segunda-feira, 8 de setembro de 2008

It's britney, bitch. Again.

Eu não resisto. Não resisto. Um ano depois, novo VMA, nova história.

Não, eu não vi o VMA. Ano passado eu não vi porque me distraí com um show da Madonna. Ano passado eu super queria ver mais que tudo no mundo. Porque tinha a Britney e seu big comeback. E, enquanto Madame Ç estava distraidérrima, hipnotizada pelo balé feito com as mãos da Madonna e dois dançarinos em Forbidden Love, Britney se arrasava em público, shamelessly. E eu fiz todo um post analisando a situação, torcendo de coração puro e bão, à la Irislene Stefanelli, que nossa querida bitch conseguisse se reerguer.

Pois bem. Analisemos a situação, once again. Nesse meio tempo, recapitulando, Britney se arrasou mais um pouquinho, mas aí um juiz ishperto, de coração bão, assim como o meu, querendo o melhor pra ela e pras crianças, tirou dela todo e qualquer direito sobre os filhos, sem prazo definido. Fez mais, o senhor juiz. Tirou dela todo e qualquer direito sobre ela mesma. Papai Spears tomou as rédeas, os cartões e senhas bancárias, refez a agenda, botou Brit Brit pra praticar amizade com Mel Gibson, alcoólatra mas cristão. Botou Brit Brit pra malhar, suar aquele excesso que a televisão evidenciou. Beba mais água, e Britney foi vista não com bebidinhas, mas com garrafinhas de água. Nem dirigir ela podia mais. Papai levava e buscava. Britney descansava, malhava, era fotografada na praia com Mel Gibson e outros amigos, vez por outra. A vida começa a se ajeitar, e Madame Ç, ainda encabulada, respira fundo e torce para que seja mesmo verdade. Em silêncio. Porque neguinho em volta adora gritar que odeia Britney, que é tudo porcaria, lixo. Tsc, tsc.

Nisso, a Seventeen anuncia. Jamie Lynn, 16 anos, irmã da Britney, aquela que continuava sob custódia da mãe e que deveria herdar as crianças segundo o testamento de nossa heroína, engravida. Eu, Jamie Lynn, drogada e prostituída, estrela do clube do mickey, ou algo que o valha. Ligeiramente grávida. Estabelece-se a comparação. Não é a Britney, vejam bem, a culpada. É a mãe. Aquela vaca. Alguém tem que ser responsabilizado quando duas garotas se perdem na vida.

Enquanto a imprensa se distrai com Jamie Lynn, Amy Winehouse e outros vexames, Britney vai se reerguendo. Com escorregões, é verdade, tipo o Sean Preston fingindo fumar imitando a mãe com um cigarro surrupiado dela. Devidamente fotografado. Mas Britney está visivelmente mais magra, mais sorridente, mais saudável. Eu tento dar a minha força gravando um cd de mp3 com todos os sucessos, e ando pelas ruas meio gritando Piece of Me. Adoro. Letra ótema, como não? O cabelo continua um horror. As roupas idem. Mas, pelo menos, a calcinha passa a fazer parte do elenco fixo no outfit.

E, ontem, Britney ressurge. Por motivos outros, não vi o VMA. Eu nem costumo ver mesmo. Parar, eu paro pra ver Oscar e SAG awards, quando muito. Ou Emmy. Pra discutir roupas, tecer comentários, com as outras madames, ou com qualquer um que se disponha a me ouvir. Pra ver o Johnny Depp, que eu não sou de ferro. O elenco de Gossip Girl, essas coisas. VMA eu paro pra ver quando tem Britney. Ou Madonna. Se não der tempo, pego no youtube. Assim que funciona. Vi no Youtube. Adorei. Arrepiou os cabelinhos do braço quando ela surgiu no palco. veneceous estava dizendo que o povo ama a superação. Pode ser. Eu acho que o povo ama a Britney. Junta Britney e superação, sai de baixo. Tá magra. Vestida de prateado. O cabelo ainda pode melhorar, E MUITO, mas não vamos querer pedir demais, né? Já foi feita a transformação. Ganhou 3 prêmios, fez 3 discursos idênticos. Ela nem se dava ao trabalho de inverter a ordem dos agradecimentos. Adoro. Saiu de lá com 3 bonequinhos de astronauta, que super me lembram aquele um do clipe de Ooops, I did it again. Super simbólico. E ainda teve Paris, ex best friends forever, aquela que ria com deboche vestida de oncinha no fiasco do ano passado, tendo de anunciar e entregar pra Britney o segundo prêmio, de melhor video pop. Playback? Não. Payback. Move, Bitch.

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