Já faz um tempo, mas a minha mãe disse que eu não tenho o hábito de ler. Não mais. Logo eu, que fui criança habituée da biblioteca da escola, que li tudo o que passou pela minhas mãos durante anos a fio. Eu também tinha o hábito de comer frutas, mas de alguma forma, perdi. Deve ser porque eu cresci, porque eu aprendi a fazer compras e que era mais fácil ir logo ali mais adiante comprar comida processada e coisinhas ricas em açúcar. Pois eu lia muito, o tempo todo. Quando a conclusão materna me tomou por assalto, obviamente que eu ri, né? COMO EU NÃO LEIO? Eu leio sim, muito, o tempo todo. No computador, na internet, todos os blogs do mundo. Quando a revista época faz lá a sua listinha de blogs que merecem ser lidos, eu já conheço quase tudo. Já li, já analisei, tenho até opinião formada, veja só. Isso não é ler? Então eu vinha praguejando o seqüestro do meu querido exemplar de “About a Boy”. Porque queria reler. E chegou uma hora que cansei de pedir, de jogar indiretas, de tomar livros como prisioneiros e tentar, assim, uma troca de reféns. E eu fui ali na Fnac e comprei outro. E disse para a garota que ela podia ficar com o meu, assim, presente. Mas que lesse, que aquilo encostado na estante era pecado por demais.
E o meu novo exemplar descansa, agora, na minha estante. Não reli, ainda. Nesse meio tempo, conversa de bar (sim, agora eu mantenho conversas de bar), um amigo me disse que eu precisava ler outro livro. Tirou uma cópia, dessas compradas em sebos, da mochila, e me deu. De presente. Fiquei sensibilizada. Ele pediu que eu lesse, que o livro era maravilhoso, era uma espécie de guia para a vida dele, e que tinha certeza de que eu iria adorar. Peguei o livro, guardei eu, na bolsa quadriculada, e trouxe pra casa. Folheei, parece bom. Tipo de livro que eu leio numa tarde, fácil, fácil. Li o epílogo, a orelha, a contracapa. Umas folhas outras, que ainda não começam propriamente a história. Deixei na cabeceira e, oh, esqueci. Porque voltei pra internet, organizando feeds, lendo meus blogs queridos e amados. Tenho descoberto uns blogs tão bons. Mas tão bons, que eu nem te falo. Quer dizer, óbvio que falo, tudo linkado aqui do lado direito. Daí fico lendo, gosto, folheio, vou pros arquivos. E nada do livro. Nem do que eu ganhei de presente, e nem do que eu comprei de novo, pra mim mesma.
Então, fazendo as contas, são dois livros, um não relido e um não lido. Com relação às frutas, tenho observado a roomate, triatleta super disciplinada. Come maçãs all the time. Eu já fui de comer maçãs assim, aos montes. Agora as minhas ficam na geladeira, ela acaba com as dela, e come as minhas, pra que elas não estraguem. Fomos à feira e compramos frutas. Melancia, abacaxi. Coisas que eu gosto, sabe? Picamos estão prontas para o consumo, basta pegar e comer, lá na geladeira. E eu nem. Só lembro das coisas quando ela aparece, assim, na minha frente, comendo e dizendo que está super doce. E aí eu digo que daqui a pouco vou pegar um pouco. E esqueço. Então, talvez, eu não seja mais uma pessoa que come frutas e lê livros.
E o meu novo exemplar descansa, agora, na minha estante. Não reli, ainda. Nesse meio tempo, conversa de bar (sim, agora eu mantenho conversas de bar), um amigo me disse que eu precisava ler outro livro. Tirou uma cópia, dessas compradas em sebos, da mochila, e me deu. De presente. Fiquei sensibilizada. Ele pediu que eu lesse, que o livro era maravilhoso, era uma espécie de guia para a vida dele, e que tinha certeza de que eu iria adorar. Peguei o livro, guardei eu, na bolsa quadriculada, e trouxe pra casa. Folheei, parece bom. Tipo de livro que eu leio numa tarde, fácil, fácil. Li o epílogo, a orelha, a contracapa. Umas folhas outras, que ainda não começam propriamente a história. Deixei na cabeceira e, oh, esqueci. Porque voltei pra internet, organizando feeds, lendo meus blogs queridos e amados. Tenho descoberto uns blogs tão bons. Mas tão bons, que eu nem te falo. Quer dizer, óbvio que falo, tudo linkado aqui do lado direito. Daí fico lendo, gosto, folheio, vou pros arquivos. E nada do livro. Nem do que eu ganhei de presente, e nem do que eu comprei de novo, pra mim mesma.
Então, fazendo as contas, são dois livros, um não relido e um não lido. Com relação às frutas, tenho observado a roomate, triatleta super disciplinada. Come maçãs all the time. Eu já fui de comer maçãs assim, aos montes. Agora as minhas ficam na geladeira, ela acaba com as dela, e come as minhas, pra que elas não estraguem. Fomos à feira e compramos frutas. Melancia, abacaxi. Coisas que eu gosto, sabe? Picamos estão prontas para o consumo, basta pegar e comer, lá na geladeira. E eu nem. Só lembro das coisas quando ela aparece, assim, na minha frente, comendo e dizendo que está super doce. E aí eu digo que daqui a pouco vou pegar um pouco. E esqueço. Então, talvez, eu não seja mais uma pessoa que come frutas e lê livros.
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