quinta-feira, 6 de maio de 2010

no donut for me

toda uma pobreza se abateu sobre essa pessoa que vos fala. primeiro porque casa nova pede móveis novos. e eu estava super investindo em móveis. segundo porque com a visita da minha irmã em fevereiro, eu sofri um pequeno e descabido shopping descontrol e saí da zara CHEIA de sacolas. e com o cartão de crédito comprometido. Aliás estou, agora, nesse momento, usando duas das peças que comprei. o que comprova que foram compras úteis, e boas, e tal. daí teve o roubo do iphone. alguém aí sabe quanto custa um iphone? o meu antigo, associado a um plano bonitinho da operadora, foi caro. o segundo, pós roubo, não tinha plano pra associar, então teve que ser só o aparelho. só o aparelho, gente boa, custa o dobro. e eu estou comprometida até a alma com parcelas intermináveis. mas com meu gadget querido e amado e ÚTIL no bolso, muito obrigada. devidamente segurado.

a questão é outra. não bastasse os cartões ferrados, freud custa caro. e eu tenho altos problemas de cabeça pra tratar, terapia é artigo de primeira necessidade, algo não discutível. meu reaperto semanal de parafusos. daí eu fiquei pensando como é que eu ia fazer pra cortar gastos. eu tava andando super fresca, gastando uma pequena fortuna com táxi todos os dias pra cruzar os 2km que separam casa e trabalho. cortei. martinis com as gênias queridas? diminuí. festinhas e restaurantes legais? não, não.


estou um exemplo de bom comportamento. acho que em breve eu serei uma pessoa mais inteira, menos sofrida. hoje eu fui numa loja incrível com as meninas coloridas do trabalho, e tinha um tantão de vestidos que eram a minha cara. juro. as mangas fofas estilo princesa, os laços, a cintura marcada. e eles não eram nem muito caros. eram os preços normais que se gasta em vestidos. e eu, master of my domain, pegava cada um, tecia os elogios devidos, colocava na minha frente em frente ao espelho, constatando que SIM, eles eram feitos pra mim, e devolvia bravamente às araras às quais eles pertenciam. a vendedora olhava e dizia: proooooooova. e eu: nããããão.


enquanto isso, eu vou passando sofrida pelas vitrines a caminho do trabalho. vestidinhos cinzas de cintura baixa, meio anos 20. meias coloridas, sapatilhas com pesponto colorido, cachecóis, saias de cintura alta. não, nada disso é pra mim. não por enquanto.


a parte boa, tentando ser otimista. quando a minha vida estiver mais fácil, quando os cartões pararem de me oprimir, será tempo de promoções. destes mesmos vestidinhos e sapatinhos que tanto me maltratam nesse momento.

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