O ultimo post acabou ficando pesado. Não é que eu tenha perdido o embate, vejam bem. Eu não perdi. O fato de ser eu quem esteja procurando apartamento, é simples. Há um ano, quando eu vim pra São Paulo, foi ela que ficou procurando, e ela que encontrou esse. Que, by the way, nunca me agradou muito. Gosto de espaços mais bonitinhos, com janelas maiores.
E eu poderia, sim, ter batido o pé e falado saia você. Meu nome está no contrato, direitos iguais. Mas sabe quando você simplesmente não quer entrar numa briga? Escolha suas batalhas, alguém disse. Eu escolho. Essa é uma batalha que, sinceramente, não me interessa. Eu prefiro sair buscando um apartamento simpático, iluminado, em um predinho novo, com vizinhos novos e, quem sabe, legais. Ar fresco e puro.
E é uma droga viver numa casa com uma louca, mas agora o tratamento é recíproco. Cara feia de lá, cara feia de cá. As gérberas estão fofas, na sala. Eu estou fofa, no quarto. Mais chato ainda é ter o trabalho de bater perna atrás de um apartamento novo, mas ok. Já tenho uma roomate finalista e ela é fofa, também. Andou pela rua comigo o dia todo. E tivemos assunto, o que eu sempre acho genial, dada a falta absoluta de troca que eu tive nesse último ano, dentro de casa.
No mais, confesso que tenho pensado em acidentes horríveis envolvendo a fulana. Sou humana, desculpaê. Ela entra no banheiro e eu espero um estrondo, quem sabe um escorregão? Penso em coisas desse tipo. Tipo queimar a mão, bater com o dedo mindinho na quina do móvel. É um avanço. No início da semana eu pensava em coisas mais drámáticas, tipo um corpo jogado no chão, desfigurado, tripas every fucking where. Freud me absolveu, eu apenas estou com raiva. E eu posso sentir raiva. Cabe na situação.
Quando eu afirmo que venci o embate é porque eu disse tudo o que me andava engasgado há tempos. E ela recuou. Meu back off foi mais que um simples back off. Foi firme, e deixou bem claro onde é que ela se posiciona em relação a mim: lugar nenhum. Então, não pode falar, não pode pensar. Não interessa. Guarde para si. E ela guardou. Ponto pra mim.
Sabe tsunami? Eu vinha, há meses, sentindo o mar recuar. A antecipação me deixou ansiosa, e sofrida. A briga de segunda, a briga de sexta que se estendeu pra segunda, foi a primeira grande onda, que passou com tudo, bagunçou a vida. Eu não sou tonta. Agora, que as coisas começam a se acalmar, é prenúncio, quem sabe, da segunda onda, levemente mais fraca, mas ainda assim desconcertante. Eu começo a esperar pela reação das pessoas. Dos amigos. Ela ficou territorial, e eu sinto toda uma movimentação no sentido de ganhar aliados. Eu fico quieta, estudando a situação. Posso estar prestes a me decepcionar com algumas pessoas. Não há nada a fazer. Mais uma batalha que eu escolho não assumir. Vou observar, só. E torcer pra estar errada. De verdade.
E eu poderia, sim, ter batido o pé e falado saia você. Meu nome está no contrato, direitos iguais. Mas sabe quando você simplesmente não quer entrar numa briga? Escolha suas batalhas, alguém disse. Eu escolho. Essa é uma batalha que, sinceramente, não me interessa. Eu prefiro sair buscando um apartamento simpático, iluminado, em um predinho novo, com vizinhos novos e, quem sabe, legais. Ar fresco e puro.
E é uma droga viver numa casa com uma louca, mas agora o tratamento é recíproco. Cara feia de lá, cara feia de cá. As gérberas estão fofas, na sala. Eu estou fofa, no quarto. Mais chato ainda é ter o trabalho de bater perna atrás de um apartamento novo, mas ok. Já tenho uma roomate finalista e ela é fofa, também. Andou pela rua comigo o dia todo. E tivemos assunto, o que eu sempre acho genial, dada a falta absoluta de troca que eu tive nesse último ano, dentro de casa.
No mais, confesso que tenho pensado em acidentes horríveis envolvendo a fulana. Sou humana, desculpaê. Ela entra no banheiro e eu espero um estrondo, quem sabe um escorregão? Penso em coisas desse tipo. Tipo queimar a mão, bater com o dedo mindinho na quina do móvel. É um avanço. No início da semana eu pensava em coisas mais drámáticas, tipo um corpo jogado no chão, desfigurado, tripas every fucking where. Freud me absolveu, eu apenas estou com raiva. E eu posso sentir raiva. Cabe na situação.
Quando eu afirmo que venci o embate é porque eu disse tudo o que me andava engasgado há tempos. E ela recuou. Meu back off foi mais que um simples back off. Foi firme, e deixou bem claro onde é que ela se posiciona em relação a mim: lugar nenhum. Então, não pode falar, não pode pensar. Não interessa. Guarde para si. E ela guardou. Ponto pra mim.
Sabe tsunami? Eu vinha, há meses, sentindo o mar recuar. A antecipação me deixou ansiosa, e sofrida. A briga de segunda, a briga de sexta que se estendeu pra segunda, foi a primeira grande onda, que passou com tudo, bagunçou a vida. Eu não sou tonta. Agora, que as coisas começam a se acalmar, é prenúncio, quem sabe, da segunda onda, levemente mais fraca, mas ainda assim desconcertante. Eu começo a esperar pela reação das pessoas. Dos amigos. Ela ficou territorial, e eu sinto toda uma movimentação no sentido de ganhar aliados. Eu fico quieta, estudando a situação. Posso estar prestes a me decepcionar com algumas pessoas. Não há nada a fazer. Mais uma batalha que eu escolho não assumir. Vou observar, só. E torcer pra estar errada. De verdade.
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