a história é bem louca e eu vou tentar contar resumidamente. eu pensei muito antes de escrever, porque a minha ideia é não falar mais nada sobre esse assunto. até porque não há nada a ser dito.
covinhas conheceu essa menina. e ela é bonita, legal, fofa. ela é mais nova, faz faculdade, e vai ser designer, assim como ele é. quando eles se conheceram, foi nítido que havia algo incrível nascendo, e eu tenho certeza de que pessoas românticas seriam capazes de ver fogos de artifício.
whatever. i was there. eu não vi fogos. eu sou cínica, sempre fui.
e o que foi um encontro casual no aniversário de uma amiga em comum virou um date, e dois dias depois virou namoro. sim, namoro. e eles estão apaixonados, e eles não se desgrudam. e, dez dias depois, ele mandou avisar o galerê que está saindo do apartamento, e alugando um outro pra morar com ela. ele vai tirar a menina da república que ela vive com as amigas de faculdade, vai alugar um apartamento e eles vão casar. algo mais ou menos assim.
todos mundo em choque. eu, naturalmente, em choque. tentando entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que, até um mês atrás, não sabia que outra existia, mas que hoje vai casar com ela. e sustentar. e a minha cabeça dá voltas do tipo. onde está a família dessa garota? onde estão os amigos, alguém que sacuda e fale. espera, uns dois meses que seja. vê se vai dar certo. vocês não se conhecem.
talvez eu seja mesmo cínica. talvez tenha ficado um resto de mágoa de miguxa. eu tenho visto os nossos amigos, amigos dele há anos, assistirem chocados, com um sorriso no canto da boca, imóveis. eu não sei o que eu faria no lugar deles. quando um amigo meu está prestes a fazer uma bobagem, eu sento a pessoa no sofá e converso, e dou esporro, e digo o que eu penso, e tento entender do fundo do meu coração os motivos. eu não tento impedir, vejam bem. mas o meu papel, como amiga, como alguém que se importa, é bem esse. trazer pra realidade. e eu faço.
da mesma forma, eu espero isso. eu costumo ter a cabeça no lugar. mas a gente nunca sabe. se eu estou prestes a fazer uma bobagem, talvez uma das maiores da minha vida, eu espero que os meus amigos me sentem no sofá e me coloquem no eixo. pode sair briga, eu posso ficar com raiva, e discordar, e seguir com o plano mesmo assim. mas, no final, eu vou saber que eles brigaram por mim. e que estarão lá pra me receber quando eu me der conta disso. e isso reconforta.
eu não sou amiga do covinhas. nossa relação foi construída em outra base. perdemos eye contact. eu não posso fazer nada. mas eu me preocupo, porque é isso que eu faço. e eu me preocupo com ele tanto quanto eu me preocupo com os meus amigos, e eu lamento profundamente não estar em posição de sentar esse menino no sofá e trazer ele pra realidade. de que as chances de isso dar certo são pequenas, pra não dizer nulas, porque eles não se conhecem. e que é muito lindo esse amor todo, e que eu espero, sinceramente, um dia estar nessa situação de cegueira extrema, mas que não é ok decidir morar juntos com 10 dias de namoro. que esperem um mês, dois. o suficiente pra ter certeza.
pode dar certo. se der, é uma história incrível para contar para os netos. mas sério. quais são as chances?
fim. assunto encerrado. não falo mais nisso.
covinhas conheceu essa menina. e ela é bonita, legal, fofa. ela é mais nova, faz faculdade, e vai ser designer, assim como ele é. quando eles se conheceram, foi nítido que havia algo incrível nascendo, e eu tenho certeza de que pessoas românticas seriam capazes de ver fogos de artifício.
whatever. i was there. eu não vi fogos. eu sou cínica, sempre fui.
e o que foi um encontro casual no aniversário de uma amiga em comum virou um date, e dois dias depois virou namoro. sim, namoro. e eles estão apaixonados, e eles não se desgrudam. e, dez dias depois, ele mandou avisar o galerê que está saindo do apartamento, e alugando um outro pra morar com ela. ele vai tirar a menina da república que ela vive com as amigas de faculdade, vai alugar um apartamento e eles vão casar. algo mais ou menos assim.
todos mundo em choque. eu, naturalmente, em choque. tentando entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que, até um mês atrás, não sabia que outra existia, mas que hoje vai casar com ela. e sustentar. e a minha cabeça dá voltas do tipo. onde está a família dessa garota? onde estão os amigos, alguém que sacuda e fale. espera, uns dois meses que seja. vê se vai dar certo. vocês não se conhecem.
talvez eu seja mesmo cínica. talvez tenha ficado um resto de mágoa de miguxa. eu tenho visto os nossos amigos, amigos dele há anos, assistirem chocados, com um sorriso no canto da boca, imóveis. eu não sei o que eu faria no lugar deles. quando um amigo meu está prestes a fazer uma bobagem, eu sento a pessoa no sofá e converso, e dou esporro, e digo o que eu penso, e tento entender do fundo do meu coração os motivos. eu não tento impedir, vejam bem. mas o meu papel, como amiga, como alguém que se importa, é bem esse. trazer pra realidade. e eu faço.
da mesma forma, eu espero isso. eu costumo ter a cabeça no lugar. mas a gente nunca sabe. se eu estou prestes a fazer uma bobagem, talvez uma das maiores da minha vida, eu espero que os meus amigos me sentem no sofá e me coloquem no eixo. pode sair briga, eu posso ficar com raiva, e discordar, e seguir com o plano mesmo assim. mas, no final, eu vou saber que eles brigaram por mim. e que estarão lá pra me receber quando eu me der conta disso. e isso reconforta.
eu não sou amiga do covinhas. nossa relação foi construída em outra base. perdemos eye contact. eu não posso fazer nada. mas eu me preocupo, porque é isso que eu faço. e eu me preocupo com ele tanto quanto eu me preocupo com os meus amigos, e eu lamento profundamente não estar em posição de sentar esse menino no sofá e trazer ele pra realidade. de que as chances de isso dar certo são pequenas, pra não dizer nulas, porque eles não se conhecem. e que é muito lindo esse amor todo, e que eu espero, sinceramente, um dia estar nessa situação de cegueira extrema, mas que não é ok decidir morar juntos com 10 dias de namoro. que esperem um mês, dois. o suficiente pra ter certeza.
pode dar certo. se der, é uma história incrível para contar para os netos. mas sério. quais são as chances?
fim. assunto encerrado. não falo mais nisso.
6 comentários:
Esse negócio de sentar a pessoa no sofá e trazê-la pra realidade... me identifiquei pra caramba. Porque eu já precisei fazer isso e, muitas vezes mais, fizeram isso comigo. Nem sempre eu ouvi e nem sempre deu certo. Mas, quando a besteira tava feita, eu tinha com quem me recuperar. Gente que nem em pensamento dizia "viu, eu não disse?"
Enfim. Deixa o cara. Talvez ninguém tenha sentado com ele pra chacoalhar, ou talvez ele tenha desprezado o que ouviu mesmo. Deixa ele. É com estas coisas que a gente aprende, né? [dando certo ou não]
Vida que segue.
É, você devia ter parado de pensar em mim faz tempo mesmo.... deixa rolar... "and for god sake woman... get a life!"
mentira.
Esse covas tem tempo de entrar no seu blog??? GET A LIFE DUDE!!!!
mario covas ta sentido.
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