nunca tinha ouvido nada de sean lennon, até que li a história do segundo disco dele. gosto de falar disco, dá um ar antiguinho, cheio de charme. bem, vou resumir, ele tinha essa namorada, amor da vida dele, e tinha também o melhor amigo, daqueles de anos. fez um disco, parou, seguiu a vida. e o amigo e a namorada dele se envolveram, e ele perdeu os dois amores, de uma vez só. amigo é amor, já falei. acaba sendo. daí, no meio desse sofrimento todo que ele deve ter passado, ainda sem conseguir processar os acontecimentos, o amigo morreu, num acidente.
e agora?
sean processou toda a história, toda a dor, toda a perda, toda a impotência diante de algo que não poderia ser resolvido jamais, jamais, fazendo música. sete anos depois do primeiro disco, ele lançou friendly fire, um disco lindo lindo, triste, sofrido, que fala de amor. de perda. de como a vida acontece e deixa a gente sem rumo. e de como isso é bonito, ainda assim.
friendly fire.
tem dor, tem raiva, tem tristeza, decepção, tem amor, dor de coração, abandono. tem alguma resignação. tem vida, sabe?
só fui escutar esse disco outro dia, e não consigo parar. sean confirma a minha teoria de que as grandes obras são sangradas, coração fatiado, espremido, exposto.
é bonito demais.
2 comentários:
vc ae ouvindo sean lennon e eu revendo dawson's creek hahaha
Música linda. Ouvi com um apertinho no coração, me lembrou um acontecimento recente. Realmente as melhores obras são aquelas feitas com o coração partido. Triste. E bonito.
Beijo!
http://belatriz.info/
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