Então, é como eu vinha dizendo. Tenho passeado bastante pelo corporativo. Por corporativo, entenda-se. Todo o clichê disponível. Ternos, gravatas, meias finas, scarpins. Secretárias, salas de reunião. Todo tipo de neura com vazamento de informações importantes. Well. Como eu explico isso? a Oficina é especializada numa coisa. E pra desenvolver essa coisa, a gente precisa ir lá no corporativo, onde gira o capital deste país, falar com os executivos, e saber como eles funcionam, e o que precisam, e etc. E a gente foi, néam?
E dá-lhe todo tipo de aberração disponível. Eu tentei encarar como uma experiência antropológica, mas falhei miseravelmente na regra primeira. A tal da relativização. Consigo não, minha gente. Aquele mundo é bizarro por demais. Eu nem tenho que me preocupar de estar ofendendo alguém, porque os dados provam. Esse galerë não frequenta a internetz. Não sabe do que se trata esse troço de blog. Fala de twitter como se fosse febre adolescente, isso quando sabe, efetivamente, o que é twitter. O que é RSS, me perguntaram hoje. O que é twitter, me perguntaram hoje. E eu lanço altos Madame Ç sabe, Madame Ç Explica, só que no corporativo. E, após descobrir, eles acham tudo uma grande bobagem. Entende o drama?
Primeiro que o prédio é o mesmo em que eu sofri aquele já famoso assédio sexual. Fico tensa. Segundo que minha tia trabalha lá de vez em quando, e minha tia é meio louca e, well, não nos vemos desde 2004. Eu tenho medo de esbarrar nela. Porque ela pode me abraçar, ou gritar comigo, imprevisível. Até crise de choro eu imagino ela tendo. Não preciso disso, né? E as meninas da recepção ficam todas em pé, all day long, wearing too much make up. E eu fico incrível com isso. Porque devia ser proibido, é desumano. Eu acho. Tanto a parte que envolve sombra verde e azul, quanto a parte da ausência de cadeiras pras coitadinhas.
Pra continuar, #prontofalei, é uma grande instituição financeira. As salas de reunião são austeras e sóbrias. Meninas oferecem café e água. Todas as mesas são iguais, com um porta copos de cortiça, redondinho, e um copo de vidro, de água, que passa a menina repondo de tempos em tempos. E eu fico. E se eu quiser mais água do que me disponibilizam? Garrafinha, é proibido? Destoa do ambiente?
E o pior é que eles olham pra gente, as meninas da internetz, geniazinhas contratadas, como se a gente fosse um ET. O ambiente é inóspito, nada people friendly. Eu me sinto um corpo estranho, sofrendo repetidas tentativas de expulsão. E eu passeio por aquele lugar com sapatilhas verdes. O que é uma grande transgressão, veja bem. Hoje eu tava arrumada, bem menininha. Nada de jeans. mas eu taquei meia-calça de bolinha. Porque não dá, né? Precisa.
Os meninos são bonitos. Mas esse é um capítulo à parte.
E dá-lhe todo tipo de aberração disponível. Eu tentei encarar como uma experiência antropológica, mas falhei miseravelmente na regra primeira. A tal da relativização. Consigo não, minha gente. Aquele mundo é bizarro por demais. Eu nem tenho que me preocupar de estar ofendendo alguém, porque os dados provam. Esse galerë não frequenta a internetz. Não sabe do que se trata esse troço de blog. Fala de twitter como se fosse febre adolescente, isso quando sabe, efetivamente, o que é twitter. O que é RSS, me perguntaram hoje. O que é twitter, me perguntaram hoje. E eu lanço altos Madame Ç sabe, Madame Ç Explica, só que no corporativo. E, após descobrir, eles acham tudo uma grande bobagem. Entende o drama?
Primeiro que o prédio é o mesmo em que eu sofri aquele já famoso assédio sexual. Fico tensa. Segundo que minha tia trabalha lá de vez em quando, e minha tia é meio louca e, well, não nos vemos desde 2004. Eu tenho medo de esbarrar nela. Porque ela pode me abraçar, ou gritar comigo, imprevisível. Até crise de choro eu imagino ela tendo. Não preciso disso, né? E as meninas da recepção ficam todas em pé, all day long, wearing too much make up. E eu fico incrível com isso. Porque devia ser proibido, é desumano. Eu acho. Tanto a parte que envolve sombra verde e azul, quanto a parte da ausência de cadeiras pras coitadinhas.
Pra continuar, #prontofalei, é uma grande instituição financeira. As salas de reunião são austeras e sóbrias. Meninas oferecem café e água. Todas as mesas são iguais, com um porta copos de cortiça, redondinho, e um copo de vidro, de água, que passa a menina repondo de tempos em tempos. E eu fico. E se eu quiser mais água do que me disponibilizam? Garrafinha, é proibido? Destoa do ambiente?
E o pior é que eles olham pra gente, as meninas da internetz, geniazinhas contratadas, como se a gente fosse um ET. O ambiente é inóspito, nada people friendly. Eu me sinto um corpo estranho, sofrendo repetidas tentativas de expulsão. E eu passeio por aquele lugar com sapatilhas verdes. O que é uma grande transgressão, veja bem. Hoje eu tava arrumada, bem menininha. Nada de jeans. mas eu taquei meia-calça de bolinha. Porque não dá, né? Precisa.
Os meninos são bonitos. Mas esse é um capítulo à parte.
3 comentários:
No prédio onde eu vou trabalhar se um dia for transferido pra São Paulo, as garrafinhas são proibidas. Te juro. Galera esconde, espera os vigilantes virarem as costas no corredor pra não confiscarem. The horror.
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