sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

2009: Filmes até agora =]

Pra quem foi uma completa negação no ilustre ano de 2008, vendo quase nada de indicados ao Oscar, quase nada de filmes no cinema, quase nada de filmes na TV e nem mesmo em torrents.

Sabe-se lá o que houve. Minha alma foi roubada, eu perdi o jeito. Porém, contudo, entretanto, esse ano eu prometi que seria diferente. Não porque deva ser assim, mas porque cinema sempre foi das coisas que eu mais gostei na vida. E não seria justo comigo abandonar algo que eu gosto tanto.

Daí, tava listando, aqui, tudo o que vi esse ano. Alguns poucos eu falei sobre aqui no blog, outros eu nem tenho muito a dizer. Alguns merecem brilhos e comentários.
vi porque meu antigo chefe citava pra caramba, sempre acompanhado de uma risada descontrolada e uma arrogância peculiar. a premissa é interessante, mas achei o filme uma grande porcaria. só valeu por reafirmar a minha teoria de que crocs são sapatos (?) de gente idiota.


Pineapple express
não gosto do james franco #prontofalei. seja lá o que esse rapaz desperta nas mulheres do mundo, sou imune ao seu charme (?). mas achei ele bem bom nesse filme, principalmente quando ele gritava fuck the police. seth rogen, amo, amo, amo. desde sempre. mesmo nível de fofura do michael cera. dei boas gargalhadas. =]


All about eve
falei sobre ele bem aqui. bette davis é ídola, desde então. eu, que só sabia dela por fama. shame on me. entrou na lista de atores que eu quero ver todos os trabalhos. diva.


Mamma mia
fico chocada de ver como gente boa tipo a meryl streep se presta a um papel desses. tive vergonha alheia várias vezes, nas cenas de cantoria, principalmente, mas nas de dança também. e olha que eu adoro abba.


Bride wars
filme bobo. bobo, bobo, bobo. fiquei horas tentando lembrar de onde eu conhecia o noivo da anne hathaway. ele era o irmão da amy em everwood. e o irmão da kate hudson era o jake de one tree hill. acho ele uma graça. ver televisão demais faz isso com as pessoas. estraga, dizem. talvez eu concorde. em parte.


Dan in real life
eu adoro o steve carrel, e já adianto que nunca assisti the office. gosto dele por causa de pequena miss sunshine. e agora, um pouco mais, por causa desse filme.


Speak
filme com a kirsten stewart, a bella de crepúsculo, sobre uma garota que é estuprada e não consegue falar a respeito. achei bem bom. o professor dela é o steve zahn, que eu adoro, e que anda super sumido ultimamente. ele fez reality bites, um filme que eu adoro.


The curious case of Benjamin button
canastrão. já falei disso aqui. não caí no papo de livro de autoajuda, não. mas é bonito de se ver, e coisa e tal. ainda bem que não levou o oscar, era capaz de eu criar antipatia eterna.


Happy go Lucky
li aqui sobre esse filme, baixei e assisti. devo dizer que a protagonista me deu nos nervos. mas acho que era bem essa a intenção do autor. muita alegria de viver é coisa que eu não tolero.


Rachel getting married
muito, muito bom. tem toda uma aura de filme feito em casa, uma câmera que treme, e enfoca como se fosse alguém, na casa, na festa. fiquei chocada com a debra winger, que eu não via há séculos em filmes. ela tá linda, ainda. adoro quem envelhece com dignidade. sem botox, sem essas coisas que incham a boca.


Revolutionary Road
super achei que merecia indicação ao oscar. adoro kate winslet, adoro demais. fiquei absolutamente agoniada quando o filme acabou. achei dos melhores que vi ultimamente.


The reader
kate winslet, all over again. no fim, até escorreu uma lagrimazinha tímida. histórias que abordam o holocausto, de alguma forma, mexem comigo. por causa do velhinho sobrevivente de auschwitz que deu uma palestra pra minha turma quando eu ainda estava no segundo grau. foi uma das coisas que mais me impactaram, até hoje, ouvir aquele velhinho contar sua vida. desde então, não tem jeito, sou sempre afetada.


Reign over me
tenho muito implicância com o adam sandler. não tem jeito. mesmo ele tendo de ser sério, meio desequilibrado nesse filme, continuo tendo horror a ele. gosto do don cheadle, by the way. e da liv tyler.


Shortbus
velma foi quem melhor definiu. esse é um filme de putaria que é MUITO BOM. sério, caí de amores pelos personagens, pelas crises, pela solidão deles. a trilha sonora tá em looping no meu itunes. tem músicas ótimas demais ali.


Coraline
primeiro filme 3d que eu assisto na minha vida. achei genial. e sim, eu me achei parecida fisicamente com a coraline. já tinha ouvido isso de uns dois ou três amigos diferentes. e concordei. ah, a mãe da coraline também parece a minha. principalmente quando fica má. brincadeira.


Slumdog millionaire
caí de amores por jamal malik e suas histórias. a cena dele mergulhado na fossa de cocô me causou nojo e gargalhadas. o ator é uma graça, os molequinhos dão vontade de botar no colo, e olha que eu nem sou child friendly. Mas eu juro que ficava esperando tudo dar errado. mesmo na ultima cena, quando tudo já se resolveu e ele está indo ao encontro da latika na estação de trem,, a cada vez que ele descia pra atravessar os trilhos, eu via um trem chegando e passando por cima dele. ainda bem que era sé eu e o meu pessimismo. no fim, dá tudo certo, it's written, a vida é bela. dos meus favoritos. dei até uns gritinhos quando levou o oscar.

Frost/Nixon
bom filme, sobre assuntos que geralmente não me interessam. correndo o risco de soar alienada, e tals. ainda bem que eu resolvi assistir, porque me surpreendeu. ah, e tinha a vicky, de vicky cristina barcelona, aquele filme do almodóvar woody allen.
Milk
eu adoro o gus van sant, desde que ele fez to die for. adoro elephant, adoro good will hunting. mais um pra minha lista. adorei milk, mas talvez tenha sido mais mérito da história do que do diretor. acho que qualquer diretor faria um bom filme, com um material desses na mão. ah, james franco, once again. gostei dele no filme. mas, quando acabou, voltei a não gostar, passou o efeito. emile hirsh, ao contrário, nunca tinha visto nada dele. e achei ele bom pra caramba.


Doubt
meryl streep. primeiro filme dela que eu vi na vida foi kramer x kramer. o filme é ótimo, o phillip seymour hoffman é sempre genial. sempre. super acho que ela deveria ter encarnado a miranda priestly de devil wears prada na hora que a kate winslet malcriada disse aquele suck it up, lá do palco, em pleno discurso de agradecimento. feito aquele olhar meio de lado e aquela boca torta em desaprovação.
vi ontem. marisa tomei é marisa tomei. eu sempre fico com a sensação de que ela não é devidamente aproveitada em filmes. e aí se presta a papéis menores, e acaba chamando a atenção mesmo assim. não o suficiente pra ser trazida de volta ao primeiro time. o filme é de luta, dã. gostei das cenas em que o randy tenta se reaproximar da filha, aquela freak que namora o marylin manson.

Um comentário:

Ilma Borges disse...

tipassim. Rachel getting married, morro por causa do negão. Vocalista do tv on the radio, minha banda preferida coisa e tal. pega ele. pegava.

e shortbus é muito bom.