há males que vem pra bem, comenta um anônimo, ou anônima, no meu post sobre o roubo do iphone.
queria abrir uma questão. que tipo de bem? como funciona isso de alguém invadir a minha bolsa, pegar uma coisa que é minha, e isso servir para o bem?
porque, fato. meu iphone foi roubado num lugar onde só havia gente que trabalha comigo. gente bem próxima, gente que eu conheço. as gentes que eu não conheço, ainda assim, são próximas de gente que eu sou próxima, e que me garantem que ninguém, ou quase ninguém seria capaz disso.
e aí tinha o garçom e o dono do restaurante. que eu duvido que tenham alguma culpa, vejam bem. ninguém ia ser tolo de roubar cliente da própria casa. ao mesmo tempo, pensando assim, ninguém que trabalha comigo precisa roubar um aparelhinho desses. todos eles têm bons celulares, boa parte deles têm iphone.
e mais. desligar um iphone não é para iniciantes, é para iniciados. tem que apertar um botão, manter pressionado, esperar a tela escurecer e a maçã aparecer, daí surge um slider com mensagem de confirmação: você deseja realmente desligar este aparelho? é muito trabalho. leva tempo. não é qualquer um que saberia todos os procedimentos. todo mundo que trabalha comigo conhece os procedimentos. e aí eu parei a festa, pedi pra abaixar a música, e falei. gente, meu iphone sumiu de dentro da minha bolsa. e todo mundo fez cara de paisagem. e eu tenho certeza de que uma daquelas caras de paisagem era mentira, e que meu iphone estava ali, ainda. mas é uma acusação muito séria, e eu jamais poderia fazer isso com qualquer um deles.
foi um climão, a festa ficou estranha, e o ambiente de trabalho também está estranho, desde então. porque todo mundo ficou desconfiado de todo mundo. há, por aqui, nesse exato momento, alguém que abriu uma bolsa que não era sua e tomou para si um telefone que não era seu.
e, assim. eu quero acreditar que foi só pelo aparelho. que a pessoa estava interessada nele, de alguma forma. mas aí me chamaram num canto, e me perguntaram se eu já tinha pensado na hipótese de alguém ter feito isso comigo pra me fazer mal. pra me atingir, de alguma forma. e eu fiquei bem horrorizada que essa possa ser uma opção. porque eu sou querida, e sou uma boa pessoa. e nada justificaria alguém querer me atingir tirando de mim alguma coisa que eu gosto.
mas sabe como é, né? eu sou meio ingênua. eu sempre acredito em pessoas, e em sorrisos, e em palavras gentis. eu criei essa bolha cor de rosa e eu quero muito acreditar que nada ruim vai acontecer dentro dela. só que acontece.
por isso eu pergunto, anônimo(a). você trabalha comigo? poderia me explicar melhor essa sua teoria? porque, sinceramente, pra mim, isso é coisa de sociopata.
queria abrir uma questão. que tipo de bem? como funciona isso de alguém invadir a minha bolsa, pegar uma coisa que é minha, e isso servir para o bem?
porque, fato. meu iphone foi roubado num lugar onde só havia gente que trabalha comigo. gente bem próxima, gente que eu conheço. as gentes que eu não conheço, ainda assim, são próximas de gente que eu sou próxima, e que me garantem que ninguém, ou quase ninguém seria capaz disso.
e aí tinha o garçom e o dono do restaurante. que eu duvido que tenham alguma culpa, vejam bem. ninguém ia ser tolo de roubar cliente da própria casa. ao mesmo tempo, pensando assim, ninguém que trabalha comigo precisa roubar um aparelhinho desses. todos eles têm bons celulares, boa parte deles têm iphone.
e mais. desligar um iphone não é para iniciantes, é para iniciados. tem que apertar um botão, manter pressionado, esperar a tela escurecer e a maçã aparecer, daí surge um slider com mensagem de confirmação: você deseja realmente desligar este aparelho? é muito trabalho. leva tempo. não é qualquer um que saberia todos os procedimentos. todo mundo que trabalha comigo conhece os procedimentos. e aí eu parei a festa, pedi pra abaixar a música, e falei. gente, meu iphone sumiu de dentro da minha bolsa. e todo mundo fez cara de paisagem. e eu tenho certeza de que uma daquelas caras de paisagem era mentira, e que meu iphone estava ali, ainda. mas é uma acusação muito séria, e eu jamais poderia fazer isso com qualquer um deles.
foi um climão, a festa ficou estranha, e o ambiente de trabalho também está estranho, desde então. porque todo mundo ficou desconfiado de todo mundo. há, por aqui, nesse exato momento, alguém que abriu uma bolsa que não era sua e tomou para si um telefone que não era seu.
e, assim. eu quero acreditar que foi só pelo aparelho. que a pessoa estava interessada nele, de alguma forma. mas aí me chamaram num canto, e me perguntaram se eu já tinha pensado na hipótese de alguém ter feito isso comigo pra me fazer mal. pra me atingir, de alguma forma. e eu fiquei bem horrorizada que essa possa ser uma opção. porque eu sou querida, e sou uma boa pessoa. e nada justificaria alguém querer me atingir tirando de mim alguma coisa que eu gosto.
mas sabe como é, né? eu sou meio ingênua. eu sempre acredito em pessoas, e em sorrisos, e em palavras gentis. eu criei essa bolha cor de rosa e eu quero muito acreditar que nada ruim vai acontecer dentro dela. só que acontece.
por isso eu pergunto, anônimo(a). você trabalha comigo? poderia me explicar melhor essa sua teoria? porque, sinceramente, pra mim, isso é coisa de sociopata.
Um comentário:
Ninguém gosta de perder nada. Nem coisas, nem pessoas. Se segura firme que vai dar tudo certo.
E a moça da astrologia disse que você teria isso entre abril e maio? Murri.
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