Perder o chão é coisa fácil. Ele tá ali, embaixo dos pés, e de repente ele some. Foi assim quando eu decidi que iria procurar apartamento. Foi assim bem antes, quando a minha casa deixou de ser um ambiente feliz. Foi assim quando, no início da semana passada, eu fui movida de lugar na oficina. Eu e mais duas gênias fomos levadas para uma outra sala, temporária e provisória, até que as gênias coordenadoras encontrem um ambiente grande, que caibam todas as gênias, juntas, trabalhando.
Desde que eu cheguei lá, a gênia chefa contratou mais e mais gênias. O lugar foi ficando apertado e barulhento. Eu, que já sou ótema pra me distrair (alô, foco, não trabalhamos), me distraí mais ainda. E um belo dia, me avisaram. Você e mais duas gênias ficam ali, depois do corredor, na outra sala. É temporário.
Surtei. Primeiro porque eu gosto da companhia das gênias. Segundo, porque a outra sala tem meninos, and not in a good way. Todos normais, desses de códigos, mas não do tipo gênios, com os quais eu teria os mais variados assuntos. São só meninos, normais, concentrados, sem graça. Eu fico sofrida sem as geniazinhas do meu lado, e eu quero voltar pro meu lugar antigo. E foi chão demais que me tiraram nos últimos dias, vamos combinar. Chão em casa, chão no trabalho. Independente de eu ter ganhado projetos e responsabilidades novas, as olheiras se aprofundaram e eu chorei duas horas no divã. Porque eu queria a minha cadeira, a minha mesa, o meu canto.
No meio da maluquice, é quase oficial. O primeiro chão volta pra debaixo dos pés. E ele atende por um predinho azul, com sacada, quartos legais, sala ampla. Sol da manhã. Mesma rua dos amigos. E do covinhas, mas isso é detalhe. Perto do apartamento atual (que logo será ex apartamento), perto da terapia. Quase oficial. O porteiro é legal, a nova roomie é legal, e eu vou fazer uma parede pink no meu quarto. Vou, sabe? Um pink meio cereja, tipo a parede da sala da casa de uma das geniazinhas da oficina. Avisei a ela. Quero o número do pantone, porque vou fazer igual. Ela sorriu e topou.
De resto, tem uma mini jardineira na varanda, e eu vou plantar gérberas. Ando fofa, quero flores. Quero paredes coloridas e sol da manhã.
Assim que for oficial mesmo, falo mais. Por ora, é só.
Desde que eu cheguei lá, a gênia chefa contratou mais e mais gênias. O lugar foi ficando apertado e barulhento. Eu, que já sou ótema pra me distrair (alô, foco, não trabalhamos), me distraí mais ainda. E um belo dia, me avisaram. Você e mais duas gênias ficam ali, depois do corredor, na outra sala. É temporário.
Surtei. Primeiro porque eu gosto da companhia das gênias. Segundo, porque a outra sala tem meninos, and not in a good way. Todos normais, desses de códigos, mas não do tipo gênios, com os quais eu teria os mais variados assuntos. São só meninos, normais, concentrados, sem graça. Eu fico sofrida sem as geniazinhas do meu lado, e eu quero voltar pro meu lugar antigo. E foi chão demais que me tiraram nos últimos dias, vamos combinar. Chão em casa, chão no trabalho. Independente de eu ter ganhado projetos e responsabilidades novas, as olheiras se aprofundaram e eu chorei duas horas no divã. Porque eu queria a minha cadeira, a minha mesa, o meu canto.
No meio da maluquice, é quase oficial. O primeiro chão volta pra debaixo dos pés. E ele atende por um predinho azul, com sacada, quartos legais, sala ampla. Sol da manhã. Mesma rua dos amigos. E do covinhas, mas isso é detalhe. Perto do apartamento atual (que logo será ex apartamento), perto da terapia. Quase oficial. O porteiro é legal, a nova roomie é legal, e eu vou fazer uma parede pink no meu quarto. Vou, sabe? Um pink meio cereja, tipo a parede da sala da casa de uma das geniazinhas da oficina. Avisei a ela. Quero o número do pantone, porque vou fazer igual. Ela sorriu e topou.
De resto, tem uma mini jardineira na varanda, e eu vou plantar gérberas. Ando fofa, quero flores. Quero paredes coloridas e sol da manhã.
Assim que for oficial mesmo, falo mais. Por ora, é só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário