Daí fui ver Maysa, né?
Uma coisa me deixou deveras intrigada. Numa cena, bem no início, quando mostra a cantora meio decadente, dizendo que cantou numa churrascaria, o pai dela diz:
(parágrafo, travessão) Filha, grave um disco...
Maysa responde.
(parágrafo, travessão, all over again) Papai, eu não sou como um computador, que pode ser programado, cante isso, cante aquilo.
+_+
Maysa morreu em 1977, segundo minha querida Wikipédia. Há 30 anos. 30 fucking years.
Sim, já tinha computador. Em algum laboratório ultra secreto dos estados unidos, uma máquina que pesava toneladas estava sendo desenvolvida. O ancestral do PC. Computador não era parte da vida das pessoas, e não poderia simplesmente ser utilizado numa conversa corriqueira, entre pai e filha. Naquela época, será que Maysa sabia que computadores podiam ser programados? Será que alguém sabia disso, ao ponto de usar esta informação como referência? Será que alguém sabia o que era um computador?
Nem vídeo cassete programava naquela época. Nem vídeo cassete. Lembram do vídeo cassete? Então. Ele não programava. Porque ele também não estava zanzando pelos lares brasileiros.
(aliás, comofas? video cassete, videocassete, video-cassete? zerei, desprogramei total.)
Por essas e por outras, decreto que não gostei. Deveria ter assistido Pantanal, que tá nos momentos finais. A ironia é que Pantanal também foi dirigida pelo Jayminho. Antes de ele contratar ex mulher, mulher, cunhado e dois filhos pra trabalharem com ele.
Morri.
3 comentários:
maysa por maisa soh mais a do SBT, meu petit!
cara, eu odiei essa porra!
não suporto essa aristocracia hipócrita brasileira, ainda mais na época da ditadura.
Maysa tinha um um puta talento sim, era uma ótima cantora, mas deu pra todo mundo e abriu as pernas pra ditadura e que se foda os outros.
Enfim, eu escuto, mas não sou fã. Ah, ela canta maravilhosamente bem em francês.
Beijos
hahahahhahahahahhahahaha
morri.
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