terça-feira, 1 de março de 2011

“Ma petite Amélie, vous n’avez pas des os en verre. Vous pouvez vous cogner à la vraie vie. Si vous laissez passer cette chance, alors avec le temps, c’est votre coeur qui va devenir aussi sec et cassant que mon squelette. Alors, allez-y, nom d’un chien!”  “Minha pequena Amélie, você não tem os ossos de vidro. Você pode bater na vida real. Se você deixar passar essa oportunidade, então ao longo do tempo seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto o meu esqueleto. Então, vá em frente, caramba!"

Essa foi possivelmente a coisa mais bonita que alguém me disse essa semana. Julinha, conhecedora profunda dos labirintos em que eu me perco, prevendo mais um escorregão, lança mão de Amélie Poulain e me acalma.

Eu sou a pessoa mais medrosa do mundo. Ninguém é mais medroso que eu.

Julinha sabe das coisas.