Eu preciso falar Gossip Girl. Foi assim. O garoto me disse para baixar, porque era da mesma criadora de Sex and The City, etc. E eu confio no garoto, e gostava bastante de Carrie e companhia. E baixei. Série estranha, com gente esquisita. Todo mundo eu conhecia de algum lugar, mas não sabia de onde. Daí, imdb, óbvio. E eu descobri várias coisas. Primeiro que todos os atores são novinhos, apesar de aparentarem, no mínimo, uns dez anos a mais. A protagonista é a jogadora de futebol de “Quatro Amigas e um Jeans Viajante”, e o protagonista fazia The Bedford Diaries. Eu não via The Bedford Diaries. Eu via Milo Ventimiglia em The Bedford Diaries. Ponto. Mas aí tinha esse garoto, que tinha um cabelo bem mais rebelde, com uns cachos inadmissíveis, e ficava pegando as menininhas e gravando depoimentos em vídeo. E em Gossip Girl ele teve o bom senso de raspar a cabeça.
A série é basicamente sobre meninos ricos de Manhattan, os Upper East Siders da saudação inicial. Rola uma gravaçãozinha em off com uma voz de personagem desconhecida, a tal Gossip Girl do título. Ela atualiza todo mundo na escola sobre as últimas fofocas através dos telefones celulares de última geração. E termina cada notícia com “You know you love me. I’m Gossip Girl”. Ninguém sabe que é a tal garota fofoqueira e tão bem informada. Eu sei. Li no imdb. É a Veronica Mars. Pronto, contei.
Daí que tem duas melhores amigas. Ou ex-melhores amigas. Serena e Blair. A Serena, até onde eu entendi, é a mocinha. A Blair é a antagonista. Elas eram melhores amigas, mas aí a Serena dormiu com o namorado de anos da Blair e – cheia de remorso – saiu da cidade sem nem se despedir. E então o primeiro episódio começa com ela voltando, aparentemente por causa de um segredo. Ela volta, eu conto de novo, porque o irmão dela tentou suicídio cortando os pulsos, e agora está numa clínica de repouso de alto luxo. A mãe dela era a 4ª mulher do Michael de Melrose, ex puta, que agora é apenas uma ricaça morando num hotel enquanto a 14ª reforma no apartamento da família não fica pronta. Serena volta e começa o conflito.
Daí vem o festival de clichês. A Serena conhece o garoto pobre da escola e meio que se interessa. Ele já era apaixonado há séculos. Ele é filho de um músico/artista que é dono de uma galeria, tem uma irmã de 13 anos que quer fazer parte da turma e que daria uma unha pra ficar amiguinha da Blair. Moram numa espécie de Loft atolado de livros e móveis (sacou a parte intelectual?) e a casa tem umas paredes esquisitas, que se movem e descem do teto. A mãe acaba de abandonar a família e – pasmem – rola algum conflito do passado entre o pai do moleque pobre e a mãe rica da Serena. Ok.
A série é basicamente sobre meninos ricos de Manhattan, os Upper East Siders da saudação inicial. Rola uma gravaçãozinha em off com uma voz de personagem desconhecida, a tal Gossip Girl do título. Ela atualiza todo mundo na escola sobre as últimas fofocas através dos telefones celulares de última geração. E termina cada notícia com “You know you love me. I’m Gossip Girl”. Ninguém sabe que é a tal garota fofoqueira e tão bem informada. Eu sei. Li no imdb. É a Veronica Mars. Pronto, contei.
Daí que tem duas melhores amigas. Ou ex-melhores amigas. Serena e Blair. A Serena, até onde eu entendi, é a mocinha. A Blair é a antagonista. Elas eram melhores amigas, mas aí a Serena dormiu com o namorado de anos da Blair e – cheia de remorso – saiu da cidade sem nem se despedir. E então o primeiro episódio começa com ela voltando, aparentemente por causa de um segredo. Ela volta, eu conto de novo, porque o irmão dela tentou suicídio cortando os pulsos, e agora está numa clínica de repouso de alto luxo. A mãe dela era a 4ª mulher do Michael de Melrose, ex puta, que agora é apenas uma ricaça morando num hotel enquanto a 14ª reforma no apartamento da família não fica pronta. Serena volta e começa o conflito.
Daí vem o festival de clichês. A Serena conhece o garoto pobre da escola e meio que se interessa. Ele já era apaixonado há séculos. Ele é filho de um músico/artista que é dono de uma galeria, tem uma irmã de 13 anos que quer fazer parte da turma e que daria uma unha pra ficar amiguinha da Blair. Moram numa espécie de Loft atolado de livros e móveis (sacou a parte intelectual?) e a casa tem umas paredes esquisitas, que se movem e descem do teto. A mãe acaba de abandonar a família e – pasmem – rola algum conflito do passado entre o pai do moleque pobre e a mãe rica da Serena. Ok.
Blair. A Blair é filha de uma estilista mega famosa. Aparentemente todo mundo acha a Serena incrível, e a Blair tem que viver meio que à sombra da ex melhor amiga. A Blair é bem mais bonita, mas é meio que um híbrido entre várias atrizes bonitinhas. O tipo de pessoa absurdamente bonita e magra, mas se você olhar bem para a cara dela, vai perceber que tem algo absurdamente errado. Ela é amiga de um outro riquinho de 17 anos, que mora num hotel e costuma ter duas ou mais camareiras seminuas em sua cama, enquanto o melhor amigo – o tal que chifrou a Blair com a Serena – dorme no sofá a apenas alguns metros. Esse riquinho é mau caráter e tenta agarrar a Serena quando ela está bêbada. E ela bebe pra caramba. Ele usa uma echarpe e diz que essa é a sua marca registrada. Me lembrou o Pierce, o riquinho de Turma da Pesada, um desenho que eu via há séculos atrás. Aliás, a série parece muito o desenho, com a vilã morena e a mocinha loura.
O que mais me intriga em Gossip Girl é a definição de bom e ruim. Serena é a boazinha, fato. Blair é a vilã. Mas foi a Serena que roubou o namorado da amiga e depois nem se despediu quando resolveu ir embora. A Blair ficou sozinha, traída pela melhor amiga e pelo namorado, sendo constantemente comparada com a Serena por todo mundo, inclusive pela mãe. E a Blair é vilã porque resolve tratar a Serena mal quando ela finalmente volta. Eu acho que a Serena merece. Pronto, falei.
Gossip Girl é o mais puro clichê. Tem características de Beverly Hills 90210, Turma da Pesada, Melrose Place, The OC e tudo o que a gente pensa que está cansado de ver por aí. Mas não está.
O que mais me intriga em Gossip Girl é a definição de bom e ruim. Serena é a boazinha, fato. Blair é a vilã. Mas foi a Serena que roubou o namorado da amiga e depois nem se despediu quando resolveu ir embora. A Blair ficou sozinha, traída pela melhor amiga e pelo namorado, sendo constantemente comparada com a Serena por todo mundo, inclusive pela mãe. E a Blair é vilã porque resolve tratar a Serena mal quando ela finalmente volta. Eu acho que a Serena merece. Pronto, falei.
Gossip Girl é o mais puro clichê. Tem características de Beverly Hills 90210, Turma da Pesada, Melrose Place, The OC e tudo o que a gente pensa que está cansado de ver por aí. Mas não está.
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