eu tenho mania de achar que qualquer coisa é o fim do mundo. que não tem mais jeito, não tem conserto. eu venho de histórias consertadas, histórias que provam que todo o meu sofrimento, algumas das vezes, não tem motivo. isso não invalida a sensação de fim de mundo. eu quebro, me parto em caquinhos, fico espalhada pelo chão.
achar que meu blog foi descoberto fez isso comigo. me fez brigar com uma pessoa muito querida, me fez me sentir rejeitada por aqueles que eu considero minha família. os meus. eu não quero deletar esse espaço, mas confesso que tem sido muito difícil. eu tenho tido medo do twitter, do toque do celular, das janelas de msn. do meu e-mail. eu tenho medo de ser ainda mais incompreendida do que eu já fui nos últimos dois dias. como se isso ainda fosse possível. eu fui ingênua em escrever exatamente o que ia na minha cabeça, em um momento de susto, e de tristeza.
eu escrevi como eu me sentia. eu fui ingênua, e fui injusta, porque eu não sei dos detalhes da história. eu descrevi o que eu havia ouvido, eu descrevi como aquelas informações me golpearam, e foi um desabafo. e o desabafo, quando lido, soou ataque. ataque a pessoas que são próximas, que são queridas, que são quase família.
ou eram.
agora, em volta de mim, silêncio. distância. eu fico em looping pensando na teoria do pacote. ontem eu ouvi que eu sou cheia de teorias. ouvi coisas que me machucaram de um jeito muito, muito ruim. depois disso, silêncio. distância.
talvez todas as minhas teorias sejam furadas. talvez não exista isso dos pacotes. talvez eu possa ser muito legal de se ter por perto, e de ir jantar, e de ir conversar, até que a minha suposta falha apareça. e aí, falha exposta, eu não sou nada. não sou amiga, não sou querida. sou banida.
eu não sei nada. absolutamente nada. de nada.
um mundo de pessoas perfeitas, esse que eu vivo. que tolinha. achei que podia ser eu mesma.
achar que meu blog foi descoberto fez isso comigo. me fez brigar com uma pessoa muito querida, me fez me sentir rejeitada por aqueles que eu considero minha família. os meus. eu não quero deletar esse espaço, mas confesso que tem sido muito difícil. eu tenho tido medo do twitter, do toque do celular, das janelas de msn. do meu e-mail. eu tenho medo de ser ainda mais incompreendida do que eu já fui nos últimos dois dias. como se isso ainda fosse possível. eu fui ingênua em escrever exatamente o que ia na minha cabeça, em um momento de susto, e de tristeza.
eu escrevi como eu me sentia. eu fui ingênua, e fui injusta, porque eu não sei dos detalhes da história. eu descrevi o que eu havia ouvido, eu descrevi como aquelas informações me golpearam, e foi um desabafo. e o desabafo, quando lido, soou ataque. ataque a pessoas que são próximas, que são queridas, que são quase família.
ou eram.
agora, em volta de mim, silêncio. distância. eu fico em looping pensando na teoria do pacote. ontem eu ouvi que eu sou cheia de teorias. ouvi coisas que me machucaram de um jeito muito, muito ruim. depois disso, silêncio. distância.
talvez todas as minhas teorias sejam furadas. talvez não exista isso dos pacotes. talvez eu possa ser muito legal de se ter por perto, e de ir jantar, e de ir conversar, até que a minha suposta falha apareça. e aí, falha exposta, eu não sou nada. não sou amiga, não sou querida. sou banida.
eu não sei nada. absolutamente nada. de nada.
um mundo de pessoas perfeitas, esse que eu vivo. que tolinha. achei que podia ser eu mesma.
2 comentários:
Coloca senha. Até parece que você quer inconscientemente ser descoberta. Chama tenção por coisas boas. Você deve ter alguma.
Se alguém quer chamar atenção, é só ir no blog dos outros e fazer comentários desnecessários, e não ficar postando sobre a própria vida no próprio blog.
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