hoje eu fiz um ano de firma colorida. um ano desde que eu recomecei, sem ter a menor ideia de como seria a vida. há uns dias atrás fez um ano que eu vi covinhas se apaixonar, bem debaixo do meu nariz, pela menina bonita com quem ele acabou se casando. vai fazer um ano, também daqui a pouco, dentro de um mês, que eu escrevi aquele post que fez desmoronar a vida como eu conhecia. que eu vi meu melhor amigo virar um estranho. que eu vi todos os outros, um por um, seguirem pelo caminho que ele havia desenhado, e se afastarem de mim. porque eu ousei escrever como eu me sentia.
há um ano eu olhava as meninas da firma e queria que elas fossem minhas amigas. que aquelas cápsulas se rompessem, elas sorrissem e me chamassem pra almoçar. hoje, basta um olhar, e a gente sabe o que vai, ali. loud and clear. há um ano eu torcia que aquela conversa que parecia começar a se desenrolar na outra ponta da mesa, entre o menino que eu amava e a menina que acabava de nos ser apresentada não fosse como aquelas fagulhas que a gente vê em filme, de amor à primeira vista. e era. há um ano eu me sentava no sofá do amigo e contava sobre o meu primeiro dia de trabalho, enquanto ele me servia um experimento de petit gateau, com uma camada grossa de geléia de gengibre por cima. estava gostoso.
eu escrevo isso com um nó na garganta, de verdade. porque um ano é tempo suficiente pra ver as coisas virarem poeira no ar, simplesmente se desfazerem. um ano é tempo suficiente para eu me desfaça.
e me construa de novo.
hoje eu procurei pelo covinhas no facebook. tem esse garoto lá no andar que se parece com ele. toda vez que a gente se esbarra, a mesma coisa. fiquei curiosa. digitei nome, sobrenome. nada. entrei com o perfil da minha irmã, já que, como o ex melhor amigo fez, ele bem podia ter me bloqueado. não havia nada. nenhum resquício. nem dele, nem dela, nem daquilo que um dia ele foi. é como se ele nunca tivesse existido. apenas uma lembrança embaçada de uma época distante.
um ano.
em alguns dias eu finalizo a primeira grande entrega do meu projeto, na firma colorida. isso bem pode ser o primeiro passo de outros que virão, mas bem pode não ser. é tempo de repensar a vida. de olhar as coisas do alto, e ver o que me serve, e o que não. decidir se é hora de andar, ou se ainda vale continuar parada, mais um tiquinho. não sei. eu começo a olhar as coisas com algum distanciamento. talvez seja hora de andar. de ver o que há, pra mim, em outros lugares.
não sei.
há um ano eu olhava as meninas da firma e queria que elas fossem minhas amigas. que aquelas cápsulas se rompessem, elas sorrissem e me chamassem pra almoçar. hoje, basta um olhar, e a gente sabe o que vai, ali. loud and clear. há um ano eu torcia que aquela conversa que parecia começar a se desenrolar na outra ponta da mesa, entre o menino que eu amava e a menina que acabava de nos ser apresentada não fosse como aquelas fagulhas que a gente vê em filme, de amor à primeira vista. e era. há um ano eu me sentava no sofá do amigo e contava sobre o meu primeiro dia de trabalho, enquanto ele me servia um experimento de petit gateau, com uma camada grossa de geléia de gengibre por cima. estava gostoso.
eu escrevo isso com um nó na garganta, de verdade. porque um ano é tempo suficiente pra ver as coisas virarem poeira no ar, simplesmente se desfazerem. um ano é tempo suficiente para eu me desfaça.
e me construa de novo.
hoje eu procurei pelo covinhas no facebook. tem esse garoto lá no andar que se parece com ele. toda vez que a gente se esbarra, a mesma coisa. fiquei curiosa. digitei nome, sobrenome. nada. entrei com o perfil da minha irmã, já que, como o ex melhor amigo fez, ele bem podia ter me bloqueado. não havia nada. nenhum resquício. nem dele, nem dela, nem daquilo que um dia ele foi. é como se ele nunca tivesse existido. apenas uma lembrança embaçada de uma época distante.
um ano.
em alguns dias eu finalizo a primeira grande entrega do meu projeto, na firma colorida. isso bem pode ser o primeiro passo de outros que virão, mas bem pode não ser. é tempo de repensar a vida. de olhar as coisas do alto, e ver o que me serve, e o que não. decidir se é hora de andar, ou se ainda vale continuar parada, mais um tiquinho. não sei. eu começo a olhar as coisas com algum distanciamento. talvez seja hora de andar. de ver o que há, pra mim, em outros lugares.
não sei.
Um comentário:
Muito bacana o post. Me fez pensar no que eu estava fazendo há um ano e em todas as coisas que se desfizeram no ar...
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