Desde que eu aterrissei em são Paulo, me vi cercada por vegetarianos. Sério, um monte deles. Muito para a minha surpresa, eles não eram hare krishnas, nem budistas, e nem dessas pessoas estranhas que falam devagar e parecem estar viajando a maior parte do tempo. São legais, se vestem com roupas coloridas, falam rápido e gostam de boa música. Apenas não comem carne. Uns comem peixe, e nada no mundo me faz entender a lógica que faz um peixe não merecer a clemência que a vaca recebe, mas, anyway. O grande lance é que quando você conhece e fica amiga de vegetarianos, você acaba fazendo programas de vegetarianos. A essa altura, já conheço vários restaurantezinhos, alguns muito excelentes, seriamente concorrentes à lista de favoritos, que só servem comidinhas animal friendly.
Então, né? Eu, carnívora inveterada, tenho me alimentado com alguma freqüência com grãos, legumes, soja e outras paradinhas integrais. Essa dieta rica me levou a uma séria crise de abstinência de carne. Saí prum restaurante argentino com outros amigos, pedi um bifão, mas não passou, ainda. Fico querendo mais carne. Daí, vindo pra cidade siderúrgica passar o fim de ano, meu pai me pergunta o que eu quero na ceia. Todo ano ele faz uma farofa de miúdos divina. Esse ano, porém, resolvi inovar. Disse que queria uma farofa de corações de galinha. Porque acho que, psicologicamente, ver tantos corações de galinha espalhados no meu prato, talvez aplaque a minhasede de sangue fome por carne.
Hoje, chegando do supermercado, vi o pacote. Quilos e mais quilos de coração de galinha, do jeito que eu pedi. Todos para essa farofa que eu inventei e ele comprou a idéia, e vai fazer amanhã. Mal me contenho de tanta alegria.
E antes que algum vegetariano venha me atacar. Eu gosto de carne. Acredito que a beleza da vida está na liberdade. Na minha modesta opinião, uma vaca de sucesso termina no meu prato, mal passada. Essa vaca cumpriu seu destino, o de me alimentar e me fazer feliz. Eu gosto de grãos e respeito quem só come isso, mas esse lance de ser vegetariana não é pra mim. E eu não sou uma pessoa pior por isso.
Então, né? Eu, carnívora inveterada, tenho me alimentado com alguma freqüência com grãos, legumes, soja e outras paradinhas integrais. Essa dieta rica me levou a uma séria crise de abstinência de carne. Saí prum restaurante argentino com outros amigos, pedi um bifão, mas não passou, ainda. Fico querendo mais carne. Daí, vindo pra cidade siderúrgica passar o fim de ano, meu pai me pergunta o que eu quero na ceia. Todo ano ele faz uma farofa de miúdos divina. Esse ano, porém, resolvi inovar. Disse que queria uma farofa de corações de galinha. Porque acho que, psicologicamente, ver tantos corações de galinha espalhados no meu prato, talvez aplaque a minha
Hoje, chegando do supermercado, vi o pacote. Quilos e mais quilos de coração de galinha, do jeito que eu pedi. Todos para essa farofa que eu inventei e ele comprou a idéia, e vai fazer amanhã. Mal me contenho de tanta alegria.
E antes que algum vegetariano venha me atacar. Eu gosto de carne. Acredito que a beleza da vida está na liberdade. Na minha modesta opinião, uma vaca de sucesso termina no meu prato, mal passada. Essa vaca cumpriu seu destino, o de me alimentar e me fazer feliz. Eu gosto de grãos e respeito quem só come isso, mas esse lance de ser vegetariana não é pra mim. E eu não sou uma pessoa pior por isso.
Um comentário:
Na liberdade de tirar a liberdade dos outros?
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