meu pai costuma dizer que eu sofro de faniquitos. esse é o nome que ele dá para todas as vezes que eu surto de leve e ajo sem pensar. isso acontece com alguma frequência. eu sempre gostei de achar que era racional. não. não sou. se tem uma coisa que eu sou, a característica que vem ali, logo atrás do dramática, é impulsiva.
tivemos mais um exemplo disso, essa semana.
cheguei em casa tarde, roomie dormindo. essa semana ela apareceu com um jump, e a gente deixou no meio da sala, sem os pés, pra montar depois. quando eu cheguei em casa, o jump estava montado. pensei. ana montou o jump.
no dia seguinte, de manhã, nos esbarramos na cozinha. ela olhou pra mim, toda sorridente, e disse. você montou o jump, né?
e eu. não. você montou o jump. e ela. não! e tem um papel de picolé de fruta na lixeira. vc comeu picolé?
tivemos mais um exemplo disso, essa semana.
cheguei em casa tarde, roomie dormindo. essa semana ela apareceu com um jump, e a gente deixou no meio da sala, sem os pés, pra montar depois. quando eu cheguei em casa, o jump estava montado. pensei. ana montou o jump.
no dia seguinte, de manhã, nos esbarramos na cozinha. ela olhou pra mim, toda sorridente, e disse. você montou o jump, né?
e eu. não. você montou o jump. e ela. não! e tem um papel de picolé de fruta na lixeira. vc comeu picolé?
eu não tinha comido picolé. e nem montado o jump. ela não tinha comido picolé. e nem montado o jump.
nós duas arregalamos os olhos e chegamos à conclusão mais óbvia. INVADIRAM O APARTAMENTO. fizemos planos de trocar as chaves, e eu imediatamente liguei para a portaria, pra dizer que tinham entrado aqui. algum meliante entrou na minha casa sem permissão, chupou um picolé de fruta e montou o jump.
o porteiro, assustado, chamou o zelador e eles começaram a procurar as fitas do dia anterior, tanto da portaria quanto do corredor. meu prédio é um big brother.
enquanto isso, eu e ana, assustadíssimas, pensávamos no risco que corríamos, sozinhas, na cidade grande, com psicopatas que invadem casa e montam jumps, tomando picolé.
eis que. eu me lembro.
no dia anterior, o coworker passou aqui, pra aproveitar a carona pra firma colorida. eu estava atrasada, dealing com uma rímel situation. ele ficou esperando na sala. me lembro de ele falar que aquele jump era fácil de montar, e eu dizer que tínhamos deixado pra fazer isso depois. saímos para o trabalho e nada mais me lembro.
dei um pulo, soltei uma gargalhada, tranquilizei a garota. liguei pro porteiro, pra pedir desculpas e abortar o plano de varrer as fitas, uma por uma.
tomei. um. senhor. esporro.
vocês faz as coisa, depois num lembra, e a gente é que paga o pato, disse taciano, o porteiro mal humorado. e eu ali, você tá certo, mas eu tomei um susto, agora eu já lembro, foi o coworker. e ele. seu amigo entrou aqui 11h02, tá nas fita. com a sua autorização. aí ele mexe nas suas coisa, vc num lembra, e bota a culpa ni nóis, que ficamo na portaria.
e eu. tá certo, taciano. desculpa. desculpa. enough, taciano, já entendi. desculpa.
minha sorte é que eu passo direto pela garagem, escapo da portaria quando saio.
roomate não teve a mesma sorte.
2 comentários:
HAHAHAHAHAHAHA!
Esporro merecido! =)
Rcomendo um agrado pro Porteiro. Sei lá, uma cesta? Pizza? Algo meio "olha, pisei na bola, desculpaê".
;)
Postar um comentário