é como se eu estivesse voando solo. pela primeira vez se foram as amarras, aquela corrente de pessoas que eu conheci quando cheguei aqui, em sp. aquela bolha que eu construí e que eu achei que me protegeria. e que até protegeu, por um tempo. não mais. ando desapegando de tudo, de um monte de coisas, das pessoas. hoje eu apaguei as fotos. eu, sempre tão apegada. sempre tão preocupada em registrar os momentos nalgum lugar que não fosse a memória. nada daquilo estava fazendo sentido, aqui.
agora, tudo o que eu tenho é meu, conquista minha. eu saio para os lugares que eu quero, com as pessoas que eu escolho. deixei de fazer parte de um grupo, de me comportar como a massa, de seguir a corrente. tem sido bom. não esperar que se lembrem de mim, que me chamem. é tudo tão fresco, do lado de cá, onde as expectativas se desfizeram. eu faço as minhas coisas. do meu jeito. não me forço a falar com quem não tenho vontade, não me forço a sorrir pra quem não me arranca sorrisos. não ligo, não faço questão. vou flutuando pra longe.
nada é tão importante que não possa ser deixado pra trás.
3 comentários:
somos duas.
três
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