Check.
Quer saber? Não foi nada de mais. Não foi legal. Ele não foi legal. Eu sabia que ele não era. Eu sabia. Velma avisou. A minha convivência com ele, ainda que esporádica, avisou. Tudo avisou. Eu sabia.
Eu estava curiosa. Porque tinha aquele lance de ele ser bem incrivelzinho quando a gente se encontrava. E era uma coisa mais de química, mesmo. A gente não tinha grandes conversas, assuntos. Não havia. Eu sou capaz de me apaixonar em dois tempos por um cara com quem seja fácil conversar, que seja espirituoso, que me faça rir. Ele nunca me fez rir. Quer dizer. Ele rendeu boas gargalhadas nas minhas longas conversas com velma querida, as duas concordando que tipinho mais babaca ele era. Com ele, eu nunca ri.
Quer saber? Não foi nada de mais. Não foi legal. Ele não foi legal. Eu sabia que ele não era. Eu sabia. Velma avisou. A minha convivência com ele, ainda que esporádica, avisou. Tudo avisou. Eu sabia.
Eu estava curiosa. Porque tinha aquele lance de ele ser bem incrivelzinho quando a gente se encontrava. E era uma coisa mais de química, mesmo. A gente não tinha grandes conversas, assuntos. Não havia. Eu sou capaz de me apaixonar em dois tempos por um cara com quem seja fácil conversar, que seja espirituoso, que me faça rir. Ele nunca me fez rir. Quer dizer. Ele rendeu boas gargalhadas nas minhas longas conversas com velma querida, as duas concordando que tipinho mais babaca ele era. Com ele, eu nunca ri.
Mas era isso. Eu estava curiosa. Criei uma certa expectativa, não nego. Eu imaginei que passar a noite com ele seria ALGO. Por causa do piercing, por causa das mãos todas, por causa do algum senso de intimidade que acaba se criando quando você fica com a mesma pessoa muitas vezes.
E não foi legal.
Sim, ele foi escroto. Ficou malcriado, respondão, antes do que eu imaginava. Eu olhei pra ele, vazio, vazio, passive-agressive, enquanto ele tentava se fazer de vítima insinuando que eu estava brincando com ele - vejam só - e perguntei.
Mas já?
Ele não entendeu. Bobagem minha tentar uma conversa que exijisse um pouco mais de raciocínio por parte do menino vazio. Eu fui embora. E pensei que tudo isso foi mesmo uma grande bobagem.
Não me arrependi. Nem um pouco. Eu queria saber, eu caminhei com as minhas próprias pernas até a casa dele. Eu experimentei. Valeu por isso. Agora eu sei. O que eu já sabia, mesmo.
Pensei na Velma, e na sorte que ela teve de ser abandonada enquanto dormia.
De resto, ainda pensando em Velminha, eu acho que finalmente entendi o que ela queria dizer quando falava sobre ele não ser legal. O menino de olhos azuis deixa uma sensação ruim quando vai embora. Ou quando a gente vai embora, anyway. Fica isso. Essa coisa ruim.
De perda de tempo.
3 comentários:
Nem sempre se perde, muitas vezes ganhamos experiencia! E vemos que essas pessoas não valem a pena e que não iremos gastar nosso tempo uma outra vez!
nhá, essas perdas de tempo da vida acabam deixando uns pedacinhos de mágoa que às vezes a gente nem percebe de onde vem...
frustrante. mas a gente corre o risco, né?
Postar um comentário