quarta-feira, 29 de julho de 2009

sobre a oficina

Eu tinha me esquecido que existe todo um universo que já funciona a partir das 9h da manhã. Um universo que sente fome ao meio dia, porque saiu cedo de casa, e que quando chega a hora do almoço, já resolveu metade do dia. Eu, que sempre fui de dormir às 2h da madrugada, de acordar devagarzinho às 8h, com uma 4 despertadores, sincronizados, alternados em 15 minutos. Sabe como é. Pra ir acordando, de leve, e levantar, de fato, às 9h, ana maria braga na tv, essas coisas.

Minha vida sempre começou, pelo menos, às 10h. Firma colorida, de pessoas coloridas, horário colorido. Chegue às 11h. Trabalhe um tiquinho, converse com os amigues, saia pra almoçar. E o dia começava a bombar lá pelas 15h, e ia frenético até 21h, 22h. Eu nem sentia.

Na oficina, as regras são outras. Hoje eu cheguei 9h25 - dá licença, people, tô me acostumando - e tinha, sei lá, muitos rostos bem dispostos me dando bom dia, todos em suas respectivas cadeiras e em pleno funcionamento. Meu cabelo molhado não ajudou muito, porque fica claro que eu me atrasei porque perdi a hora. Acontece que eu não perdi a hora. Eu tô acordando pelo menos duas horas antes do meu normal. People. Um caso de superação às próprias limitações. Tenham paciência, eu digo.

E comofas pra acordar às 7h em sumpolo, alguém explica? Com o termômetro da rua marcando 10º? E garoa fina, que vira chuva, e tudo branco em volta, tipo neblina?

Essa resposta é que eu não tenho.

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