Entrei numas de que eu não deveria ir no show da Alanis. Primeiro, porque não havia viv’alma que quisesse me acompanhar. E eu gosto de ir a shows acompanhada, ainda que passe quase duas horas em transe, sem nem me importar muito onde estarão as pessoas que foram comigo. Depois, porque eu não escutei NADA do cd novo dela. Fui deixando pra depois, pra depois, larguei pra lá, aí, já viu, né? Peguei o não-motivo falta de dinheiro sobrando, pra juntar aos outros, mas verdade seja dita. Se eu quisesse ir MESMO, eu disponibilizaria o montante. Daí fiquei de mimimi, deixando pra ver isso depois, pra decidir isso depois. E li, no UOL, que os ingressos de São Paulo esgotaram. Deu dorzinha no coração, mas uma parte mais racional do meu cérebro mandou engolir o choro, e me disse que eu não ia morrer se não estivesse lá. Quase me convenci. Daí li que ela chegou, cantou com os índios, nadou com os golfinhos, e fiquei pensando: “Que prega. Ainda bem que eu passei dessa fase, e posso guardar na memória somente os bons tempos, em que Alanis era cool.” Agora ela é uma louca que vai cantar com os golfinhos e nadar com os índios, sei lá qual era a ordem. E dá, no UOL, que o show dela não empolgou, que ela mal interagiu com o público e o show foi apenas correto. E eu achei meio bom, pra ficar ainda menos culpada. Podia ter parado por aí, ter lido alguma coisa sobre bbb aquecimento global. Mas não. Cliquei no link. Porque, né? Eu não aprendo.
E fiquei sabendo que ela abre o show com The Couch. Morri. E continua com Uninvited, Thank U, All I Really Want e Not The Doctor. Head over Feet, Sympathetic Character, Perfect, You Oughta Know. Hand in My Pocket, Everything, So Pure, You Learn, Ironic. Tem uma ou outra música que eu não conheço perdida no meio dessas, que eu gosto. Morri oito milhões de vezes.
+_+
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