Aos poucos, o trabalho vai entrando no eixo. Eu vou sentindo o chão mais firme, vou enxergando os próximos passos com mais clareza. Chegou o meu designer. Não é meu, meu, mas ele chegou pro mesmo projeto. Então, é bom saber que tem alguém cujo trabalho é fazer ficar lindo tudo o que eu invento. E discutir comigo. Eu nunca vou ficar cansada de discutir com um designer. Começou com Julinha e Veneceous, e não parou mais. É o tipo de coisa que eu adoro, mesmo. Ter designer em volta de mim.
E tem os outros meninos, que mexem com os códigos. São tantos. Eu precisava estruturar umas coisas sobre futebol, mas acontece que eu não sei nada sobre futebol. E eu me sentei com eles, e eles ficaram me explicando, e eu só fiz achar tudo uma bobagem maior ainda, mas eles explicavam com tanta vontade. E eu precisava, de fato, entender aquelas coisas. Voltei pra minha mesa com uns rabiscos, cuidadosamente feitos pra me guiar.
E tem as meninas coloridas. Ainda encapsuladas. Às vezes eu acho que estou me tornando uma delas, ali, fechada no meu mundo, fones nos ouvidos. Então, vez por outra, eu olho pros lados, e sorrio para as pessoas. A menina fofa de recife voltou das férias, e eu confesso que fiquei genuinamente feliz de ter ela ali no outro cantinho. Ela não é minha amiga. Mas ela é legal. E eu gosto de gente legal em volta de mim. Então, ela é muito amiga da japonesa moderninha. Que eu também acho fofa toda vida. E toda vez que a japinha vem visitar ela na mesa, e elas começam a falar sobre roupas, eu tiro os fones e participo.
A chefa é fofa, e todo dia de tarde ela liga pra falar no telefone com a filha de dez meses. E ela fica repetindo o nome da menina, um nome lindo. E eu não sei o que vem do outro lado da linha, se são grunhidos, se são palavras ensaiadas ou risada solta, mas eu sei que eu sorrio quando chega nessa hora do dia.
Eu sei o nome de poucas pessoas. Ficar encapsulada não ajuda no processo de identificação de co-workers. Mas de vez em quando, em volta do carrinho de doces, a gente fala de sites de camisetas engraçadinhas, ou coisinhas de trabalho. Ou sobre como esta quente ou frio lá fora. É tão o comecinho, ainda. Da outra vez eu tinha pressa, eram só 4 meses pra fazer contato. Dessa vez não. Eu vou devagarzinho.
E gasto meu tempo falando com as gênias coloridas no msn, naquelas janelas compartilhadas. 3, 4 numa janela. O assunto geralmente é a evil, mas não raras vezes é a gente, mesmo. Eu nem sei o que seria das minhas tardes sem elas pra papear. Pra me tirar do trabalho, dos problemas. Pra combinar almoços fugidos.
Eu ando meio com preguiça das pessoas. De interagir, e de conversar. Eu fico pensando que é tudo meio pointless. Mas eu não desisti das pessoas, ainda. É questão de tempo, mesmo.
E tem os outros meninos, que mexem com os códigos. São tantos. Eu precisava estruturar umas coisas sobre futebol, mas acontece que eu não sei nada sobre futebol. E eu me sentei com eles, e eles ficaram me explicando, e eu só fiz achar tudo uma bobagem maior ainda, mas eles explicavam com tanta vontade. E eu precisava, de fato, entender aquelas coisas. Voltei pra minha mesa com uns rabiscos, cuidadosamente feitos pra me guiar.
E tem as meninas coloridas. Ainda encapsuladas. Às vezes eu acho que estou me tornando uma delas, ali, fechada no meu mundo, fones nos ouvidos. Então, vez por outra, eu olho pros lados, e sorrio para as pessoas. A menina fofa de recife voltou das férias, e eu confesso que fiquei genuinamente feliz de ter ela ali no outro cantinho. Ela não é minha amiga. Mas ela é legal. E eu gosto de gente legal em volta de mim. Então, ela é muito amiga da japonesa moderninha. Que eu também acho fofa toda vida. E toda vez que a japinha vem visitar ela na mesa, e elas começam a falar sobre roupas, eu tiro os fones e participo.
A chefa é fofa, e todo dia de tarde ela liga pra falar no telefone com a filha de dez meses. E ela fica repetindo o nome da menina, um nome lindo. E eu não sei o que vem do outro lado da linha, se são grunhidos, se são palavras ensaiadas ou risada solta, mas eu sei que eu sorrio quando chega nessa hora do dia.
Eu sei o nome de poucas pessoas. Ficar encapsulada não ajuda no processo de identificação de co-workers. Mas de vez em quando, em volta do carrinho de doces, a gente fala de sites de camisetas engraçadinhas, ou coisinhas de trabalho. Ou sobre como esta quente ou frio lá fora. É tão o comecinho, ainda. Da outra vez eu tinha pressa, eram só 4 meses pra fazer contato. Dessa vez não. Eu vou devagarzinho.
E gasto meu tempo falando com as gênias coloridas no msn, naquelas janelas compartilhadas. 3, 4 numa janela. O assunto geralmente é a evil, mas não raras vezes é a gente, mesmo. Eu nem sei o que seria das minhas tardes sem elas pra papear. Pra me tirar do trabalho, dos problemas. Pra combinar almoços fugidos.
Eu ando meio com preguiça das pessoas. De interagir, e de conversar. Eu fico pensando que é tudo meio pointless. Mas eu não desisti das pessoas, ainda. É questão de tempo, mesmo.
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