Gossip Girl é, hoje, em sua segunda temporada, by far, das melhores coisas que apareceram nos últimos tempos.
As histórias são bobas? Sim, algumas. Mas nem todas. Todos ali têm segredos, todos ali tem traços maldosos na personalidade, não tem um personagem que tenha sido apenas bonzinho em todos os episódios. Eles são cruéis, e vingativos, humanos. Nenhuma história é rasa, nada é colocado ali por acaso, os episódios sempre terminam de forma surpreendente, deixando ganchos para os próximos e me deixando absolutamente louca esperando o próximo download. As roupas, meodeos, adoro. Os figurinos da Blair, Jenny e Vanessa. Não dá pra ser indiferente.
E aí tem Chuck Bass. Que quem lê isso aqui, ainda que remotamente, sabe que eu amo. Primeiro porque o ator é uma graça, com olhinhos rasgados que eu não acho iguais por aí. Segundo, porque sempre existe um ar meio anos 20 em torno dele, uma coisa meio gangster, meio sombria. Terceiro, golpe fatal, ele faz um garoto sofrido, que se esconde no sarcasmo e na crueldade. São dele as maiores cenas, as melhores histórias, os diálogos mais impactantes. Eu gosto de gente amargurada. Coloque alguém amargurado numa série, e ele será o meu favorito. E aí tem a Blair, né? Blair Waldorf tentando ser aristocrata, mas se despedaçando em joguinhos com Chuck. Ela sempre perde. Ele gosta dela, ela gosta dele, mas eles são Chuck e Blair, devem permanecer separados. E, separados, ficam mais juntos do que qualquer outro casalzinho que se veja por aí. A ligação entre os dois é óbvia, mesmo quando eles estão se agredindo, ou se ignorando. Ele tem rompantes de extrema delicadeza, mascarados com hostilidade. Blair diz que o ama. Ele diz. Too bad for you. Porque ele não consegue dizer, esse peso ele não suporta. Mas é sempre pra ela que ele corre. É sempre ela que ampara Chuck. A única mão estendida que ele aceita é a dela. Mesmo que não admita, e fuja de novo logo depois. E é aí que vemos que, de fútil, Blair não tem nada. Ela se desespera, e corre atrás dele. Ela sabe que é a única pessoa com quem ele pode contar. E não se acovarda, assume seu papel, e não desiste mesmo depois que ele a agride, humilha, machuca. Ela persiste. E ele amolece. E se entrega um pouquinho, e fica tão óbvio que ele a ama. Pra logo depois começar tudo de novo. Chuck e Blair têm, hoje, lugares fixos na minha lista de casais preferidos de séries.
Um comentário:
tentei gostar, viu. baixei os dois primeiros epsódios e achei uma bela MERDA. amigos me disseram que realmente a segunda temporada é melhor, mas olha, paciência zero de ver trocentas horas até chegar na hora que fica bom.
p.s: mas chuck é gostoso.
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