(1) O menino de olhos azuis, depois de me levar o brinco e quase me levar o sutiã, tomou um duplo twist carpado, que me permitiu manter a dignidade. Resultado. Correu para as montanhas. Depois do porre de vinho que ele me deu, com ressaca monstra e sensação de quase morte, eu passei a semana tendo uns flashes sobre a nossa conversa do date de sábado. Lembrei dele meio preocupado porque eu não tinha elogiado sua camisa polo vintage whatever. Lembrei de mim, debochando do corte de cabelo dele, dizendo que ele tinha mullets. Lembrei de ele me dar um belisco de leve na barriga e, quando eu protestei, rir ironicamente, me bater de leve no braço com as costas das mão e dizer que apostava que eu era dessas que gostam de tomar uns tapas. E eu. hello?
(2) A guerra entre as duas chefas ganhou uma trégua quando uma delas alegou estresse profundo, ganhou uns dias de folga e foi pular carnaval fora de época em fortaleza. Cada um com seu cada qual, é o que eu digo. Ganhei tempo pra organizar planilhas, pra reclamar da vida, pra fazer almoços coloridos com os meus queridos, pra arrumar um new best friend forever, o menino novo da equipe. Mal entrou e me ganhou. Chocolates. Meu preço é esse. Ele mora perto de casa, é irônico e sarcástico na medida certa. Gay. Precisa dizer? O mundo é gay. Eu tenho alma gay. Próxima encarnação, escrevam aí. Quero vir homem, quero vir gay.
(3) Fui parar num karaoke, aniversário da menina que agora é coordenadora, velha conhecida. Estamos tateando esse novo terreno, em que ela manda em mim. Ou pelo menos gosta de pensar assim. Que manda. Aham. Cláudia, senta lá. Eu e a japa passamos a semana anunciando uma performance de total eclipse of the heart, e antes que eu me desse conta, a caipirinha surtiu efeito e estávamos, as duas, aos berros, lá na frente, bonnie tyler inspired. E, mermão, vou dizer. Performance dygna. Fomos aplaudidas ainda no meio, incrível o que essa música faz com as pessoas.
And that's all.
(2) A guerra entre as duas chefas ganhou uma trégua quando uma delas alegou estresse profundo, ganhou uns dias de folga e foi pular carnaval fora de época em fortaleza. Cada um com seu cada qual, é o que eu digo. Ganhei tempo pra organizar planilhas, pra reclamar da vida, pra fazer almoços coloridos com os meus queridos, pra arrumar um new best friend forever, o menino novo da equipe. Mal entrou e me ganhou. Chocolates. Meu preço é esse. Ele mora perto de casa, é irônico e sarcástico na medida certa. Gay. Precisa dizer? O mundo é gay. Eu tenho alma gay. Próxima encarnação, escrevam aí. Quero vir homem, quero vir gay.
(3) Fui parar num karaoke, aniversário da menina que agora é coordenadora, velha conhecida. Estamos tateando esse novo terreno, em que ela manda em mim. Ou pelo menos gosta de pensar assim. Que manda. Aham. Cláudia, senta lá. Eu e a japa passamos a semana anunciando uma performance de total eclipse of the heart, e antes que eu me desse conta, a caipirinha surtiu efeito e estávamos, as duas, aos berros, lá na frente, bonnie tyler inspired. E, mermão, vou dizer. Performance dygna. Fomos aplaudidas ainda no meio, incrível o que essa música faz com as pessoas.
And that's all.
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