Porque, se 2009 começou devagar, 2010 acelerou antes do que eu esperava, me atropelou e me arrastou, sem rumo, sem destino, por meses e meses. E quando parou, e a poeira baixou, eu ainda precisei de uns segundos pra me levantar. Pra espanar a poeira do vestido, enxugar as lágrimas e ver o que havia sobrado, e qual seria o caminho mais seguro a seguir. Mal sabia eu que aquela rota desenfreada já era o caminho, e que ali, no meio do nada, empoeirada e chorosa, eu já estava mais perto do que eu ousava imaginar. O mesmo caminho, bonito, que me trouxe aqui, hoje.
Pra 2011, eu não sei ainda. Espero ter algum controle.
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