É um cheiro de tinta. Não tinta normal. Lembra quando a gente era criança, e brincava de tintas, fazendo desenhos para levar pra casa e presentear a mãe? Era uma tinta líquida, de cheiro forte, um cheiro muito específico. Ela secava rápido, e a tia da escola colocava o papel, assim, num varalzinho, preso com pregadores coloridos tipo os de roupa. E então o desenho secava e a gente levava pra casa. Me lembro de 4 cores, apenas. Vermelho vivo, verde escuro, azul e amarelão. Eu, criança, misturava todas, fazia um borrão que ficava marrom, quase preto. Feio. Ali eu enxergava casas, cachorros, a família toda. O céu, aviões, flores e árvores.
É essa tinta, nenhuma outra. Não é guache, embora lembre, de leve. Era mais forte o cheiro, e mais abundante. Cheiro de tinta de jardim de infância, sabe qual?
Eu senti esse cheiro há meses atrás, em casa, sozinha. No Rio, ainda. Um cheiro de escolinha, teletransporte imediato. Não tinha de onde vir, janelas fechadas, mas estava ali, super forte, entrando pelo meu nariz e preenchendo cada ambiente. Passou, esqueci.
Agora, de novo. Tarde da noite, no meu quarto, a mesma tinta, o mesmo cheiro.
É essa tinta, nenhuma outra. Não é guache, embora lembre, de leve. Era mais forte o cheiro, e mais abundante. Cheiro de tinta de jardim de infância, sabe qual?
Eu senti esse cheiro há meses atrás, em casa, sozinha. No Rio, ainda. Um cheiro de escolinha, teletransporte imediato. Não tinha de onde vir, janelas fechadas, mas estava ali, super forte, entrando pelo meu nariz e preenchendo cada ambiente. Passou, esqueci.
Agora, de novo. Tarde da noite, no meu quarto, a mesma tinta, o mesmo cheiro.
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