Em 2010 eu não me apaixonei nenhuma vez. Tive meu coração partido lá bem no inicinho, com covinhas encontrando o amor de sua vida bem debaixo do meu nariz, fiquei um tempão colando os cacos. Me envolvi com meninos errados e meninos certos. Nenhum dos envolvimentos foi pra frente. Valeu pra consertar minha autoestima, que sempre foi capenga. Eu sempre me achei sem graça. Aquele tipo de pessoa que você até acha ok, mas não é nada demais, passa despercebida. Esse ano eu me olhei no espelho e o que eu vi foi uma mulher bonita. Desculpaê. Eu gostei do que eu vi.
Junto com a autoestima veio a atitude. O bancar uma one night stand, coisa que eu nunca tinha feito na vida. Menino Pedro, cabelos cacheados, saiu da minha casa um domingo de manhã e a gente nunca mais se viu. Eu estranhei, mas a vida seguiu. E eu pude me engraçar com o hipster, com o menino ruivo, com o menino de olhos azuis que não valia era nada, e com todos os outros. A arte de manter um relacionamento (?) depois das primeiras semanas, ainda desconheço. Aproveitei o ano pra ser inconsequente, pra tomar porres homéricos, pra stalkear guys from last night no facebook, pra dançar no pole dance do Vegas, pra correr risco de ser presa por atentado ao pudor dentro do carro do menino que não prestava. Foi bom, sabe? Foi divertido.
Flertei de leve no trabalho, flertei loucamente nas festas, e todos os meninos pelos quais eu me encantei tinham namorada. Uma droga, eu sei. Vida que segue. Todos os caras com quem eu realmente me envolveria já estavam envolvidos. E, justamente por serem caras tão legais, não estavam disponíveis para experimentar uma traição. E nem eu toparia.
Eu costumo me encantar com os caras mais legais. Isso é uma regra. Fica aquela aura de amor impossível, de coisa interrompida, de que pena, não pode ser. Eventualmente, quem sabe, eu acho um cara legal e disponível.
Junto com a autoestima veio a atitude. O bancar uma one night stand, coisa que eu nunca tinha feito na vida. Menino Pedro, cabelos cacheados, saiu da minha casa um domingo de manhã e a gente nunca mais se viu. Eu estranhei, mas a vida seguiu. E eu pude me engraçar com o hipster, com o menino ruivo, com o menino de olhos azuis que não valia era nada, e com todos os outros. A arte de manter um relacionamento (?) depois das primeiras semanas, ainda desconheço. Aproveitei o ano pra ser inconsequente, pra tomar porres homéricos, pra stalkear guys from last night no facebook, pra dançar no pole dance do Vegas, pra correr risco de ser presa por atentado ao pudor dentro do carro do menino que não prestava. Foi bom, sabe? Foi divertido.
Flertei de leve no trabalho, flertei loucamente nas festas, e todos os meninos pelos quais eu me encantei tinham namorada. Uma droga, eu sei. Vida que segue. Todos os caras com quem eu realmente me envolveria já estavam envolvidos. E, justamente por serem caras tão legais, não estavam disponíveis para experimentar uma traição. E nem eu toparia.
Eu costumo me encantar com os caras mais legais. Isso é uma regra. Fica aquela aura de amor impossível, de coisa interrompida, de que pena, não pode ser. Eventualmente, quem sabe, eu acho um cara legal e disponível.
2 comentários:
Os caras certos estão ocupados isso é fato. To louca pra ocupar um cara certo. Observando, quem sabe eu encontre um!
É, foi um bom ano ;)
Postar um comentário