amigos, vez por outra. A vida começa a se ajeitar, e Madame Ç, ainda encabulada, respira fundo e torce para que seja mesmo verdade. Em silêncio. Porque neguinho em volta adora gritar que odeia Britney, que é tudo porcaria, lixo. Tsc, tsc.

Nisso, a Seventeen anuncia. Jamie Lynn, 16 anos, irmã da Britney, aquela que continuava sob custódia da mãe e que deveria herdar as crianças segundo o testamento de nossa heroína, engravida. Eu, Jamie Lynn, drogada e prostituída, estrela do clube do mickey, ou algo que o valha. Ligeiramente grávida. Estabelece-se a comparação. Não é a Britney, vejam bem, a culpada. É a mãe. Aquela vaca. Alguém tem que ser responsabilizado quando duas garotas se perdem na vida.

Enquanto a imprensa se distrai com Jamie Lynn, Amy Winehouse e outros vexames, Britney vai se reerguendo. Com escorregões, é verdade, tipo o Sean Preston fingindo fumar imitando a mãe com um cigarro surrupiado dela. Devidamente fotografado. Mas Britney está visivelmente mais magra, mais sorridente, mais saudável. Eu tento dar a minha força gravando um cd de mp3 com todos os sucessos, e ando pelas ruas meio gritando Piece of Me. Adoro. Letra ótema, como não? O cabelo continua um horror. As roupas idem. Mas, pelo menos, a calcinha passa a fazer parte do elenco fixo no outfit.

E, ontem, Britney ressurge. Por motivos outros, não vi o VMA. Eu nem costumo ver mesmo. Parar, eu paro pra ver Oscar e SAG awards, quando muito. Ou Emmy. Pra discutir roupas, tecer comentários, com as outras madames, ou com qualquer um que se disponha a me ouvir. Pra ver o Johnny Depp, que eu não sou de ferro. O elenco de Gossip Girl, essas coisas. VMA eu paro pra ver quando tem Britney. Ou Madonna. Se não der tempo, pego no youtube. Assim que funciona. Vi no Youtube. Adorei. Arrepiou os cabelinhos do braço quando ela surgiu no palco. veneceous estava dizendo que o povo ama a superação. Pode ser. Eu acho que o povo ama a Britney. Junta Britney e superação, sai de baixo. Tá magra. Vestida de prateado. O cabelo ainda pode melhorar, E MUITO, mas não vamos querer pedir demais, né? Já foi feita a transformação. Ganhou 3 prêmios, fez 3 discursos idênticos. Ela nem se dava ao trabalho de inverter a ordem dos agradecimentos. Adoro. Saiu de lá com 3 bonequinhos de astronauta, que super me lembram aquele um do clipe de Ooops, I did it again. Super simbólico. E ainda teve Paris, ex best friends forever, aquela que ria com deboche vestida de oncinha no fiasco do ano passado, tendo de anunciar e entregar pra Britney o segundo prêmio, de melhor video pop. Playback? Não. Payback. Move, Bitch.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Desbravando a metrópole, ou algo que o valha

Eu fico descobrindo as coisas e tudo é novidade. Tudo. Pareço criança, os olhos não páram. E tem sido uma experiência muito solitária. Que é como deve ser, eu penso. Eu me dou conta de que estou indo a lugares onde já estive antes, mas que eram apenas ruas perdidas no emaranhado. Eu pegava um táxi e chegava. Pegava outro e voltava. São Paulo assusta, ou pelo menos assustava a mim, antes de eu me mudar pra cá. Agora eu passo muito tempo debruçada em cima do google maps, tentando entender como funciona cada avenida, qual vai em que direção, qual corta tal em qual altura. O nome dos bairros. Qual bairro vem depois de qual bairro. O que tem em volta do meu bairro, do meu quarteirão, da minha casa. Parece que a cidade vai ganhando cores. à medida que eu vou conseguindo relacionar o que eu vejo na rua ao que eu vejo no mapa, em casa, no computador. Só me arrisquei com o carro uma vez, no fim de semana, depois que eu e roomie ficamos estudando rotas e trajetos, escrevendo pontos de referência e afins. Deu certo. Voltando pra casa, eu quase dei um gritinho, desses bem infantis. Dirigir na Faria Lima é simbólico demais pra mim. A outra vez em que eu me perdi tentando achar a Marginal não conta. Conta essa, que eu fui e voltei, que o meu carro com placa do Rio era como os de São Paulo, como se nós soubéssemos realmente pra onde estávamos indo. Eu gosto da idéia de dirigir na metrópole. Numa rua que está no banco imobiliário, vejam só. Parece que eu posso sair comprando hotéis e fazendo hipotecas. Casas verdes e vermelhas, dinheiros coloridos. Eu nunca gostei muito de banco imobiliário. Gostava de jogo da vida, e depois de War. Conquista de territórios. Faria Lima? Check. Exércitos a postos. =]

A Paulista foi um capítulo à parte. Andando pela Bela Cintra, onde desci do ônibus, chegando na esquina com a Paulista, vi a plaquinha com o nome da rua. Pensei comigo: Então essa é a Avenida Paulista. Pensei em alguma novela do Benedito Rui Barbosa, dessas de época com charretes e cavalos andando na Avenida Paulista. Minhas referências são todas estranhas.

A desculpa para a visita era encontrar amiga querida pra um almoço. E ali na Paulista tem a Livraria Cultura, né? Que eu já conhecia há tempos, da internet. Comprei minhas gramáticas do francês lá. No Rio, livraria era Fnac. Que nem é bem uma livraria. É uma central de coisas legais, livros inclusos. Livraria fast food. Eu, rata de Barra Shopping, nem ia pra outro lugar quando precisava achar livros. Talvez a Saraiva, mas a Fnac sempre foi top of mind. E de repente, depois do almoço, pensei, tenho a tarde livre, vou olhar a livraria. Queria comprar um moleskine, porque eu sou super fashion victim, e porque eu andava mesmo querendo um caderninho pra anotar as linhas de ônibus e pontos de referência. Tinha olhado os preços no Rio, um assalto. Quase 300 reais por um caderninho? Em São Paulo é mais barato, menos de 50 reais.

Livraria absurda, aquela. Rampas e escadas, um dinossauro feito de encaixes de madeira, vendedores super descolados, pra usar gíria paulistana. Parque de diversões. E eu ainda sem poder gastar o que uma experiência dessas pede. A área de DVDs era uma coisa. Mas eles também não tinham "Os Excêntricos Tennembaums" e nem "O Casamento de Muriel". Os filmes que eu mais quero achar no momento. Achei o moleskine. Fotografei a livraria com o celular pra mostrar pro meu pai onde eu estava. Não consegui mandar a foto. Eu sou tão malandra pra tanta coisa de internet e tecnologia e não consigo enviar uma simples foto pelo celular. Ou entender o funcionamento do gps recém comprado. Absurdo, nonsense.

Voltar pra casa foi a maior aventura até o presente momento. Orientada pelo sptrans, uma das maravilhas que descobri por aqui, fiquei esperando o bendito do ônibus que em cerca de 20 minutos me deixaria em casa. Só que ele simplesmente não passava. Deve ser tipo o 523, aquele que me fazia esperar horas pra ir pra faculdade no rio. Esse, que também é linha que serve a universitários, demorou HORRORES pra passar. Mais de uma hora? E aí, pasmem, quando passou, foi lá do outro lado da pista, com o motorista ignorando os meus apelos e os dos outros pobres coitados ao meu lado. mais uma hora, fácil, até passar o próximo. Quase morri, judiada pela metrópole. Decorei o trecho entre a hadock lobo e a augusta. Se eu fechar os olhos, lembro de detalhes. Mas cheguei viva em casa. Antes de subir , passei na garagem pra dar uma olhadinha em Tistu, meu carro fofo, guardado. E vira prioridade me entender com o gps, pra nunca mais ter que esperar tanto tempo.