segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Covinhas ressurge das cinzas

Sábado, 22h30. Toca meu celular. Covinhas, ressurgido das cinzas. Estou na porta do seu prédio, ele diz. Vamos ao cinema? Estava eu em casa, fugindo da roomate freak que parou de falar comigo pra sempre e do nada. Falei. Me dá 5 minutos. Já desço.

E desci. Eu não via covinhas desde a festa do Elvis, aquela do meu #mimimi final. Dias depois da festa, nos falamos por telefone, tivemos uma pseudo DR e resolvemos, em comum acordo, que o lance era ser amigos, mesmo. Fiquei meio sentida na hora, depois passou. E isso confirmou a minha teoria de que eu estava apaixonada era NADA, porque senão tinha sofrido um tiquinho. E no dia seguinte eu tava era ótema. O meu #mimimi era mais direcionado à situação do que à pessoa, especificamente.

Voltando. Covinhas, portaria, cinema. Oui, mon ami. Peguei o carro, peguei covinhas (no bom sentido) e rumamos para a sessão de 0h30.

E aí a pessoa se confunde, tentando entender a outra pessoa. Primeira situação. Ele põe a mão na minha perna, enquanto eu dirijo. Amigo meu não põe a mão na minha perna, não senhor. Me desvencilho. Ele fica tocando em mim, encostando no braço, na barriga, invadindo meus espaços, sabe? Amigo meu não invade meus espaços, não senhor. Então eu começo a analisar covinhas, e esta análise acaba englobando seres do sexo masculino, em geral. Homem gosta de marcar território. Covinhas, invadindo meu espaço daquele jeito, tava marcando território. Eu fico é puta, sabe? Porque eu não sou território pra ser demarcado. Tipo o que ele estava pensando? Que eu estava ali, e se ele quisesse me beijar, eu estaria disponível? No, sir. So sorry. Amigos it is. Nada mais.

Daí, hora de comprar ingressos. Eu me apressei pra pegar a carteira, fazendo questão de dividir. A caixa estranhou e ele ficou sem graça. Olhou pra ela, sorriu e disse. Somos um casal moderno. Eu corrigi. Nós não somos um casal. Rá.

Ontem, telefone toca de novo. Era ele. Cinema? Eu. Melhor não, tô trabalhando, deixemos para durante a semana, quem sabe. Durmo, acordo, toca meu celular. Amigo querido da firma colorida, meu geek favorito esses dias. Vamos ver Up? E eu estava pronta, arrumada e maquiada, em não mais do que 20 minutos. De dentro da sala de cinema, twittei que estava no cinema, pra ver Up, com meu amigo. Covinhas me segue. Ele recebeu a mensagem. Xeque-mate.

2 comentários:

Losille disse...

Ui. Mortal.

Haha.

Senior disse...

vingancinha mode: ON