Eu vinha quase curada da minha obsessão em achar que eu era o centro do universo. Porque eu sempre achei que o mundo estivesse prestando atenção em mim, como se tudo o que eu faço, penso ou falo fosse objeto de estudo e observação. Ana Luiza sempre disse que eu era maluca, e que eu não faço diferença. Que ninguém está prestando atenção em mim.
Eu achei bom. Porque é libertador. Eu não sou o centro das atenções, o que eu falo, o que eu faço ou o que eu penso, não faz, ou pelo menos não deve fazer diferença pra ninguém.
Esse blog é meu. Aqui eu escrevo o que eu quero, eu falo sobre o que eu achar que eu devo. E, no meu blog, vem quem quer. Meus amigos têm a url. Se quiserem ler, eu estou aqui. Eu dou a url para os meus amigos. Se a pessoa me conhece, me pede a url e eu não dou, é porque ela não tem nada o que fazer aqui. No mais, não me importo que desconhecidos descubram o blog. Eu gosto. Tem gente legal que aparece sempre. E, cá entre nós, eu gosto muito dos meus textos. Eu escrevo bem, eu gosto da forma que esse blog tomou. Meu projeto. Eu penso nesse espaço com um sorriso sincero nos lábios.
Tendo dito isso tudo, conto o que aconteceu.
Abri o blog e havia um comentário, assinado por um covinhas. Que bem poderia ser qualquer um, mas juntando as peças, bem poderia ser o próprio. E eu tenho certeza de que é.
E eu não vou nem entrar no mérito de como ele chegou aqui, já que eu não passei o endereço. Porque isso envolve gente (que era) da minha mais inteira confiança passando a url pra ele, na cara dura. E isso: 1) é algo pra ser resolvido na vida real; 2) é algo que eu ainda vou ter que aprender a lidar. Quebra de confiança, a gente se vê por aqui.
A minha questão é outra.
Se eu não sou, de fato, como diz Ana Luiza, o centro do universo, a minha opinião não faz diferença, right? Right. Então eu me pergunto. Por que estaria covinhas, no meio de uma tarde de quinta-feira, digitando cuidadosamente a minha url, pra acessar por livre e espontânea vontade um espaço que é meu, e que concentra o que eu penso, o que eu falo, o que eu faço?
O que faz uma pessoa buscar saber, em detalhes, o que vai dentro da minha cabeça? Já faz tanto tempo. Né?
Então, é isso. Aproveitando o ensejo, ficam os meus votos sinceros de que ele seja feliz, e que construa uma vida linda com essa menina fofa que ele conheceu. Não importa o que eu penso. Não importa o que eu falo. Não importa o que eu faço. As minhas preocupações são minhas, provavelmente frutos da cabeça de uma pessoa que claramente precisa, como ele mesmo, tão gentil, fez questão de dizer, "get a life".
E eu fico pensando que, "having a life" tão incrível e maravilhosa, ele é que não deveria vir aqui, saber o que vai na minha cabeça, investigar o meu mundo, como eu vejo as coisas. Que é o que eu faço no MEU blog. Que é meu canto, meu espaço.
Quem procura, acha. Não procure. #ficadica
Get a life, aparentemente, é coisa que serve para os dois lados. O mesmo serve para um move on.
Eu achei bom. Porque é libertador. Eu não sou o centro das atenções, o que eu falo, o que eu faço ou o que eu penso, não faz, ou pelo menos não deve fazer diferença pra ninguém.
Esse blog é meu. Aqui eu escrevo o que eu quero, eu falo sobre o que eu achar que eu devo. E, no meu blog, vem quem quer. Meus amigos têm a url. Se quiserem ler, eu estou aqui. Eu dou a url para os meus amigos. Se a pessoa me conhece, me pede a url e eu não dou, é porque ela não tem nada o que fazer aqui. No mais, não me importo que desconhecidos descubram o blog. Eu gosto. Tem gente legal que aparece sempre. E, cá entre nós, eu gosto muito dos meus textos. Eu escrevo bem, eu gosto da forma que esse blog tomou. Meu projeto. Eu penso nesse espaço com um sorriso sincero nos lábios.
Tendo dito isso tudo, conto o que aconteceu.
Abri o blog e havia um comentário, assinado por um covinhas. Que bem poderia ser qualquer um, mas juntando as peças, bem poderia ser o próprio. E eu tenho certeza de que é.
E eu não vou nem entrar no mérito de como ele chegou aqui, já que eu não passei o endereço. Porque isso envolve gente (que era) da minha mais inteira confiança passando a url pra ele, na cara dura. E isso: 1) é algo pra ser resolvido na vida real; 2) é algo que eu ainda vou ter que aprender a lidar. Quebra de confiança, a gente se vê por aqui.
A minha questão é outra.
Se eu não sou, de fato, como diz Ana Luiza, o centro do universo, a minha opinião não faz diferença, right? Right. Então eu me pergunto. Por que estaria covinhas, no meio de uma tarde de quinta-feira, digitando cuidadosamente a minha url, pra acessar por livre e espontânea vontade um espaço que é meu, e que concentra o que eu penso, o que eu falo, o que eu faço?
O que faz uma pessoa buscar saber, em detalhes, o que vai dentro da minha cabeça? Já faz tanto tempo. Né?
Então, é isso. Aproveitando o ensejo, ficam os meus votos sinceros de que ele seja feliz, e que construa uma vida linda com essa menina fofa que ele conheceu. Não importa o que eu penso. Não importa o que eu falo. Não importa o que eu faço. As minhas preocupações são minhas, provavelmente frutos da cabeça de uma pessoa que claramente precisa, como ele mesmo, tão gentil, fez questão de dizer, "get a life".
E eu fico pensando que, "having a life" tão incrível e maravilhosa, ele é que não deveria vir aqui, saber o que vai na minha cabeça, investigar o meu mundo, como eu vejo as coisas. Que é o que eu faço no MEU blog. Que é meu canto, meu espaço.
Quem procura, acha. Não procure. #ficadica
Get a life, aparentemente, é coisa que serve para os dois lados. O mesmo serve para um move on.
7 comentários:
aqui tá mais animado do que na novela do maneco.
get a life já morreu, quem manda no meu blog sou eu. :P
Ja te falei q se maneco fosse bater um lero com vc, e eu fosse alguem q escalasse atores para novelas, eu chamaria aquela do rosto bonito e cabelos que mudam de acordo com a estação.
Agora get a life foi tenso, heim?
Get a life por escrever um "diario", totalmente pessoal, que não diz nomes de NINGUEM, e ainda por cima n˜åo chega no email do dito cujo?
Acho que as covinhas são marcas de expressão, viu.
Achei digno você ter mantido o comentário lá (é… eu fui lá ler…) mas o desabafo foi sincero e sem maudade, agora é deixar rolar. Fim. Assunto encerrado. :)
Eu não te conheço, mas já vim aqui umas 2 vezes. Cheguei totalmente por acaso procurando blogs sobre são paulo.
Como você disse, ele não quer saber sobre você.
Ele quer saber o que você disse sobre ele.
Pode ser que não seja ele.
Apenas alguém fingindo ser ele.
Acho que nem deve ter sido ele, nega. Provavelmente alguém querendo fazer inferno. Não esquenta, isso tudo passa. Espero que fique tudo bem com quem realmente importa, os seus amigos. Um beijo,
Postar um comentário