as coisas começaram a ficar preocupantes quando eu percebi que chegou o email com a escala de plantão e eu fui lá checar se o jornalista ia trabalhar. tipo. que espécie de pessoa eu me torno, de checar coisas de uma pessoa que não é nem nada minha? ele não ligou mais depois de sair da minha casa. eu não quero saber sobre a viagem dele. dei hide no facebook, não quero ver, nem saber de nada. nem ver fotos. a festa que ele foi é um tipo de festa que eu jamais poria meus pés. se pessoa equilibrada eu fosse, eu já teria submetido esse menino na minha matriz swot e decidido que ele não serve mesmo. gosta de lugares estranhos, musica estranha, festas bizarras. dessas que só tem piriguete e moleque. sem preconceito. imagina. mas não combina comigo. ele é mais novo. o suficiente pra levantar a sirene e dizer RUN. e eu to aqui. por que ele não me ligou? filho da puta, igual a todos os outros. e ele foi pra pasta the others, pra eu não ver online, e me proteger da dor de coração que é ver ele ali, não falando comigo. e eu vou checar a porcaria da escala de plantão do final de semana, uma planilha que não me interessa EM NADA, pra ver se ele vai estar de sobreaviso. o menino jornalista. alto e legal. que gosta de filmes e me deixou absolutamente sem rumo. que andou de mãos dadas comigo até o cinema. que parece não se importar. que continua gostando de música ruim, e indo a lugares que eu não frequentaria. minha matriz swot, se eu fizer, desequilibra. tanto ponto que não serve. que burra que eu sou. que idiota. meodeos. alguém me mata, faz favor.
Um comentário:
essa coisa de análise swot é furada, cara, nunca dá certo, e quanto menos certo dá, mais a gente se encanta...
Postar um comentário