9 dias. estamos contando as horas, os minutos, os segundos pra que chegue o momento em que eu vou tirar férias. e eu vou dirigir todos aqueles quilometros no carro novo, e só vou parar quando estiver em casa. não a casa daqui. a casa de lá. onde eu vou passar uma vida batendo papo com meu pai, tentando praticar amizade com a calopsita, brigar com meus irmãos, sentir saudades do meu menino, fechar os olhos e descansar. e consertar os pés feios, e sentir dor. dor física, de cura. e quando a dor passar, quando o médico liberar, eu vou passar esmalte vermelho nos pés. só porque é bonito, e eu vou fazer fotos fofas, e comer arroz doce, e sentir mais saudades do meu menino, e esperar pelo final de semana, quando for a vez dele dirigir todos aqueles quilômetros só pra me ver.
antes um pouco de consertar os pés, eu vou ver duas das minhas pessoas favoritas na vida se casarem uma com a outra. acho que não tem diz mais esperado esse ano. desde que o ano começou, eu tenho pra mim que o dia mais feliz, mais incrível, que mais vai fazer sentido em 2011 vai ser esse.
e, quando esse dia acabar, quando os pés consertarem, eu vou descansar. primeiro o cansaço físico desses mais de dois anos sem férias. depois o cansaço mental. já faz um tempo que tem sido difícil. que eu absorvo tudo, tal qual esponja, e roo as unhas, e choro sentida. e respiro fundo, porque eu continuo achando o meu trabalho a coisa mais incrivel do mundo. eu continuo. mas é difícil lidar com as pessoas, com o peso, com a distância, com as pequenas indelicadezas (e grandes grosserias). não sou talhada pra isso. vou amuando, encolhendo, minguando. estou minguada. contando as horas, respirando fundo, me escondendo em casa, cobertor e namorado, torcendo pra que a segunda feira não chegue nunca. torcendo pra isso passar, logo, pro tempo correr, e ser logo o dia 9 de junho, quando eu vou tirar férias, do trabalho, das pessoas, dessa que eu me torno quando o mundo pesa nas costas. e ganhar perspectiva, e olhar tudo de longe, e parar de me importar tanto.
depois disso tudo, quando já for julho, quando eu estiver curada, dos pés e da alma, eu volto.
antes um pouco de consertar os pés, eu vou ver duas das minhas pessoas favoritas na vida se casarem uma com a outra. acho que não tem diz mais esperado esse ano. desde que o ano começou, eu tenho pra mim que o dia mais feliz, mais incrível, que mais vai fazer sentido em 2011 vai ser esse.
e, quando esse dia acabar, quando os pés consertarem, eu vou descansar. primeiro o cansaço físico desses mais de dois anos sem férias. depois o cansaço mental. já faz um tempo que tem sido difícil. que eu absorvo tudo, tal qual esponja, e roo as unhas, e choro sentida. e respiro fundo, porque eu continuo achando o meu trabalho a coisa mais incrivel do mundo. eu continuo. mas é difícil lidar com as pessoas, com o peso, com a distância, com as pequenas indelicadezas (e grandes grosserias). não sou talhada pra isso. vou amuando, encolhendo, minguando. estou minguada. contando as horas, respirando fundo, me escondendo em casa, cobertor e namorado, torcendo pra que a segunda feira não chegue nunca. torcendo pra isso passar, logo, pro tempo correr, e ser logo o dia 9 de junho, quando eu vou tirar férias, do trabalho, das pessoas, dessa que eu me torno quando o mundo pesa nas costas. e ganhar perspectiva, e olhar tudo de longe, e parar de me importar tanto.
depois disso tudo, quando já for julho, quando eu estiver curada, dos pés e da alma, eu volto.
3 comentários:
Sincronicidade chegou aí e parou. Que medo, tava pensando-sentindo algo muito parecido. Só muda o pé, porque o esquerdo tava dolorido e agora parece muito bem, obrigado. Tamo junto, Ç.
Quero visita. :/
Você escreve maravilhosamente bem, consegue transmitir o que você sente com palavras. Queria ser assim também. Faz um tempo que acompanho o seu blog, achei por acaso e adoro ele desde então. Ele e você =D. Só mais uma desconhecida.
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