quarta-feira, 3 de junho de 2009

mais do mesmo

A maior tarefa de todas está sendo parecer blasé. Tem gente que, estando feliz ou triste, você não nota, ninguém percebe. Calma, relaxada, puta, a cara é a mesma. Well. Not me. Se eu estou feliz, eu rio sozinha, tenho os cantos da boca levemente inclinados para cima. Se eu estou triste, não dá pra não notar. Eu abaixo o olhar e fico muda. Eu nunca fico muda, a menos que algo esteja errado. Eu falo pra caralho, eu me meto em conversas paralelas. Menos quando estou aborrecida.

Eu estou aborrecida. Encolhi, fiquei séria. Suspiros longos, menos paciência com a garota de meio metro super ultra feliz e falante que aparece na minha mesa de tempos em tempos pra resolver pendências do projeto. Juro que torço o pescoço dela uma hora dessas. A verdade é que eu preciso começar a parar de mimimi. E voltar a ser quem eu era. Porque essa garota monossilábica e com cara de cachorro abandonado não é nada legal, nada engraçada, e esse tipo de comportamento ainda conta. Se eu quiser voltar para a firrma colorida eventualmente - e eu quero, sabemos disso - eu preciso que a minha passagem por lá seja flawless.
Eu preciso que todos só tenham lembranças boas de mim.

Então, preciso aprender a sofrer com um sorriso nos lábios. Tal qual uma diva.

Nenhum comentário: