Uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer, naquele junho (quase) maldito, foi me desapegar da firma colorida. Eu criei um “modo sobrevivência”, que me permitiu sorrir, e conversar, e ser gentil, e não ficar me lamentando porque tudo estava no fim. Foi o meu modo sobrevivência ativado que me permitiu sair sorrindo, de lá, no ultimo dia. No dia seguinte à minha saída, eu resolvi topar uma proposta que já havia sido feita um tempinho antes, pra trabalhar numa agencia super legal, também colorida. Eu disse aquele sim e parei de procurar outras coisas.
Hoje de tarde, o gerente de covinhas me chamou no MSN. O projeto do demo fez outra vítima, e uma das meninas coloridas da equipe pediu pra sair. Era a minha vaga, ali, aberta. E o convite pra voltar.
Primeiro eu gargalhei, depois tive uma crise de choro, depois fiquei apática. Convoquei meus queridos no MSN, pra perguntar o que devia fazer. Eu podia voltar. Era só topar. Mas a resposta não me veio fácil. Foi tão difícil sair de lá, que eu não consigo nem explicar. Foi, possivelmente, uma das coisas mais difíceis que eu já tive de fazer. E eu saí, e consegui manter a cabeça no lugar, e ver o que mais tinha pra ser visto. E eu começo amanhã de manhã nessa agência que também é perto de casa, que também é colorida, e que também tem gente que parece muito legal. Gente que vai me dar trabalho pra conquistar, e eu nem sei se já reuni forças pra isso de novo. Mas estou animada, e é isso que conta.
E então, quando a firma colorida me chamou pra voltar, e me ofereceu aquilo que eu mais quis durante os últimos 4 meses, eu disse não. Eu coloquei numa planilha SWOT, daquelas que eu fiz tanto no mba, os prós, contras, oportunidades e ameaças. E a agência ganhou. Racionalmente, a decisão foi tomada. Os meus motivos pra voltar pra firma colorida seriam todos errados. Eu voltaria pelas pessoas, pelos queridos que estão lá, agora, trabalhando. Pelo chocolate quente, pela alegria que eu sentia ao dizer onde trabalhava. E isso tudo, em breve, pode ser que eu tenha na agência. Pessoas, queridos. O desconhecido tem suas vantagens. Cabe qualquer coisa, qualquer possibilidade.
E, agora de tardinha, fui eu quem chamou o gerente de covinhas. Pra agradecer e pra dizer que eu ia experimentar um pouquinho o mundo fora da firma. E ia aprender umas coisinhas diferentes e, quem sabe, mais pra frente, voltar, feliz e sorridente. Ele reafirmou que as portas estão abertas, e todas aquelas coisas que é bom ouvir, sempre sempre. Eu ainda estou sofrida por ter dito não, mas eu fiz o que tinha de fazer. Não cabe ser passional nas minhas decisões de trabalho. Não foi pra isso que eu vim pra São Paulo.
Hoje de tarde, o gerente de covinhas me chamou no MSN. O projeto do demo fez outra vítima, e uma das meninas coloridas da equipe pediu pra sair. Era a minha vaga, ali, aberta. E o convite pra voltar.
Primeiro eu gargalhei, depois tive uma crise de choro, depois fiquei apática. Convoquei meus queridos no MSN, pra perguntar o que devia fazer. Eu podia voltar. Era só topar. Mas a resposta não me veio fácil. Foi tão difícil sair de lá, que eu não consigo nem explicar. Foi, possivelmente, uma das coisas mais difíceis que eu já tive de fazer. E eu saí, e consegui manter a cabeça no lugar, e ver o que mais tinha pra ser visto. E eu começo amanhã de manhã nessa agência que também é perto de casa, que também é colorida, e que também tem gente que parece muito legal. Gente que vai me dar trabalho pra conquistar, e eu nem sei se já reuni forças pra isso de novo. Mas estou animada, e é isso que conta.
E então, quando a firma colorida me chamou pra voltar, e me ofereceu aquilo que eu mais quis durante os últimos 4 meses, eu disse não. Eu coloquei numa planilha SWOT, daquelas que eu fiz tanto no mba, os prós, contras, oportunidades e ameaças. E a agência ganhou. Racionalmente, a decisão foi tomada. Os meus motivos pra voltar pra firma colorida seriam todos errados. Eu voltaria pelas pessoas, pelos queridos que estão lá, agora, trabalhando. Pelo chocolate quente, pela alegria que eu sentia ao dizer onde trabalhava. E isso tudo, em breve, pode ser que eu tenha na agência. Pessoas, queridos. O desconhecido tem suas vantagens. Cabe qualquer coisa, qualquer possibilidade.
E, agora de tardinha, fui eu quem chamou o gerente de covinhas. Pra agradecer e pra dizer que eu ia experimentar um pouquinho o mundo fora da firma. E ia aprender umas coisinhas diferentes e, quem sabe, mais pra frente, voltar, feliz e sorridente. Ele reafirmou que as portas estão abertas, e todas aquelas coisas que é bom ouvir, sempre sempre. Eu ainda estou sofrida por ter dito não, mas eu fiz o que tinha de fazer. Não cabe ser passional nas minhas decisões de trabalho. Não foi pra isso que eu vim pra São Paulo.
Um comentário:
Nossa, tô tão atrasada com meus feeds, que nem tava sabendo das novidades.
Mas fico mega feliz que esteja dando tudo certo.
=*
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