Eu sou uma pessoa boa. De coração puro. E foi com a boa intenção de ajudar um amigo, que eu liguei pra ele e me ofereci para levá-lo lá naquele shopping de bacana, cidade jardim whatever, pra pegar a câmera na assistência técnica.
Peguei o carro, peguei o GPS, onde obviamente nem me dei ao trabalho de verificar o endereço. Eu tinha ido lá com outro amigo, no sábado, não iria errar o caminho. Sou ninja.
Acontece que eu não sou ninja. Peguei a entrada errada, hora de rush, todos os carros de São Paulo na rua, bem ali, na marginal. E eu dei a volta, peguei a ponte de novo, e errei o caminho de novo. Liguei o GPS. E ele não sabia achar o caminho. Um GPS. Qual é a razão de ser de um GPS?
E, de repente, nos vimos perdidos no Morumbi. Várias ladeiras e nada de eu voltar pra marginal, pra tentar, ainda, entrar na porcaria do shopping. Quando finalmente voltamos pra marginal, continuávamos seguindo no sentido oposto, rumo ao fim do mundo. Eu estava vendo a hora em que eu ia ver uma plaquinha dizendo "Você está deixando São Paulo. Volte sempre".
Peguei o carro, peguei o GPS, onde obviamente nem me dei ao trabalho de verificar o endereço. Eu tinha ido lá com outro amigo, no sábado, não iria errar o caminho. Sou ninja.
Acontece que eu não sou ninja. Peguei a entrada errada, hora de rush, todos os carros de São Paulo na rua, bem ali, na marginal. E eu dei a volta, peguei a ponte de novo, e errei o caminho de novo. Liguei o GPS. E ele não sabia achar o caminho. Um GPS. Qual é a razão de ser de um GPS?
E, de repente, nos vimos perdidos no Morumbi. Várias ladeiras e nada de eu voltar pra marginal, pra tentar, ainda, entrar na porcaria do shopping. Quando finalmente voltamos pra marginal, continuávamos seguindo no sentido oposto, rumo ao fim do mundo. Eu estava vendo a hora em que eu ia ver uma plaquinha dizendo "Você está deixando São Paulo. Volte sempre".
Falhei miseravelmente. Três horas. Three fucking hours. No trânsito. Na chuva. Eu super culpada, pedindo mil desculpas por arruinar a única folga que o pobrezinho teve na semana. O ipod mudo, sem coragem sequer de tocar uma musica feliz, que me acalmasse. Quase chorei. Quase gritei. Quase liguei pro meu pai. Quase morri. Só não quase cheguei no shopping.
Falhei miseravelmente, né? Fiz a volta, a muito custo consegui pedir ajuda e voltar para a marginal, sentido correto. E voltamos pra casa. Ele, sem câmera e sem resto de dia pra aproveitar a folga. Eu, sem a menor moral.
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