quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Das coisas que em breve eu não saberei mais

Ilminha me chama no msn, dizendo que anda gagá e sem certeza de seu – sempre – bom português. Dá uma olhadinha no blog, ela diz. E eu, que adoro tudo que ela escreve, corro lá. E vejo mais um texto delicioso, rico daqueles detalhes que fazem a gente imaginar direitinho o que ela está falando. Não tenho correções, a garota sabe escrever. Tirando uma palavrinha com hífen. Bobagem.

Corrijo, né?

Para, dois segundos depois, me dar conta de que em pouco menos de 24h, valerá a tal reforma ortográfica, assinada pelo senhor presidente. E que, sabe-se lá, o hífen volte com tudo, em algumas palavrinhas. Eu sei que ele volta. Só não sei onde, exatamente.

Minha serventia como corretora de português, como revisora de textos amigos, está no finzinho. E, 23h36 eu viro abóbora com tudo o que sei.

+_+

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Em 2008, eu:

- Recebi uma proposta pra trocar de empresa e não topei.
- Escrevi num blog.
- Fiz terapia.
- Estudei francês.
- Briguei feio com uma grande amiga.
- Larguei o blog antigo.
- Trabalhei com algo que eu odiava.
- Economizei dinheiro pra trocar de carro.
- Briguei feio com o meu pai.
- Fiz terapia.
- Pedi demissão.
- Adiei a troca do carro e resolvi trocar de cidade.
- Precisei parar com a terapia.
- Precisei parar com o francês.
- Fiz as pazes com meu pai.
- Troquei de cidade.
- Fiz novos amigos.
- Fiz um novo blog. =]
- Virei vizinha de uma amiga querida da faculdade.
- Emagreci um pouquinho.
- Fui assediada numa entrevista de emprego.
- Beijei um japonês.
- Fiz as pazes com a amiga com quem havia brigado.
- Fiz as pazes com outra amiga com quem não falava desde 2003.
- Fiz entrevista pra uma vaga muito legal. E não passei.
- Chorei. Mas depois passou.
- Fiquei bêbada muito acima da média.
- Passei muitas e muitas horas no computador.
- Não li mais do que 4 livros. Mas continuei comprando livros.
- Perdi o medo de dirigir em São Paulo. Me perdi em São Paulo.

vi aqui. e copiei descaradamente. =]

domingo, 28 de dezembro de 2008

dos planos para 2009 (1)


um amigo tava dizendo que ele quer ganhar dinheiro em 2009.
daí eu pensei, né. se queria ganhar, e tals.
não.
em 2009, eu quero gastar dinheiro.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Das coisas que eu odeio no Natal

Odeio a decoração, com sua neve sintética em um país que, como diz a música, é tropical. Odeio a profusão de brilhos, e papais noéis, e shoppings lotados, e pessoas se acotovelando cheias de sacolas. A demora pra se conseguir uma vaga no shopping, o engarrafamento histérico. Odeio a calça jeans que aperta porque alguma química maligna do meu cérebro me deixa sugestionada a acreditar que dieta, dieta mesmo, só depois do dia 2 de janeiro. E dá-lhe Coca-cola, não a light, e nem a zero. A comum, cheia de açúcar e alegria. E Panetone. Sabe outra coisa que eu odeio? Os telefonemas de pessoas que ficam longos minutos enumerando os desejos felizes para o próximo ano. Odeio os scraps mandados em forma de spam, com mensagens genéricas onde o seu nome nada mais é do que uma tag a ser substituída. Odeio que Natal seja aniversário do meu avô, e que ele não esteja vivo e fique tão óbvio que falta alguma coisa, falta alguém. Odeio que os meus seriados parem, pra só voltar em janeiro, não sem antes se despedir com um episódio que me deixe louca de curiosidade, como o último Gossip Girl, ou o último Heroes. Odeio que o meu Google reader diminua a marcha, já que ninguém posta tanto, e eu acabe sendo capaz de zerar os itens não lidos algumas vezes por dia. (/mauhumor)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Scrooged

Aqui na cidade siderúrgica onde eu fui criada, interior do Rio de Janeiro, onde meus pais vivem e onde eu vim me esconder no fim de ano, chove todo dia. Choveu ontem, choveu hoje, choverá amanhã. Sempre no meio da tarde, o dilúvio vem e vai rápido, deixando tudo alagado. Mas agora tem uma novidade. Quando chove, acaba a luz. E isso acaba com o meu bom humor. Acabou a luz na segunda e eu desci 11 andares de escada, porque ia anoitecer e eu não queria pegar estrada de noite. Quando eu voltei de viagem, ontem, mais uma vez pude testar os poderes de anfíbio do meu carro, andando nas águas. Hoje, em casa, confortavelmente instalada, pernas ao alto pra recuperar as panturrilhas do grande exercício escada abaixo, e acaba a energia elétrica. E, vem cá, comofas pra viver sem energia elétrica às portas de 2009?

Peguei o notebook, botei a bateria no modo econômico e comecei a assistir The Big Bang Theory, que estava ali me esperando. A bateria começou a acabar, eu gravei mais alguns episódios no pen drive e passei pro note da minha irmã. E nada da luz voltar. Fiquei imaginando um Natal à luz de velas, péssimo. Eu nem gosto de Natal. Eu passo pelo Natal, desde que não me incomodem tipo me deixando sem luz. E sem internet. Não é por bobagem que um amigo só me chama de Srta. Scrooge. Sou um pouco, sou mesmo.

Aliás, vendo The Big Bang Theory, fiquei meio preocupada. Super me identifiquei com o Sheldon, e eu sei que ele é o personagem mais caricato. Ainda to tipo no episódio 4, mas algo me diz que ele tem boas chances de entrar na minha galeria de favoritos. Be afraid.

Meu irmão diz que eu fico em estado vegetativo. Fico mesmo. Pernas pro alto, Coca-cola ao alcance das mãos, computador no colo. Ninguém ouse me incomodar. Não vou pra piscina, não vou visitar nenhuma tia velha. Espero não ser incomodada. Trouxe alguns seriados pra ver, alguns filmes antigos, tenho todo um iTunes pra organizar. Odeio telefonemas pra desejar Feliz Natal, odeio as cobranças de onde você vai passar o ano novo, e mais ainda o mas não vai fazer naaaadaaaa? Não. Não vou fazer nada. Não faço a mínima questão. Odeio festas, odeio essas cobranças que vêm com as festas, essa obrigação de ter coisas divertidas pra fazer, e pra contar pras pessoas. Pra mim, ficar na casa que eu cresci, batendo papos aleatórios com meu pai, falando com alguns queridos pela internet, ensaiando formas elementares de comunicação com a calopsita, comendo farofa de miúdos na xícara durante a tarde, é a mais completa expressão de felicidade. E me recarrega para o resto do próximo ano.

Alanis no Brasil =]



Eu devo confessar que já gostei mais de Alanis. Acho que todo mundo que é fã deve pensar isso. O trabalho dela pode ser dividido em fases, meio que contando a historinha de sua vida. Jagged Little Pill foi aquele sucesso retumbante, com todos os seus recordes de vendas. Era um cd mais raivoso, com batidas mais fortes, letras mais pesadas. Não tem como não gostar, o disco é redondinho. E olha que eu nem gosto dos sucessos dela, daquelas músicas que todo mundo gosta. Eu sempre caio de amores por uma ou outra que esteja espremida entre faixas que viram sucesso. Nesse disco, gosto de Not The Doctor e Wake Up. Your House, escondida depois da segunda versão de You Oughta Know, também acho de partir o coração. Linda, linda.


Depois veio Supposed Former Infatuation Junkie. Meu CD favorito dela, uns dos meus favoritos ever. As letras são mais cheias de ressentimento, negativas, desesperançadas. As músicas são compridas, minutos e mais minutos de gemidos e frases atravessadas. Pra mim, Infatuation Junkie é Alanis em sua melhor forma. The Couch é ótima, Simpathetic Character é genial, I Was Hoping, Front Row, Your Congratulations... Depois veio Under Rug Swept, já sem a mesma graça dos trabalhos anteriores. Alanis ia ficando felizinha, eu acho, e isso estragou a festa, a minha, pelo menos. As músicas são legais, mas eu não estranhei quando o cd não explodiu. Ainda assim, esse disco tem duas das minhas músicas favoritas dela. You Owe Me Nothing in Return e Surrendering.

O Alanis Unplugged, gravado nesse meio tempo, com outros arranjos para músicas já conhecidas – e queridas – eu acho muito bom. Duas das inéditas ali são queridas toda vida. Amo No Pressure Over Cappuccino. Tomei uma das frases da música como lema de vida “You Will learn to lose everything, we are temporary arrangements”. These are the Thoughts é uma delícia de cantar. Adoro Princess Familiar, bem como os novos arranjos para I Was Hoping e Joining You.

E foi mais ou menos aí, quando ela lançou So-called Chaos, que o rumo se perdeu um pouco. Ela ficou feliz, começou a namorar o Ryan Reynolds, e a fazer músicas cheias de esperanças e felicidades. Até os arranjos ficaram felizes. Ela passou a cantar mais relaxada, largou um pouco a gaita desafinada. Esse CD tem This Grudge, música linda, linda. Tem Everything, que virou música de trabalho e é bem boa, também. Gosto bastante de Eight Easy Steps e Out is Through, mas o cd não me ganhou de vez, não. Muita alegria de viver. Alanis shiny happy people não é legal.

O CD/DVD Feast on Scraps traz pouca coisa que eu gosto, de verdade. Fear of Bliss, Purgatorying e Simple Together. Escutei pouco, pouquíssimo. Sei as músicas todas, como boa fã, mas não me apeguei.

E foi aí que chegamos onde estamos. Flavors os Entanglement. Eu me lembro de que, quando soube que vinha CD novo, fiquei hiper mega ultra feliz. Pipocavam na mídia histórias sobre o término do noivado e pensei cá com meus botões. A mulher vai estar com a macaca, de novo. Criei expectativas, ainda mais quando Ryan começou a sair com a Scarlett Johanson. Fiquei imaginando algo como os dois primeiros trabalhos, cheios de raiva e ressentimento. Mas nem. Não consegui escutar, juro. Vieram coisinhas felizes, tenho o cd há meses e nem consigo terminar uma música. Óbvio que o momento dele chegará. Tipo do do Coldplay, que espera pacientemente a sua vez no meu iTunes, ou o novo do Oasis. Cada coisa a seu tempo.

Mas aí, a vinda de Alanis ao Brasil agora no comecinho de 2009 apressou as coisas. Vou ter que ouvir o cd, e naturalmente vou me arrepender um pouquinho de não ter descoberto alguma música antes, e provavelmente vou achar que podia ser melhor. Mas vou começar uma imersão em Flavors of Entanglement, pra me preparar. O show em São Paulo vai ser em 3 de fevereiro, há tempo. O show que Alanis fez no Rio em 2003 foi dos melhores da minha vida, e isso sem uma gota de álcool. Eu berrava as músicas, cheguei a irritar um maluco atrás de mim. Tenho, portanto, grandes expectativas para o show de 2009. Ela há de tocar coisinhas antigas, há de cantar coisinhas novas, e eu hei de aproveitar cada segundo.

Vou começar a pensar no meu setlist dos sonhos, enquanto não descubro o oficial.

Shows confirmados pelo site oficial:

· Manaus (AM): 21/01, no Studio 5;
· Brasília (DF): 23/01, no Ginásio Nilson Nelson;
· Fortaleza (CE): 24/01, no Siará Hall;
· Teresina (PI): 28/01, no Atlantic City Club;
· Recife (PE): 30/01, no Chevrolet Hall;
· Salvador (BA): 31/01, no Festival de Verão;
· São Paulo (SP): 03/02, na Via Funchal; =)
· Rio de Janeiro (RJ): 04/02, no HSBC Arena;
· Belo Horizonte (MG): 05/02, no Chevrolet Hall;
· Florianópolis (SC): 07/02, no Pacha;
· Porto Alegre (RS): 10/02, no Pepsi on Stage.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Dieta vegetariana FAIL

Desde que eu aterrissei em são Paulo, me vi cercada por vegetarianos. Sério, um monte deles. Muito para a minha surpresa, eles não eram hare krishnas, nem budistas, e nem dessas pessoas estranhas que falam devagar e parecem estar viajando a maior parte do tempo. São legais, se vestem com roupas coloridas, falam rápido e gostam de boa música. Apenas não comem carne. Uns comem peixe, e nada no mundo me faz entender a lógica que faz um peixe não merecer a clemência que a vaca recebe, mas, anyway. O grande lance é que quando você conhece e fica amiga de vegetarianos, você acaba fazendo programas de vegetarianos. A essa altura, já conheço vários restaurantezinhos, alguns muito excelentes, seriamente concorrentes à lista de favoritos, que só servem comidinhas animal friendly.

Então, né? Eu, carnívora inveterada, tenho me alimentado com alguma freqüência com grãos, legumes, soja e outras paradinhas integrais. Essa dieta rica me levou a uma séria crise de abstinência de carne. Saí prum restaurante argentino com outros amigos, pedi um bifão, mas não passou, ainda. Fico querendo mais carne. Daí, vindo pra cidade siderúrgica passar o fim de ano, meu pai me pergunta o que eu quero na ceia. Todo ano ele faz uma farofa de miúdos divina. Esse ano, porém, resolvi inovar. Disse que queria uma farofa de corações de galinha. Porque acho que, psicologicamente, ver tantos corações de galinha espalhados no meu prato, talvez aplaque a minha sede de sangue fome por carne.

Hoje, chegando do supermercado, vi o pacote. Quilos e mais quilos de coração de galinha, do jeito que eu pedi. Todos para essa farofa que eu inventei e ele comprou a idéia, e vai fazer amanhã. Mal me contenho de tanta alegria.

E antes que algum vegetariano venha me atacar. Eu gosto de carne. Acredito que a beleza da vida está na liberdade. Na minha modesta opinião, uma vaca de sucesso termina no meu prato, mal passada. Essa vaca cumpriu seu destino, o de me alimentar e me fazer feliz. Eu gosto de grãos e respeito quem só come isso, mas esse lance de ser vegetariana não é pra mim. E eu não sou uma pessoa pior por isso.

Gente, gente!

Preciso falar da Alanis, que confirmou shows no Brasil ano que vem. Mas fica pra amanhã, que hoje eu tô cansada.

=]

Às vezes, tudo o que eu preciso é de algumas horinhas com amigos queridos, bebendo Coca-cola, atualizando novidades e falando bobagem.

Dirigi 170 km numa chuva torrencial, só pra jantar com eles. E super valeu à pena.

2008 pode acabar, agora. =]

Madame Ç, chuva e galochas fofas

Esse ano eu comprei as galochas mais lindas do mundo. Acontece que eu ainda morava no Rio, e o Rio não tem o frio necessário para que galochas se façam necessárias. Mas eu quis, quis, quis, pesquisei, e descobri que vendiam em São Paulo. Porque São Paulo é terra de garoa, de chuva, de alagamentos and stuff. E frio. E, lá, galocha vai com tudo.

Mas eu queria uma galocha e estava no Rio. Liguei pra loja e implorei para a gerente me enviar pelo correio. Ela disse que não ia caber, mas a gente mediu a palmilha da galocha e eu comparei com a palmilha do allstar, e tudo ia dar certo. Depósito feito, muitos dinheiros a menos, chega uma caixa gigante pelo correio. Num sábado, quando eu voltava das aulas de francês. Nesse sábado, especificamente, fazia sol. Rio de Janeiro, sabe como é. No sábado anterior, no entanto, tinha caído um dilúvio, e tava tudo alagado. E quando eu parei o carro na frente do curso de francês, tinha uma poça gigante, que eu só vi quando senti a água encharcando os pés dentro do allstar. E foi naquela hora que a dúvida virou certeza e eu me dei conta que precisava demais de um par de galochas.
a minha é a quinta, da esquerda pra direita. pobrezinha, esquecida no armário.

As botas são xadrez, clarinho. Lindas. Ficaram um tiquinho grandes no meu pé, mas nada que uma boa palmilha, acompanhada de meias, não dê jeito. O problema é que não choveu mais no Rio, não daquele jeito que faz as galochas serem necessárias. Não enquanto eu estava por lá. Começaram a cobrar que eu as usasse, porque eu tinha falado tanto, mas tanto das benditas, que criei uma espécie de comoção no trabalho. Mas só chuviscava. Ou então até chovia muito, mas depois de um dia de sol, e eu não ia adivinhar quando que ia chover, né?

Daí, mudei pra São Paulo. O calor veio e as botas continuam guardadas. Custo-benefício fail total, né? E, aí, eu tiro uns dias, pego o carro e tomo o rumo do Rio, deixando as galochas por lá, dentro do armário. E chove em São Paulo. Não um tiquinho, mas chove muito, do tipo que alaga tudo, do tipo que galochas, oi?, são o máximo, super pertinentes. Mas eu não estou lá. Estou no Rio, onde também choveu, mas eu não trouxe as botas. Estou aqui, de pé molhado, a 470 quilômetros das botinhas fofas. Que super poderiam ser usadas, tanto numa cidade quanto na outra. Mas dormem, esquecidas no armário.

Tudo que eu preciso é de uma conjunção desses três fatores. Eu, a chuva e as botas, todas no mesmo lugar e ao mesmo tempo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O dia em que eu quase cometi um assassinato no show da Madonna

Você vai ficar aqui? – eu perguntei, prum maluco careca que, em cima da hora de começar o show da Madonna, se postou exatamente no meu lugar.

Não ao meu lado, não na minha frente. Ele ficou em cima de mim. De braços cruzados. Cutuquei as costas, e perguntei, né? Porque vai que ele estava de passagem. E era tão óbvio que NINGUÉM ia ficar na minha frente. Tão óbvio. Não pra ele, por isso eu perguntei. E, quando o maluco respondeu que ia, sim ficar ali, eu evoquei os meus parcos conhecimentos de física. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, é impossível e tals. Eu estava ali há mais de uma hora, comportada, esperando Madonna. O maluco aparece em cima da hora e queria ficar no meu lugar?

Ah, não. NÃO.

E empurrei com tudo. Era arquibancada, escada, pra baixo todo santo ajuda, e tals. Ele ameaçou voltar, levantei a voz. Menina doce e educada que sou, rodei a baiana. Eu sou calma, ou pelo menos estou calma. Mas guardo toda a minha agressividade para esse tipo de situação. Pro caso de um maluco querer dar uma de esperto. Barraco. Continuei praguejando, enquanto ele me olhava desmoralizado, já três níveis abaixo. Ele me olhava bravo, acho que até queria me dar umas porradas, mas eu nem ia discutir aquilo ali. Meu lugar estava a salvo. E ele sumiu. Se ele tivesse tomado o destino oposto, tivesse voltado pro meu lugar, eu juro, ele seria promovido. Da arquibancada para a pista, porque eu ia empurrar com tanta força que ele ia cair lá embaixo. Imagina. No meu lugar. Não do meu lado, e nem na minha frente. Fiz até um desenhinho pra provar.


Não é um absurdo?

Mas ele aprendeu a lição.

Eu também aprendi a minha. Aprendi que apressado come cru e quente. Que se eu tivesse ficado blasé, sem me desesperar com a possibilidade de os ingressos se esgotarem, e tal e coisa, eu teria ido hoje, lépida e fagueira, ali pro Morumbi, e teria ido ao show da Madonna, na Pista, que eu preferiria MIL VEZES, por 50 dinheiros, com ingressos obtidos de cambistas.

Além disso, reúno, agora, uma bolha em cada sola, de cada pé.

Mas valeu à pena. Ô, se valeu.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

pessoas favoritas no mundo todo

Eu tava aqui fazendo um exercício, em termos de medir os ganhos dos últimos 3 anos. Não ganhos materiais, até porque nem ia ser lá muita coisa. Tava pensando em termos de pessoas. Eu tenho isso de, de vez em quando, me dar conta de que algumas pessoas são minhas favoritas no mundo todo, naquele momento. Muitas das vezes, são pessoas que surgiram recentemente. Tipo, eu começo o ano sem fazer idéia de que fulano existe, e no fim do ano, fulano é pessoa querida por demais, favorita mesmo. Não interessa muito se a amizade vai durar pelo resto da vida, não interessa muito se dali a seis meses a gente vai estar afastado, ou brigando, ou se alfinetando, ou rindo juntos. Eu entendo bem que relações são circunstanciais, e que as pessoas são arranjos temporários.

Em 2006, meus ganhos incríveis foram os amigos do MBA, quatro pessoas que eu pesquei no meio de uma pequena multidão de gente que não me interessava. Rolaram churrascos, rolaram amigos-ocultos, festinhas, chopes, essas coisas que shiny happy people gosta de fazer pra praticar amizade. Faltei a cada um deles. Com orgulho. Eu saia, sim, mas com essas quatro pessoas, quatro amigos queridos que eu mantenho na minha vida até hoje, e que vou encontrar na semana que vem, quando eu pisar no Rio de Janeiro exclusivamente para vê-los. 2006 me trouxe o Veneceous, e isso é algo realmente incrível, porque Veneceous vai comigo, conversando no MSN, debatendo Britney e mortes de maridos da Suzana Vieira, por toda a vida. 2006 me trouxe, ainda, Frá e Bruno e Samuca. Que estão por aí, por aqui, pertinho, pertinho.

2006 foi um ano gordo de amigos pra toda a vida.

2007 me trouxe Julinha, e essa vale por um bom número de pessoas. E vai comigo, assim como Veneceous, discutindo coisinhas japonesas, Sylar, Izzie e Meredith, discutindo mercado de trabalho, me ensinando toda vez como é que faz o link abrir outra página, o bendito do target blank. Teve outras pessoas, of course. Ilminha, como não pensar nela? Mas, de resto, salvo só essas duas.

2008 me trouxe gente nova de verdade. Outra cidade, outro mundo. Gente do Rio, de Minas, de São Paulo mesmo. Já contabilizo 4 queridos por toda a vida. E alguns outros com potencial. Mais legal ainda foi 2008 me trazer meio que de volta gente perdida lá em 2003. Não de volta DE VOLTA, mas taí um começo que eu gosto de ver. Um recomeço. Quem sabe pro próximo ano.

Pra 2009, eu espero um ano gordo como foi 2006, com a importância dos que chegaram em 2007 e a novidade dos que vieram em 2008. Gente que eu nem conheço ainda. E, que daqui a um ano, possivelmente, serão favoritas no mundo todo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

new resolution


but, mostly, learn when it's ok to come back. =]

*
daqui, de novo.

sábado, 13 de dezembro de 2008

São Paulo 1 x Madame Ç 0

Eu sou uma pessoa boa. De coração puro. E foi com a boa intenção de ajudar um amigo, que eu liguei pra ele e me ofereci para levá-lo lá naquele shopping de bacana, cidade jardim whatever, pra pegar a câmera na assistência técnica.

Peguei o carro, peguei o GPS, onde obviamente nem me dei ao trabalho de verificar o endereço. Eu tinha ido lá com outro amigo, no sábado, não iria errar o caminho. Sou ninja.

Acontece que eu não sou ninja. Peguei a entrada errada, hora de rush, todos os carros de São Paulo na rua, bem ali, na marginal. E eu dei a volta, peguei a ponte de novo, e errei o caminho de novo. Liguei o GPS. E ele não sabia achar o caminho. Um GPS. Qual é a razão de ser de um GPS?

E, de repente, nos vimos perdidos no Morumbi. Várias ladeiras e nada de eu voltar pra marginal, pra tentar, ainda, entrar na porcaria do shopping. Quando finalmente voltamos pra marginal, continuávamos seguindo no sentido oposto, rumo ao fim do mundo. Eu estava vendo a hora em que eu ia ver uma plaquinha dizendo "Você está deixando São Paulo. Volte sempre".

Falhei miseravelmente. Três horas. Three fucking hours. No trânsito. Na chuva. Eu super culpada, pedindo mil desculpas por arruinar a única folga que o pobrezinho teve na semana. O ipod mudo, sem coragem sequer de tocar uma musica feliz, que me acalmasse. Quase chorei. Quase gritei. Quase liguei pro meu pai. Quase morri. Só não quase cheguei no shopping.

Falhei miseravelmente, né? Fiz a volta, a muito custo consegui pedir ajuda e voltar para a marginal, sentido correto. E voltamos pra casa. Ele, sem câmera e sem resto de dia pra aproveitar a folga. Eu, sem a menor moral.

O mundo está em festa

Primeiro foi Suzaninha, que se livrou da comunhão de bens e é viúva, livre leve e solta pra pegar um ex-bbb qualquer que apareça.

Depois Ana Maria, que descobriu que tem poderes supremos de desaparecer com pessoas da face da terra.

Sonia Abrão garantiu a audiência da semana, quando nada de muito escandaloso parecia acontecer no mundo, e ela teria que desenterrar alguma subcelebridade do passado pra chorar miséria e pedir emprego em rede nacional.

Essa tal de namorada nutricionista, alguém duvida que vai posar nua? E virar atriz de filme pornô? E aparecer de novo na Sonia Abrão, onde chorará lágrimas sofridas em troca de uns poucos dinheiros? E na Luciana Gimenez?

Todos os blogs ganharam assunto, inclusive o meu. Te Dou Um Dado, com seu plantão, me fez gargalhar. Katylene, Casa da Narcisa, hilários. E aí, quando eu achava que nada de muito mais incrível aconteceria, o G1 surge em cena com o seguinte link:

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL919341-5606,00-MARCELO+SILVA+SE+FODEU+BONITO.html

Adoro.



*Update

Veneceous me ligou meio bêbado. Me dizendo que tudo começou porque Suzaninha fez a Branca, naquela novela Duas Caras. Branca. Pescou? Branca. E eu me lembrava de uma outra Branca, a do Manoel Carlos, lá em Por Amor.



Eu só consigo me lembrar que Branca Letícia de Barros Motta se junta à Maria Regina Cerqueira Figueira e Laura Prudente da Costa na minha galeria de vilãs favoritas de todos os tempos de novelas da Globo. E que Flora tem boas chances de fazer do trio um quarteto.



Será?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dona Ana Maria?

Faz o porteiro larápio do porteiro do meu prédio desaparecer da face da terra?
Grata.

Aliás, vou ali, agora

fazer uma listinha de todos os meus desafetos, pra Ana Maria Braga mandar sumir da face da terra. Ô boca.


Ana Maria tem o poder.

Carta de condolências

Devo começar dizendo que, Suzana, eu não gosto de você. Também não te odeio, mas me cansa um pouco toda essa sua verborragia e alegria de viver. Não sou lá muito fã de shiny happy people. Achei chato quando você fez essa lipo, quando começou a querer parecer que tinha 20 anos. Mas isso não é da minha conta. Todos nós acompanhamos o seu drama. Amor é coisa que deixa as pessoas meio alteradas. Você se apaixonou por um imbecil. E daí? Quem nunca se apaixonou por alguém que não deveria sequer ter nascido? O maluco te traiu, Suzaninha, dois meses depois do casamento, com uma garota de programa, e você, magnânima, perdoou.

Ele levou o seu cachorro para a morte. E você chorou, e perdoou. Seu cachorro, numa última demonstração de amor, porque cães, esses sim, são fiéis, mordeu e arrancou o dedo do malandro. E você buscou o dedo no chão, botou no gelo, e mandou colar de volta. E pagou tudinho.

Ele te traiu com uma garota buuuuuurra. E foi na Sonia Abrão chorar e dizer que te amava. E apareceu com a aliança no dedo, surfando na praia. E voltou na Sônia, com a garota burra, dizendo que a amava e que iria se casar com ela. E povoar o mundo com pequenos imbecis. E eu, que mal havia me recuperado do horror associado a viver num mundo povoado por filhinhos do Dado Dollabela e da Luana Piovani, me vi novamente tremendo nas bases.

E foi nessa hora que eu me juntei à Ana Maria Braga, e me apiedei de você. Porque não há coisa mais horrível do que humilhação pública, e Marcelo estava lá dizendo que você era como uma mãe pra ele. Papelão, Suzaninha. Papelão.

E agora ele morreu. Ana Maria está feliz, eu estou feliz. Se você não estiver, eu entendo. É preciso elaborar o furacão que passou por sua vida nesse fim de ano. Pode chorar um tiquinho, mas escondida. Mostra não. O povo quer lágrimas, o povo quer sangue.

Eu, se fosse você, mandaria uma coroa de flores pra ele. Com os dizeres. “Vá para o Inferno. Beijosmeliga. Suzaninha.” Você se livrou de uma boa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Caixinha de Natal é o c***

Hahaha. Not.

Agora tem aqui no prédio uma caixinha de natal dos funcionários. E, teoricamente, os moradores devem contribuir. Acontece que já pagamos cota de 13º durante todo o ano, justamente para que os funcionários não fiquem sem o extra de fim de ano. Acontece que eu fui roubada há dois meses, por um desses funcionários. E que ninguém fez nada a respeito, e ele continua na portaria, sorrindo amarelo e me desejando bom dia, boa tarde e boa noite. E fingindo que não me vê quando eu chego com compras e preciso que alguém segure a porta assassina do elevador. Porque ele só me ajuda quando eu deixo a bolsa e os pertences no chão. Porque aí sim fica legal de ajudar.

E tudo o que eu consigo me lembrar é do episódio de Friends que o Ross não quer doar dinheiro pra aposentadoria do zelador, porque acabou de se mudar, e daí todo mundo odeia ele. E ele vira o cara que não deu dinheiro pra caixinha. Pra sempre.

E, cá entre nós, eu já dei o meu adiantamento, né? R$ 50,00, direto pro bolso do seu Zé, porteiro maldito. Vou mandar buscarem com ele a minha parte da caixinha.

Odeio Natal. Já disse isso?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sobre amizade e outras coisas tão simples

Há alguns anos, ainda na faculdade, eu tinha uma melhor amiga. Melhor amiga no mundo todo, pessoa querida demais. Éramos absurdamente diferentes, e no entanto, funcionávamos muito bem juntas.

Um dia, essa minha amiga resolveu que não queria mais ser minha amiga. Do nada. Não houve uma briga, uma pisada de bola de nenhuma das partes. Ela decidiu isso e se afastou. Eu percebi, e fiquei magoadíssima, um dos maiores choques da minha vida. Óbvio. As pessoas achavam que eu tinha feito algo de ruim, mas nem. Eu era uma boa amiga, preocupada, atenciosa, legal. Foram meses tentando entender o que tinha havido, meses em que fiquei pessimista e parei de acreditar nas pessoas.

O tempo passou, eu descobri que tinha mais gente legal no mundo, mas criei uma espécie de medinho, assim, de ser limada, banida da vida das pessoas. Fiquei mais fechada do que eu deveria, mais desconfiada, e achando que se eu fosse realmente eu mesma, as pessoas veriam que não era legal me ter por perto. Paranóia, né?

Ano retrasado, uns 3 anos depois do silêncio absoluto que se abateu sobre a nossa amizade, recebi um e-mail. Era essa minha amiga, tentando juntar palavras e me explicar os motivos que fizeram com que ela se afastasse. Ou a falta de motivos. As respostas me vieram quando eu já não as buscava, era uma espécie de catarse, eu podia finalmente elaborar toda a situação. Eu respondi e desejamos, as duas, felicidades uma para a outra. E a vida seguiu.

Eu nunca deixei de procurar saber dela. Fosse no Orkut, fosse com os nossos amigos, eu sempre buscava pecinhas. Porque eu acho que ser amigo é um pouco isso. É querer saber, meio que zelar, ainda que à distância. E eu tive outros amigos, outros melhores amigos depois disso, eles vieram e se foram, alguns permaneceram, e permanecem, mas o lugar dela continuou sendo dela. Não houve substituição. Ainda existem assuntos sobre os quais eu conversaria com ela e somente com ela. Filmes, músicas, vestidinhos, amores. Essas coisas de amizade.

Hoje, vendo um link de um blog especializado em armazenamento de livros, lembrei dela, leitora voraz, apaixonada por livros e livrarias. Achei seu e-mail perdido entre os outros e parei pra pensar. Eu deveria mandar o link, estabelecer uma conversa tão simples e, ao mesmo tempo, tão complicada e doída? Eu mandei o link. E ela respondeu, agradecendo, perguntando como eu estava, esperando que eu estivesse feliz.

Eu não acho que a gente vá se aproximar de novo, nunca mais. Não como antes. Mas, ao mesmo tempo, ver que esses laços, ainda que tênues, frágeis, sobreviveram a todas as crises e tormentas, me faz acreditar que o silêncio pode, sim, ser sobreposto com palavras. E eu gosto de pensar que, num universo paralelo, nós sempre fomos amigas. E vamos continuar sendo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

amor e algumas outras catástrofes

E ele contava sofrido as suas últimas tragédias amorosas. Contava como o encontro havia sido tão especial que ele não achava que encontraria alguém assim, nunca, nunca, em sua vida. Alguém tão perfeita, tão do jeito que ele queria que alguém fosse. Os olhos meio mareados, falando sobre os desencontros das últimas semanas, sobre o passado dela ter voltado à tona e confundido tudo. E bagunçado algo que era tão simples. E tão bonito, e único. E ela pediu um tempo, e ele, como um bom rapaz, espera. E espera. E sofre. E espera mais um pouquinho.

Não tem coisa mais triste, pra mim, que ver gente sofrida de amor.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Rufus

A semana começou mal, com todas aquelas tragédias já exaustivamente abordadas. Então, eu precisava consertar, pra chegar no domingo, assim, felizinha.

Não, eu não fui pra gandaia, não me joguei na balada.

Eu fui passear com alguns amigos queridos, desses do Rio que moram aqui em São Paulo, pertinho pertinho. Fomos almoçar comidas gostosas e eu até escolhi suco de tangerina no lugar da Coca-cola. Depois fomos passear na feirinha de cacarecos da Benedito Calixto, onde encontrei também os amigos novos e fiz um episódio especial desses que juntam elenco da velha e da nova temporada.

Mas eu ainda não estava feliz, sabe? Então precisei apelar.


Meet Rufus =)

Rufus tem 120gb de memória e cabe tudo que eu tenho de música. Rufus está recheado com Killers, Travis, Shout Out Louds e Alanis. E Madonna, e Britney, porque dançar é preciso. Como vocês podem notar, Rufus também tem Sylar, ali na tela, dizendo hi, i'll kill you. E pensando nas formas mais malignas de roubar os poderes da pessoas. Rufus fica de irmão mais velho pra Jacob, o irmãozinho caçula que chegou antes mas que só cabia 1gb e não tinha tela. Mas que, em compensação, grudava nas coisas como um clipe, assim, todo lilás.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

computador - a saga continua

Então, com a saga do meu computador brilho eterno de uma mente sem lembranças, eu preciso reinstalar tudo. E venho fazendo, né? Porque não há opção. Toda vez que isso acontece eu me pergunto por que diabos eu não fiz um cdzinho, desses bem básicos, com os arquivinhos instaláveis dos programinhas que eu uso, e que eu gosto. Porque eu gosto, sabe, de universos controláveis. Eu controlo o universo do meu computador, quais programinhas eu uso porque eu gosto, porque os atalhos já estão gravados no meu inconsciente e eu nem penso pra mexer. Então, pra assistir os meus torrents de Heroes e companhia, eu usava o bsplayer. Mas não o atual, mega colorido e cheio de coisas desimportantes, um lançado lá em 2004. E toda vez eu tenho que buscar a versão certa, pra instalar o bsplayer azulzinho e pequeno, simples.

E dessa vez NÃO FUNCIONOU. Instalei, desinstalei, reiniciei, e nada da imagem aparecer. E eu escutava o Previously on Heroes, mas nada vinha de imagem. E eu escutava o Gossip Girl here, your one and only source... e nada de aparecer a fotinha da Serena ilustrando a fofoca dos Upper East Siders. No image for you. E eu banquei a nerd, e fui parar em fóruns, e resolvi, mas no segundo seguinte o problema voltava, e travava, e me obrigava a uma nova desinstalação, posterior reinstalação e reinicialização do sistema. Ok, já passamos por aquela routine do Mac não tem disso. Eu uso Windows, sou old school. E precisei dizer adeus, e me despedir do programa que usei nos últimos 5 anos. Sou reacionária, odeio mudanças, odeio depedidas.

E coloquei um outro, chamado kmplayer. Que vem cheio de elogios e atalhos, supostamente lê a legenda tão bem ou melhor que o bsplayer falecido. Mas vem toda a questão do se acostumar, né? Aguardemos cenas do próximo capítulo.

E aí eu usava o twirl pra postar no twitter. E o twirl é um aplicadivo que funciona na plataforma do adobe air. Conhecem o adobe air? Nem eu. Só instalei por causa do twirl. E dá-lhe reinstalação de toda a parafernália, once again. E o adobe air NÃO FUNCIONA. O que impede a correta instalação do twirl, que NÃO FUNCIONA. As well. Fora a toolbar do google que travou e precisou ser reinstalada. Pela primeira vez na vida. E eu precisei buscar um por um os meus botões dos meus atalhos, e quando e puxei o do twitter, ele veio sem logo. Que fica feio. =/

A semaninha dos infernos ainda não acabou. Se eu não tenho controle do meu próprio computador, meodeos, o que será que eu controlo, então?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Da série: juro que vi

Hoje de manhã, Olga Bongiovanni, naquele programa qualquer nota da Rede TV: Logo após os comerciais, o Jeff vai contar tudo sobre o encontro da Madonna com a primeira dama da Argentina, ops, corrigindo, a PRESIDENTE da ARGENTINA, Ingrid Betancourt.


Morri.
Então é assim. Fui instalar uma atualizaçãozinha de nada no computador e corrompi algum DLL whatever do Windows. Tinha mexido no HD externo na véspera e não tinha feito backup. Que beleza. Lá fui eu pra assistência técnica, praticar amizade com um funcionário simpaticíssimo chamado Francisco, que consertou o computador e fez backup dos documentos, músicas, fotos e e-mails por alguns muitos dinheiros. Eu mereço. Cheguei em casa e fiz a proeza de desinstalar o Office recém-instalado. Volta pra loja, mais uma hora e meia de Francisco solícito consertando os meus estragos. E eu com cara de ops, foi malz aê.

Agora estou aqui. Dois dias e meio sem computador, uma viciada que acaba de receber de volta a droga após longa abstinência. Nos e-mails, uma mensagem formal e simpatiquinha de um Rh, dizendo que eu não passei para a vaga mais legal do mundo. No computador, o vazio. Trezentos milhões de programas pra reinstalar, um antivírus a ser atualizado, torrents e mais torrents de tudo o que perdi durante a semana. Novos contatos pra fazer, novas vagas perfeitas pra procurar, e mais algumas não tão perfeitas assim. Eu sabia que ia ser assim quando disse adiós no trabalho antigo e larguei tudo pra me mudar pra cidade grande.

A verdade é que a RH foi fofa, dizendo que eu fui muito bem, e cheguei muito perto de conseguir. Mas tinha alguém mais experiente, whatever. Odeio pessoas experientes que chegam e levam a minha vaga. Onde está o valor das pessoas menos experientes, pessoas cheias de idéias mirabolantes, como eu?

Então, aparentemente, estas são as conclusões da semana, so far. Eu não sou experiente o suficiente, sou muito boa, mas tinha alguém um tiquinho melhor. Uso o computador errado, um PC. Um crime, sabe como é. Bem que mereci essas tragédias todas. Se eu usasse Mac, veja bem, não estaria às voltas com problemas de instalação de Windows. Mas eu gosto de PC. Sou old school. E to aqui, baixando e instalando, e reiniciando vez por outra, e começando tudo de novo para o meu querido computador voltar a parecer meu.

Fora isso, tem o reader, acusando um 1000+ na parte de coisinhas a serem lidas. Muita informação a ser absorvida, muitos posts em blogs queridos, muitas fotos fofas em sites de fotos fofas. Preciso me alimentar com fofuras pra tomar fôlego depois desses últimos 3 dias.