eu ainda levanto a cabeça sobressaltada, por cima das baias, e procuro por eles, sentados em seus lugares. antes esse movimento era pra completar com o olhar algum comentário feito no msn, ou se comunicar sobre algo acontecendo.
houve um momento em que bastava um olhar. não sei direito quando ele acabou, mas eu senti de um jeito bem forte o afastamento. a falta de convites pra jantar, pra almoçar, praquelas coisinhas que a gente sempre fazia, juntos.
fiquei mal, tentei conversar, fiquei emburrada, me afastei, me aproximei de novo, fingi que nada estava acontecendo, tentei não parecer abalada, não me chatear, lidar com isso de forma adulta. tentei de tudo. o olhar sobressaltado buscando os queridos em seus lugares deu lugar a um sentimento ruim, de abandono. as cadeiras vazias, todos juntos na cozinha, ou indo comer algo no meio da tarde, ou saindo pra jantar. a diferença era que, agora, eu não estava mais ali.
nada houve. eu não fiz nada para merecer o afastamento. me debati com isso durante algum tempo, procurando razões, ressentida. olha eu passando por isso de novo. num segundo, tudo mudou. conversas em tom mais baixo, eu sempre de fora. dá-lhe terapia. dá-lhe lágrima escorrendo por detrás do monitor. coisa da minha cabeça, eu escutei. não há nada acontecendo.
mas havia.
e eu tenho cá milhares de teorias, todas explicando de um jeito pobre e raso aquilo que não tem explicação.
fiquei mal, tentei conversar, fiquei emburrada, me afastei, me aproximei de novo, fingi que nada estava acontecendo, tentei não parecer abalada, não me chatear, lidar com isso de forma adulta. tentei de tudo. o olhar sobressaltado buscando os queridos em seus lugares deu lugar a um sentimento ruim, de abandono. as cadeiras vazias, todos juntos na cozinha, ou indo comer algo no meio da tarde, ou saindo pra jantar. a diferença era que, agora, eu não estava mais ali.
nada houve. eu não fiz nada para merecer o afastamento. me debati com isso durante algum tempo, procurando razões, ressentida. olha eu passando por isso de novo. num segundo, tudo mudou. conversas em tom mais baixo, eu sempre de fora. dá-lhe terapia. dá-lhe lágrima escorrendo por detrás do monitor. coisa da minha cabeça, eu escutei. não há nada acontecendo.
mas havia.
e eu tenho cá milhares de teorias, todas explicando de um jeito pobre e raso aquilo que não tem explicação.
vão continuar sendo apenas teorias.
3 comentários:
Não acredito que fazem isso com vc... :(
Ah, meu terceiro período. E como é bom não sentir saudade da faculdade.
*abraço*
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