ele estava online. era tarde e eu estava cansada, nem não sei bem de onde veio, mas senti muitas saudades. não deu tempo de a gente virar amigos, e ele implicou comigo durante um bom tempo. o que eu posso dizer? de vez em quando, meu afeto é de graça. não se explica.
ano passado, quando eu fui designada para ser a sombra dele na firma colorida, a segui-lo pelos corredores, a ajudá-lo com o projeto, ele ficou territorial. de vez em quando ele se traía, e eu percebia que ele também gostava de mim. um tantinho que fosse. algumas vezes ele me deixou maluca. era cruel, me tratava como uma estagiária. me fez chorar escondido, no banheiro. de raiva. acho que era ciúme, o que ele tinha. do projeto, do espaço. não sei. quando eu saí, mantivemos algum contato. nos encontramos por vezes na oficina colorida, e eu ficava genuinamente feliz ao vê-lo. aprendi um monte com ele. a boa relação com as pessoas, a organização, a defesa ferrenha de um projeto que, naquele momento, ainda não tinha a confiança das pessoas certas. e eu ali. observando, participando. aprendendo.
foi em dezembro que ele saiu de lá. foi pra longe. em janeiro, eu voltei. eu não vejo uma pessoa que não se derreta o falar dele. as saudades estampadas no rosto, os sorrisos. eu sinto saudades. convivi pouquinho, e sinto saudades.
veio pra mim a responsabilidade de tocar o projeto que ele começou, quando as pessoas certas entenderam a importância daquilo. e eu fiz questão de seguir, assim, do jeito que ele fazia. a boa relação com o japonês querido, as brincadeiras no meio das reuniões. o projeto está tomando forma, depois de 10 meses da minha chegada. em breve, a gente vira a chave.
e ele estava online. e eu chamei. primeiro pra falar das saudades, depois pra saber como ele está, lá do outro lado do continente. depois pra contar das pessoas, das mudanças. gente saindo, gente entrando. gente casando, tendo filho, seguindo adiante. depois, pra falar pra ele do projeto. que tá andando. e que está todo mundo continuando o trabalho que ele começou. e que é pra logo, agora. não demora muito mais. e que, quando acontecer, eu quero que ele saiba, que ele veja. porque é dele, também.
ano passado, quando eu fui designada para ser a sombra dele na firma colorida, a segui-lo pelos corredores, a ajudá-lo com o projeto, ele ficou territorial. de vez em quando ele se traía, e eu percebia que ele também gostava de mim. um tantinho que fosse. algumas vezes ele me deixou maluca. era cruel, me tratava como uma estagiária. me fez chorar escondido, no banheiro. de raiva. acho que era ciúme, o que ele tinha. do projeto, do espaço. não sei. quando eu saí, mantivemos algum contato. nos encontramos por vezes na oficina colorida, e eu ficava genuinamente feliz ao vê-lo. aprendi um monte com ele. a boa relação com as pessoas, a organização, a defesa ferrenha de um projeto que, naquele momento, ainda não tinha a confiança das pessoas certas. e eu ali. observando, participando. aprendendo.
foi em dezembro que ele saiu de lá. foi pra longe. em janeiro, eu voltei. eu não vejo uma pessoa que não se derreta o falar dele. as saudades estampadas no rosto, os sorrisos. eu sinto saudades. convivi pouquinho, e sinto saudades.
veio pra mim a responsabilidade de tocar o projeto que ele começou, quando as pessoas certas entenderam a importância daquilo. e eu fiz questão de seguir, assim, do jeito que ele fazia. a boa relação com o japonês querido, as brincadeiras no meio das reuniões. o projeto está tomando forma, depois de 10 meses da minha chegada. em breve, a gente vira a chave.
e ele estava online. e eu chamei. primeiro pra falar das saudades, depois pra saber como ele está, lá do outro lado do continente. depois pra contar das pessoas, das mudanças. gente saindo, gente entrando. gente casando, tendo filho, seguindo adiante. depois, pra falar pra ele do projeto. que tá andando. e que está todo mundo continuando o trabalho que ele começou. e que é pra logo, agora. não demora muito mais. e que, quando acontecer, eu quero que ele saiba, que ele veja. porque é dele, também.
Um comentário:
legal... que ficou essa boa lembrança e apesar de tudo a consideração e reconhecimento.
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