terça-feira, 25 de agosto de 2009

My roomate hates me, My roomate hates me not.

E eu entrei numas de achar que minha roomate me odeia. Porque ela não fala comigo. Não há motivo pra ela, ou pra qualquer outra pessoa, nesse momento, me odiar. Porque eu sou fofa, todo mundo já sabe, mas com ela eu sou mais. Mais fofa ainda. Do tipo que busca a mãe no aeroporto, porque eu gosto de fazer esse tipo de gentileza, e porque o carro está ali, paradinho, na garagem. E que compra, junto com o requeijão que eu prefiro, um potinho do que ela gosta. Porque não custa, e é simpático. Mas aí a pessoa vive pela casa fingindo que você não existe. E, num momento de fraqueza, você resolve contar do menino de covinhas e ela fala aham, tá. (O que soa como um couldn't care less.) E encerra o assunto. E você faz perguntas, e ela não responde. E ela te dá unfollow no twitter. O que é claramente uma demonstração de desinteresse no que você tem a dizer. E dá-lhe drama. E você pergunta se tá tudo bem, porque ela tá muda, e ela diz que sim. Que é impressão. Quando claramente não é.

E obviamente levei isso pra Freud. E Freud disse que a questão é territorial. E ele tá certo, sabe? Que nessa de divisão do espaço, de estar sempre tão absolutamente disposta a ceder, eu recuei, e ela ocupou. E que eu me comporto como hóspede na minha própria casa. E Freud tá tão certo, mas tão certo, que eu quero ir ali no quarto ao lado jogar tudo pro alto, em dois tempos. Mas não. Não convém, né? Tudo a seu tempo. Por ora, eu vou é tratar de reocupar cada espaço. Dessa casa que é minha, metade.

Stay tuned. ¬¬

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