quarta-feira, 10 de março de 2010

estava escrevendo uma carta. coisa mais anos 80. uma carta prum sindicato, pra botar eles no devido lugar e dizer que no meu contracheque ninguém mexe não. holerite, em são paulo. whatever. contracheque perdeu hífen? já teve hífen? como se escreve?

daí, estava na mesa, escrevendo, escrevendo. eu ODEIO escrever à mão. anos em frente ao computador moldaram meu raciocínio pra escrever mais rápido em qualquer editor de texto. a minha letra involuiu, e hoje não existe um padrão pra coisa nenhuma. o mesmo S sai de jeitos diferentes, às vezes na mesma palavra. linha reta? não há. margem? are you kidding me?

e a chefa fofa chegou por cima dos meus ombros e gritou. eu escrevi issooooo? e eu não entendi, e olhei pra ela, e ela. é a minha letraaaa. e eu. não, chefa, é a minha. e ela. jura? e eu. sim. minha letra.

e ela esticou os olhos e falou. a nossa letra é idêntica.

com isso, crianças, podemos concluir.

1) qualquer exame desses de grafia whatever vai apontar que nós temos a mesma personalidade. o que facilita O MUNDO pra ela gostar naturalmente de mim. porque we are the same.

2) eu posso falsificar a assinatura dela. e mandar uma carta pro rh, mandando dar aumento pra menina nova, fofa toda vida. eu.

Um comentário:

Luiz com Z disse...

Típico de sindicato. A gente nem lembra pra que ele existe. Aí de repente uma dessas.