A verdade é que eu ando um pouco cansada. Eu venho juntando todos os restos de desilusão dos últimos tempos, suspiro longa e profundamente, aprendo a não me importar e a vida segue.
Porque, no final das contas, nem existia nada mesmo. Existia essa Pollyanna que eu odeio mais que tudo, mas que eu sou, nāo tem jeito, aprendendo que nem sempre as coisas são como ela enxerga. E que o erro é dela, e de mais ninguém. Por enfiar na cara os malditos óculos com lente cor de rosa e achar que quem está por perto está realmente por perto.
Porque toda as vezes que ela tentou entender os motivos de as coisas terem virado o que efetivamente viraram, o que ela recebeu foram respostas desencontradas e sem sentido. E quando ela lamentou o rumo das coisas, o que ela recebeu foi que as coisas estavam melhores como estavam, assim, daquele jeito.
Talvez estejam mesmo.
Aprendendo a não me importar, voltou a preguiça imensa das pessoas, dos assuntos, a fuga dos encontros, um lance blasée triste que não vê sentido nas coisas. E que ainda faz perguntas, daquelas bem small talk, e fala do dia, e mostra empatia, e sorri de volta.
Mas é um sorriso vazio. Porque eu estou meio vazia.
Porque, no final das contas, nem existia nada mesmo. Existia essa Pollyanna que eu odeio mais que tudo, mas que eu sou, nāo tem jeito, aprendendo que nem sempre as coisas são como ela enxerga. E que o erro é dela, e de mais ninguém. Por enfiar na cara os malditos óculos com lente cor de rosa e achar que quem está por perto está realmente por perto.
Porque toda as vezes que ela tentou entender os motivos de as coisas terem virado o que efetivamente viraram, o que ela recebeu foram respostas desencontradas e sem sentido. E quando ela lamentou o rumo das coisas, o que ela recebeu foi que as coisas estavam melhores como estavam, assim, daquele jeito.
Talvez estejam mesmo.
Aprendendo a não me importar, voltou a preguiça imensa das pessoas, dos assuntos, a fuga dos encontros, um lance blasée triste que não vê sentido nas coisas. E que ainda faz perguntas, daquelas bem small talk, e fala do dia, e mostra empatia, e sorri de volta.
Mas é um sorriso vazio. Porque eu estou meio vazia.
3 comentários:
Que coisa, mocinha!
O bom é que a gente sempre se refaz. Quase sempre. E torço por vc.
Bjos
www.confissoesaesmo.com
Estou me sentindo como você, é triste pq isso é bem solitário! =/
Força...
Me lembra a "work laugh" do Chandler. Essa aí a gente acaba tendo que manter, o que não pode é se obrigar a sorrir pra qualquer um qualquer hora, melhor mesmo evitar gente secundária nessas horas, o máximo possível. Concentre as férias só em quem importa, que faz uma diferença danada. Pra mim fez. De volta à rotina, começa uma depuração humana. Férias são um troço que dá uma coragem e disposição inimagináveis pra reboot. Você se reinventa ou se refaz como era quando era um pouco melhor. Carga total nesse sentido, é o conselho do Z pra Ç.
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