a grande novidade da vida é que a menina de cabelos vermelhos agora não tem mais cabelos vermelhos. pintou de castanho. e vou dizer. ficou bom. ficou incrivelmente melhor. ficou mais suave, menos agressivo. arrisco dizer que ela ficou bonita. o que, naturalmente, negarei até sob tortura, se for perguntada.
ontem tinha um jantar com a equipe antiga. porque o co-worker que mudou pro canadá estava de visita, e queria ver todo mundo. é engraçado eu olhar pra ele e ter tanto carinho. ele me torturava sadicamente no ano passado, ops, retrasado. com aquela coisa de ser territorialista, e etc. ele veio, e eu corri pra almoçar com ele, pra mostrar que o projeto que ele começou e eu toco está indo direitinho. porque está. e porque eu quero que ele veja, e que ele saiba. porque é dele também.
e então eu almocei com ele e jantei com ele e a equipe antiga. onde estava a menina de ex cabelos vermelhos. que nem está mais na firma colorida. agora os corredores são só meus, hoho. meu objetivo, no war da firma colorida, era destruir os exercitos vermelhos. não que eu tenha feito alguma coisa, mas os exércitos vermelhos foram ver a vida colorida de outros lugares, e eu achei bem bom. e eu gosto TANTO das pessoas que estavam ali. foi engraçado ver ela sendo empurrada para a ponta da mesa, e as pessoas se sentando perto de mim. os olhares de cumplicidade, todo mundo com o mesmo objetivo. ficar longe. quando as pessoas foram indo embora, as cadeiras foram sendo juntadas, o grupo menor, a gente se sentou mais perto. eu fui simpática e fofa. porque eu não consigo não ser. quando o motivo da briga se esvai, eu **quase** ganho carinho pela pessoa. eu não posso gostar dela, porque ela não gosta de mim, maltrata as pessoas, e quer me dar (muita) porrada. ela que disse. eu tô na minha. ela não faz diferença na minha vida. fazia quando tratava mal pessoas que eu gosto, fez quando impediu o gerente de covinhas de me contratar lá na equipe antiga. mas foi isso que me trouxe pra equipe nova, e eu gosto tanto daqui. ela não está por perto. não faz diferença na minha vida. e eu pude olhar pra ela e sorrir sem um pingo de mentira. ela ficou resistente, mas depois sorriu de volta. não acho que o sorriso, ali, seja de verdade. não me interessa. ela não faz diferença. espero que esteja bem.
ela ficou bonita, com os cabelos castanhos. ficou mesmo.
ontem tinha um jantar com a equipe antiga. porque o co-worker que mudou pro canadá estava de visita, e queria ver todo mundo. é engraçado eu olhar pra ele e ter tanto carinho. ele me torturava sadicamente no ano passado, ops, retrasado. com aquela coisa de ser territorialista, e etc. ele veio, e eu corri pra almoçar com ele, pra mostrar que o projeto que ele começou e eu toco está indo direitinho. porque está. e porque eu quero que ele veja, e que ele saiba. porque é dele também.
e então eu almocei com ele e jantei com ele e a equipe antiga. onde estava a menina de ex cabelos vermelhos. que nem está mais na firma colorida. agora os corredores são só meus, hoho. meu objetivo, no war da firma colorida, era destruir os exercitos vermelhos. não que eu tenha feito alguma coisa, mas os exércitos vermelhos foram ver a vida colorida de outros lugares, e eu achei bem bom. e eu gosto TANTO das pessoas que estavam ali. foi engraçado ver ela sendo empurrada para a ponta da mesa, e as pessoas se sentando perto de mim. os olhares de cumplicidade, todo mundo com o mesmo objetivo. ficar longe. quando as pessoas foram indo embora, as cadeiras foram sendo juntadas, o grupo menor, a gente se sentou mais perto. eu fui simpática e fofa. porque eu não consigo não ser. quando o motivo da briga se esvai, eu **quase** ganho carinho pela pessoa. eu não posso gostar dela, porque ela não gosta de mim, maltrata as pessoas, e quer me dar (muita) porrada. ela que disse. eu tô na minha. ela não faz diferença na minha vida. fazia quando tratava mal pessoas que eu gosto, fez quando impediu o gerente de covinhas de me contratar lá na equipe antiga. mas foi isso que me trouxe pra equipe nova, e eu gosto tanto daqui. ela não está por perto. não faz diferença na minha vida. e eu pude olhar pra ela e sorrir sem um pingo de mentira. ela ficou resistente, mas depois sorriu de volta. não acho que o sorriso, ali, seja de verdade. não me interessa. ela não faz diferença. espero que esteja bem.
ela ficou bonita, com os cabelos castanhos. ficou mesmo.
Um comentário:
Eu admiro (muito) essa capacidade que você tem, Madame. De ser legal e tratar bem gente chata.
Porque acho mesmo que é por aí. A gente vai dando gentileza, mesmo pra que não merece, e recebe gentileza de volta.
De uma forma ou de outra, a gente recebe :)
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