segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Diarinho é o que há

E aparentemente, meu blog virou isso. Diarinho.

Eu curto.

Sexta feira à noite. Eu estava angustiada com um cabelo que não me pertencia. Desde abril, quando eu tinha cortado ele channel, que o troço crescia, crescia, e eu não achava tempo ou disposição pra dar jeito no problema. Ana Luiza liga e diz. Achei um lugar bafônico. E me carrega pra lá.

Alameda Lorena. O Iphone fofo me guiou pelo gps. Jamais me perderei novamente. (L)

Chego no lugar e me atende um sujeito de argolas nas duas orelhas, e chapéu. Chapéu. Saca Max do Big Brother? Mesma vibe.

E eu digo. O que você acha? E ele se lança a analisar meu rosto. Que eu tenho o rosto fino pra cá, e as sobrancelhas finas pra lá, e olhos pequenos, e traços finos whatever. Dá dois passos pra trás, me olha através do reflexo no espelho e diz. Dois pontos, parágrafo.

"Eu vejo uma franja Lilly Allen em você."

(L)

Odeio Lilly Allen, acho a música ok, mas a garota é wannabe até dizer chega. Mas, se tem uma coisa que Lilly Allen saber ter nessa vida, é franja.

Se joga, eu disse.

E ele cortou uma franja CURTA, levemente acima das sobrancelhas. E repicou o cabelo, "trabalhando a ilusão de comprimento, com a desconexão entre os fios." E eu, agora, tenho um cabelo super rock and roll.

Minha mãe odiou. Frá estranhou. Meu irmão disse que eu estou "roots", o que lá na turma dele do Rio, a turma dos "lesks", é elogio. Meu amigos gostaram bastante. Covinhas gostou, o geek gostou. Estatísticas até o momento. Meninas estranham, meninos gostam de cortes de cabelo meio indie.

Eu gostei. Tô me achando. Vou até ali na To Do List, riscar aquela parte que eu dizia querer achar um corte de cabelo que fosse a minha cara.

Mission accomplished.

Um comentário:

Anônimo disse...

Desculpa meu mal humor em decorrência da gripe por ontem, que permanece hoje. Princip.