saí do trabalho tarde, 23h. a caminho do ponto de táxi, passou um ônibus. não sei por que, fiz sinal. um daqueles ônibus pequenos, já bem velhinho. o motorista e o trocador usavam camisas laranjas. por um segundo eu pensei que aquele podia não ser um ônibus normal, mas um daqueles que transportam trabalhadores. lembrei que ele tinha a plaquinha e eu queria saber se passava perto de casa. perguntei. o motorista disse que sim. entrei. logo depois da catraca, uma senhora. no fundo, um executivo distraído com o jogo em seu iphone. ao lado do motorista, várias sacolas de supermercado, no chão.
no meio do caminho, a senhora fez sinal. as sacolas de compra eram dela, então ela perguntou se podia sair pela porta de trás e dar a volta, pra pegar as compras na porta da frente. enquanto ela dava a volta, o trocador se apressou em pegar as sacolas pra ela. quando ela estendeu os braços, ele disse. deixe, senhora, eu coloco na calçada. achei gentil.
mais pra frente, meu ponto. dei sinal. eu teria que andar mais um quarteirão até chegar na minha rua. quando eu dei o sinal, o motorista lembrou o nome da rua que eu tinha perguntado se o ônibus passava e me perguntou se era pra lá que eu ia. eu disse que sim. e ele. então espere, que eu paro o ônibus logo na esquina. achei gentil.
o executivo desceu junto comigo, e cada um tomou um caminho. o ônibus seguiu vazio, com os dois homens de camisa laranja falando sobre o jogo de futebol.
bobagenzinhas, absolutamente de graça, que fizeram o meu restinho de dia um pouco mais feliz.
=)
no meio do caminho, a senhora fez sinal. as sacolas de compra eram dela, então ela perguntou se podia sair pela porta de trás e dar a volta, pra pegar as compras na porta da frente. enquanto ela dava a volta, o trocador se apressou em pegar as sacolas pra ela. quando ela estendeu os braços, ele disse. deixe, senhora, eu coloco na calçada. achei gentil.
mais pra frente, meu ponto. dei sinal. eu teria que andar mais um quarteirão até chegar na minha rua. quando eu dei o sinal, o motorista lembrou o nome da rua que eu tinha perguntado se o ônibus passava e me perguntou se era pra lá que eu ia. eu disse que sim. e ele. então espere, que eu paro o ônibus logo na esquina. achei gentil.
o executivo desceu junto comigo, e cada um tomou um caminho. o ônibus seguiu vazio, com os dois homens de camisa laranja falando sobre o jogo de futebol.
bobagenzinhas, absolutamente de graça, que fizeram o meu restinho de dia um pouco mais feliz.
=)
Um comentário:
Gosto de pensar que existe pessoas boas, mas mesmo que elas demosntrem serem secas e muchas. Tento pensar que a falata de afeto o transformou daquele jeito e que eu não serei a culpada por torna-lo pior. Trato bem da mesma forma. Mas pessoas gentis, que fazem o minimo que ninguém mais faz... enche nosso coração de esperança.
tracosdenanquim@wordpress.com
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