Eu preciso organizar as informações, porque foi muita coisa acontecendo em pouco tempo. E as pessoas se perdem. Eu me perco. E, well, é a minha vida.
Eu sai da firma colorida, fui convidada a ir pra agência colorida. Topei. Papai diz. Palavra a gente empenha. Caráter, e coisa e tal. Eu, filha obediente, segui os ensinamentos.
Semana seguinte a ter dito sim pra agência colorida, sem ter muita certeza ainda de que seria o caminho correto, começa o drama. Eu tinha feito uma entrevista num lugar que vou chamar de oficina. Porque eu acho que é uma fabriquinha de gênios, e tem um trabalho bem legal. Foi desse lugar que saiu a maior geniazinha da firma colorida, a menina de cabelos vermelhos, e eu enfiei na minha cabeça de que esse seria um bom lugar pra, hum, digamos, aperfeiçoar os meus super-poderes. Daí eles me ligaram, nesse gap antes de começar na agência, me chamando. E eu quis aceitar. Mas a agencia era colorida, e eu já tinha dito sim. Caráter, palavra empenhada, todas as expectativas de papai ç envolvidas. Sabe como é. Disse não.
Vida que segue. Véspera de começar na agência colorida, firma colorida me liga. Oferecendo de volta as covinhas, e as pessoas, e o carrinho de doces. E eu chorei, esperneei, sofri, mas achei que devia fazer o que era correto, all over again. Recusei. Isso, senhores, era eu sendo testada. E falhando miseravelmente nas escolhas.
Comecei na agência colorida, com as pessoas sem foco, o amigo querido de chefe. Mas algo estava errado. Não era meu lugar. Decidi que precisava sair. Liguei pra firma colorida, e covinhas escorregadio fez o que se esperava. Escorregou. Too late, e coisa e tal.
[pausa dramática]
Segui adiante com o plano de demissão. Lembrei da oficina de geniozinhos, liguei pra dona, deixei um recado semi histérico, perguntando se dava tempo de voltar atrás. E dava. Ao todo, foi 1h45 desempregada.
\o/
Então eu agora estou onde eu devia estar há coisa de duas semanas atrás. Na fabriquinha de gênios, que deverá me ensinar super-poderes, e me colocar em projetos legais, com meninas coloridas assim como eu. Se teve algo que eu aprendi com essa história, sabe como é, lição de vida, whatever, é a nunca mais escutar meu pai pras minhas decisões profissionais. Porque essa história de palavra empenhada é bullshit, e nem seria nada de mais eu ter dado pra trás antes.
***
No mais, preciso dizer. São Paulo fez de mim a whole new person. Tenho até dor de cotovelo, vejam só. Eu, que costumava nem ter coração.
Eu sai da firma colorida, fui convidada a ir pra agência colorida. Topei. Papai diz. Palavra a gente empenha. Caráter, e coisa e tal. Eu, filha obediente, segui os ensinamentos.
Semana seguinte a ter dito sim pra agência colorida, sem ter muita certeza ainda de que seria o caminho correto, começa o drama. Eu tinha feito uma entrevista num lugar que vou chamar de oficina. Porque eu acho que é uma fabriquinha de gênios, e tem um trabalho bem legal. Foi desse lugar que saiu a maior geniazinha da firma colorida, a menina de cabelos vermelhos, e eu enfiei na minha cabeça de que esse seria um bom lugar pra, hum, digamos, aperfeiçoar os meus super-poderes. Daí eles me ligaram, nesse gap antes de começar na agência, me chamando. E eu quis aceitar. Mas a agencia era colorida, e eu já tinha dito sim. Caráter, palavra empenhada, todas as expectativas de papai ç envolvidas. Sabe como é. Disse não.
Vida que segue. Véspera de começar na agência colorida, firma colorida me liga. Oferecendo de volta as covinhas, e as pessoas, e o carrinho de doces. E eu chorei, esperneei, sofri, mas achei que devia fazer o que era correto, all over again. Recusei. Isso, senhores, era eu sendo testada. E falhando miseravelmente nas escolhas.
Comecei na agência colorida, com as pessoas sem foco, o amigo querido de chefe. Mas algo estava errado. Não era meu lugar. Decidi que precisava sair. Liguei pra firma colorida, e covinhas escorregadio fez o que se esperava. Escorregou. Too late, e coisa e tal.
[pausa dramática]
Segui adiante com o plano de demissão. Lembrei da oficina de geniozinhos, liguei pra dona, deixei um recado semi histérico, perguntando se dava tempo de voltar atrás. E dava. Ao todo, foi 1h45 desempregada.
\o/
Então eu agora estou onde eu devia estar há coisa de duas semanas atrás. Na fabriquinha de gênios, que deverá me ensinar super-poderes, e me colocar em projetos legais, com meninas coloridas assim como eu. Se teve algo que eu aprendi com essa história, sabe como é, lição de vida, whatever, é a nunca mais escutar meu pai pras minhas decisões profissionais. Porque essa história de palavra empenhada é bullshit, e nem seria nada de mais eu ter dado pra trás antes.
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No mais, preciso dizer. São Paulo fez de mim a whole new person. Tenho até dor de cotovelo, vejam só. Eu, que costumava nem ter coração.
4 comentários:
Atta girl!!!
Uau....de quase desempregada a garota disputadíssima...está vendo como há males que vem para o bem?
Boa sorte na Agência colorida...(aliás acho esses apedlidinho muito fofos!).
Beijinhos
Delma
Passos grandes em uma semana!
Novas e boas histórias sobre A Oficina em breve num blog perto de você! \o/
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